O sector financeiro não pára.
Depois das novelas das OPAS, das guerras de accionistas, dos empréstimos perdoados, vem o negócio da fusão.
O capital faz o seu caminho: o regresso dos monopólios.
Palavras duras e fora de tempo?
Pode ser. Chamemos-lhe concentração que é mais modernaço.
Entretanto já se sabe quem vai pagar: os portugueses em geral e os pequenos e médios empresários que vão ver os lucros do sector bancário continuar a crescer por força do garrote das comissões, subida dos juros, etc..A vida cada vez mais dificil, os sectores produtivos a definharem...
Lucros Bancários que já se sabe nem sequer são em proveito do país mas do capital financeiro internacional que já domina a nossa banca.
A riqueza nacional é um conceito bem diferente de riqueza dos portugueses e das suas micro e pequenas empresas.
É o mercado a funcionar, diz o ministro das finanças.
Chama-se desregulação e capitulação do poder político ao poder económico.
É o regresso descarado ao 24 de Abril.
Chama-se violação da Constituição que ainda obriga o poder económico a estar subordinado ao poder político.
Chamem-lhe o que quiserem: Mas lá que estão a fundir o país....
Portugal é mais que um negociozinho dos Belmiros, Berardos, Jardins Gonçalves, Salgados e Companhia Lda.
Defendermo-nos desta gente, que vende a nossa terra, é um dever patriótico!
Tenho dito!
2 canhotices:
Amigo e camarada.
Isto é...um fartar vilanagem, no tempo da era "Marcelista" eu escrevi esta quadra,sobre os figurões da época
Melos, Quinas, Vinhas, Britos
Marcelos e Perdigões
Óh senhor dos aflitos
Livrai-nos destes ladrões
Zé Manel, tú acabas com um "tenho dito" eu digo ...a luta não pode parar A LUTA CONTINUA.
José Manangão
Eles rastejam perante o capital e sentem-se satisfeitos. Eles já rasgaram a Constituição e fazem da Economia de mercado, leia-se ditadura do Capital, a sua bíblia. Eles são broncos mas brilhantes como lacaios.
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