CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

29.8.06

EM FESTA

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CHICO BUARQUE
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim*

Primeira versão - Letra original,vetada pela censura; gravação editada apenas em Portugal, em 1975
(Em 1980, O mar não foi tanto que a voz de Chico Buarque não chegasse à Ajuda, vibrando comovidamente com a multidão que o acompanhou... )

29.8.06

AVANTE! - 30 ANOS DEPOIS

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Álvaro Cunhal em 1976 na 1ª FESTA DO AVANTE na FIL. Portugal nunca vira uma festa assim
(Foto original CANHOTICES)

Coro dos Mineiros de Aljustrel em 1976 na 1ª Festa...
(Foto original CANHOTICES)

28.8.06

FOTOS COMÉRCIO TRADICIONAL EM PORTUGAL

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MONSARAZ (AGOSTO 2006 - CANHOTICES)

28.8.06

ÍNDIGO

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Chegou à blogoesfera o ÍNDIGO da ainda jovem artista plástica torrejana GRAÇA MARTINS!
Saudamos a sua chegada! Mesmo sem nos conhecermos, sabemos que dali podemos contar com bons posts!
(permitam-me esta inconfidência: Graça Martins além de ser uma promissora artista e de simultaneamente ter uma actividade cívica é filha de EMÍDIO MARTINS, católico progressista, fundador da CGTP-INTERSINDICAL)
http://indigo-gm.blogspot.com/

27.8.06

RESPONSABILIDADE POLÍTICA

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Tem sido para aí uma barulheira por causa de Carlos Sousa e da posição da concelhia da CDU de Setúbal. Todos querem cavalgar esta onda, tipo: "agora é que é, finalmente temos por onde atacar os comunas!!"

Do Bloco ao PSD, do CDS ao PS , com passagem pela Renovação Comunista (?) tem sido um fartar vilanagem!!!

O insuspeito constitucionalista VITAL MOREIRA no blog CAUSA NOSSA ( http://causanossa.blogspot.com/ )

tem nesta questão uma postura lúcida que com a devida vénia transcrevemos:

"Responsabilidade política
Não acompanho o generalizado criticismo da saída do presidente da câmara municipal de Setúbal, a "pedido" (melhor se diria por imposição) do partido por que foi eleito, o PCP. Num sistema de democracia de partidos, como o nosso, em que os cargos electivos são providos por via partidária (mesmo no caso das autarquais locais, onde os partidos não gozam do monopólio de candidatura, as hipótesses de eleição à margem dos partidos são muito reduzidas), não só é natural, como até é desejável, que os partidos mantenham um escrutínio sobre o exercício do mandato dos seus eleitos e possam mesmo retirar-lhes o apoio e instá-los à demissão, caso vejam motivo para isso, desde as que razões sejam transparentes (o que não foi o caso) e desde que se mantenha, em última instância, a liberdade individual do titular do mandato (o que se verifica no caso, mesmo se os autarcas do PCP acatam sem protesto as decisões do partido). Num sistema democrático em que os protagonistas são os partidos, a responsabilidade política dos titulares de cargos políticos providos por candidatura partidária começa por ser uma responsabilidade individual perante os próprios partidos -- e ainda bem, ressalvados os princípios da trasparência e da dignidade dos visados.Afinal, o mau desempenho do cargo reflecte-se também, e sobretudo, sobre o respectivo partido e sobre as hipóteses de manutenção das posições políticas conquistadas. No caso concreto, por exemplo, o PCP pode ter dados que o levassem a temer que o inquérito aos caso das aposentações compulsivas fictícias na CMS pudesse levar à perda de mandato do presidente, com os inerentes custos políticos para o partido (foi pena, porém, que não tenha deixado transparecer essas razões).É claro que se pode defender que, dada a dimensão cada vez mais personalizada que assumem as eleições para as câmaras municipais, em que a figura dos candidatos tem um papel decisivo na escolha dos eleitores, não deveria ser possível ter um novo presidente sem novas eleições. Mas isso é outra questão. "
[Publicado por vital moreira]
25.8.06

27.8.06

BETOS

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Manuel Monteiro engrossou a voz e disse que é preciso criar uma Direita sem betos.

Este amigo é que não é beto de certeza!!!!

(e isto é verdade, não é publicidade)

26.8.06

No próximo fim-de-semana...

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...Em cada esquina um amigo, em cada rosto igualdade!

26.8.06

FOTOS COMÉRCIO TRADICIONAL EM PORTUGAL

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BRAGA - AGOSTO 2005 (FOTO: CANHOTICES)

24.8.06

ARLINDO

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23.8.06

Miradouro na Miguel de Arnide (Torres Novas)

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A vista do miradouro ( agosto 2006 - canhotices)
o desleixo no miradouro (agosto 2006 - canhotices)

Desleixo no Largo Humberto Delgado/Rossio (agosto 2006-canhotices)

23.8.06

DIGNIDADE

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Dignidade,
do autarca
da coligação.
Mesmo que haja quem se preocupe (?!) com a possível perda de uma Câmara Municipal pela CDU!
Dignidade!
...E Nobreza!

21.8.06

miradouro

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Confessamos uma distracção na questão do miradouro da Rua Miguel de Arnide. Até porque os anúncios de venda em hasta pública foram divulgados na comunicação social local. Já para não falar das notícias sobre a adjudicação da venda em hasta pública, com o único voto contra da CDU e do vereador Tomé. Só com a retoma deste assunto por um jornal regional tomámos a devida dimensão do problema.
Relembremos…

1º - Para quem como nós viveu no nº 71 da Rua Miguel Arnide de 1973 a 1998 esta coisa do miradouro tem barbas…
2º - Toda a vida ouvimos falar de um miradouro público a construir naquele local.
3º - Eu e os meus vizinhos todos…
4º - Aquele bocado de terra abandonada, mas de onde se tem uma vista privilegiada sobre a Cidade, estava ocupado no inicio dos anos 90 por umas capoeiras e barracões, apesar do espaço ser público…
5º - Logo no primeiro mandato de António Rodrigues, as capoeiras foram retiradas, e a Câmara Municipal nessa época, arranjou o gradeamento e limpou o terreno.
6º - Nessa altura a Câmara assumiu com pompa e circunstância que arranjara finalmente o MIRADOURO, uma antiga aspiração para aquele local. (Mas ninguém consulta os jornais da época?)

Agora, depois de ter deixado aquele lugar num ermo descuidado(!) a Câmara vai vender aquela parcela de terreno, privatizando um espaço público, que apesar do desleixo é de rara beleza. Mais um…(enfim...)
O que é estranho é ver o vereador Pedro Ferreira afirmar ao Mirante: “Em lado nenhum está documentado que o terreno se destinava a um miradouro, embora se ouça falar nisso há muitos anos”
Com todo o respeito pessoal que o vice-presidente me merece há que sublinhar o seguinte: a)Sempre se falou que ali se construiria o miradouro, b) esta mesma maioria inaugurou (!) o miradouro ( se ateimarem juro que vou eu aos “almondas” de 1993 a 1997) e agora para realizar uns euros para os cofres municipais renegam tudo? Até as suas próprias obras?
Esta situação ainda é mais estranha , porque deixem-me passar esta inconfidência: o sr. vereador Pedro Ferreira tem as suas origens na Rua Miguel de Arnide e o próprio Presidente cresceu lá perto, na Cruz do Negro…O miradouro é um assunto que ignoram?
Mas confusões por ali, pelo Rossio já são habituais. Com o Rossio em obras para fazer não sei o quê( a torre do milénio?) há não sei quantos anos faltava que se destruísse mais um espaço público de Torres Novas.
Ainda há tempo: Não deixemos! Está nas nossas mãos!!!!

O miradouro público é um sonho antigo! Que se arranje o espaço, que se concessione uma esplanada, comece por ali uma vida nova para o Rossio.Aí aplaudiremos...
Mas que aquele espaço seja dos Torrejanos!!!

21.8.06

REGRESSO

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11.8.06

Canhotices num cantinho, por aí...

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Então até para a semana!!!

10.8.06

FESTA É FESTA!!!!

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Festa é festa!
As colectividades têm os subsídios em atraso!
As Juntas recebem as verbas da Câmara com atraso - e isso é normal!!!
O saneamento no concelho é tão básico que nem chega à Atouguia.
A propaganda oficial fala de cultura e desporto e ambiente!
Os apaniguados falam de cultura, desporto e ambiente!
Milton veio e recebeu num só espectáculo mais de 40.000 Euros - oito mil contos!
O foguetório de vinte minutos queimou 2500 contos!!!!
A publicidade na TV e outdoors custou mais de 2000 contos!
Entretanto o dinheiro das 300 almas que pagaram Milton, é uma gota de água neste oceano!
Só o Milton e o Fogo valeram tanto como 6 meses de apoio todas as colectividades desportivas que movimentam a juventude de todo o concelho de Torres Novas!
FESTA É FESTA!
Venha de lá o próximo boletim municipal, com uma carrada de fotografias do Sr Presidente, em papel couchet a cores num total de 15000 exemplares - enfim, mais uns euritos...

10.8.06

FÉRIAS

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Em 2005 44% dos portugueses não passou férias! Mais de 17,5 % dos portugueses ficou em casa!
Apenas 38% dos portugueses passou férias fora de casa - menos 100 000 que em 2004. Este ano não será melhor! Veremos os números deste progresso social do governo socialista!!!
Pela Primeira vez na história da humanidade foi em França em 1936, há 70 anos, que os trabalhadores tiveram pela primeira vez direito a férias remuneradas. Foi-lhes atribuído 15 dias de férias pagas e a semana de 40 horas. Governava a FRENTE POPULAR liderada por LÉON BLUM (na foto acima).


Em Portugal só com o 25 de Abril, TODOS os trabalhadores conquistaram o direito a férias pagas! Este direito que hoje parece inalienável e património histórico dos trabalhadores é mais um direito que pode vir a ser ameaçado e retirado como outros já foram. Em nome da competitividade. Admiram-se?
Só lutando se mantêm as conquistas!

9.8.06

ainda

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8.8.06

Internacionalismo Progressista Solidário!

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Perante esta ameaça crescente contra a integridade de uma nacão, a paz e a segurança na América Latina e no mundo, os abaixoo assinados exigimos que o governo dos Estados Unidos respeite a soberanía de Cuba. Devemos impedir uma nova agressão.
José Saramago, Portugal; Wole Soyinka, Nigeria; Adolfo Pérez Esquivel, Argentina; Dario Fo, Italia; Desmond Tutu, Sudáfrica; Rigoberta Menchú, Guatemala; Nadine Gordimer, Sudáfrica; Zhores Alfiorov, Rusia; Noam Chomsky, EEUU; Oscar Niemeyer, Brasil; Harry Belafonte, EEUU; Mario Benedetti, Uruguay; Ignacio Ramonet, España-Francia; Danny Glover, EEUU; Samir Amin, Egipto; Alfonso Sastre, España; Francois Houtart, Bélgica; Eduardo Galeano, Uruguay; Juan Gelman, Argentina; Frei Betto, Brasil; Pablo González Casanova, México; Russell Banks, EEUU; Bernard Cassen, Francia; Ernesto Cardenal, Nicaragua; Angela Davis, EEUU; Ariel Dorfman, Chile; Tom Morello, EEUU; Walter Salles, Brasil; Manu Chao, Francia; Blanca Chancosa, Ecuador; Egberto Gismonti, Brasil; Andrés Gómez, Cuba; Alice Walker, EEUU; István Mészáros, Hungría; Fredric Jameson, EEUU; Pedro Casaldáliga, Brasil; Franz Hinkelammert, Alemania; Joao Pedro Stedile, Brasil; Jorge Enrique Adoum, Ecuador; Fernando Birri, Argentina; Leonardo Boff, Brasil; David Viñas, Argentina; Emilio Carballido, México; José Luiz del Roio, Italia; Hebe de Bonafini, Argentina; Thiago de Mello, Brasil; Eugenio Barba, Italia-Dinamarca; Amiri Baraka, EEUU; Pedro Rivera, Panamá; Amina Baraka, EEUU; Boaventura de Sousa Santos, Portugal; Armand Mattelart, Bélgica; William Blum, EEUU; Miguel Bonasso, Argentina; Chico Whitaker, Brasil; María Rojo, México; Idea Vilariño, Uruguay; Belén Gopegui, España; Diamela Eltit, Chile; Atilio Borón, Argentina; Luciana Castellina, Italia; Ramsey Clark, EEUU; Luis Britto García, Venezuela; Stephen Rivers, EEUU; Miguel D’Escoto, Nicaragua; Stella Calloni, Argentina; Emir Sader, Brasil; Daniel Viglietti, Uruguay; Lucius Walker, EEUU; Piero Gleijeses, Italia-EEUU; James D. Cockcroft, EEUU; Aníbal Quijano, Perú; Theotonio dos Santos, Brasil; Pablo Guayasamín, Ecuador; Leonard Weinglass, EEUU; Susu Pecoraro, Argentina; Francisco de Oliveira, Brasil; Graciela Duffau, Argentina; Fernando Rendón, Colombia; Luis Sepúlveda, Chile; Andy Spann, EEUU; Hildebrando Pérez Grande, Perú; Fernando Pino Solanas, Argentina; Santiago García, Colombia; Michael Löwy, Brasil; Juan Manuel Roca, Colombia; Pascual Serrano, España; León Rozitchner, Argentina; Jorge Rufinelli, Uruguay; Franca Rame, Italia; Alfredo Vera, Ecuador; Patricia Ariza, Colombia; Leslie Cagan, EEUU; Noé Jitrik, Argentina; Tununa Mercado, Argentina; Eric Nepomuceno, Brasil; James Petras, EEUU; Keith Ellis, Jamaica- Canadá; Tristán Bauer, Argentina; Ferreira Gullar, Brasil; Marco Martos, Perú; Lorgio Vaca, Bolivia; Eric Toussaint, Bélgica; Georges Labica, Francia; Octavio Getino, Argentina; Richard Levins, EEUU; Martin Almada, Paraguay; Elmar Alvater, Alemania; Roberto Montoya, Argentina; Víctor Heredia, Argentina; Víctor Víctor, R. Dominicana; Tomás Borge, Nicaragua; Eva Forest, España; Michele Mattelart, Francia; Leticia Spiller, Brasil; Javier Couso, España; Fernando Suárez, México; Salim Lamrani, Francia; Montserrat Ponsa, España; Jean Pascal Van Ypersele, Bélgica; Verenice Guayasamín, Ecuador; Marilia Guimarães, Brasil; Gioconda Belli, Nicaragua; Tarek Williams Saab, Venezuela; Isidora Aguirre, Chile; Suzy Castor, Haití; Claribel Alegría, El Salvador; Andrés Sorel, España; Ann Sparanese, EEUU; Denisse Stoklos, Brasil; Alessandra Riccio, Italia; Carlos Fernández Liria, España; Alex Cox, Reino Unido; Michel Collon, Bélgica; Danny Rivera, Puerto Rico; Tato Pavlovsky, Argentina; Román Chalbaud, Venezuela; James Early, EEUU; Jean Brigmont, Bélgica; Anthony Arnove, EEUU; Carlo Frabetti, Italia-España; Fernando Buttazoni, Uruguay; Fernando Morais, Brasil; Ramón Chao, España-Francia; Silvio Tendler, Brasil; Hanan Awwad, Palestina; Orlando Senna, Brasil; Saul Landau, EEUU; Francisco Jarauta, España; Adolfo Colombres, Argentina; Roberto Amaral, Brasil; Pilar del Río, España; Fernando Ainsa, Uruguay; Alcira Argumedo, Argentina; Carmen Bohorquez, Venezuela; Steve Williams, EEUU; Hernando Calvo Ospina, Colombia-Francia; Gilberto López y Rivas, México; Juan Carlos Camaño, Argentina; Michael Parenti, EEUU; Marta Palau, México; Italo Ordóñez, Ecuador; Gloria la Riva, EEUU; Francisco Villa, Chile; Gennaro Carotenuto, Italia; Edward Sanders, EEUU; Ersi Sotiropulos, Grecia; Constantino Bértolo, España; Manuel Cabieses, Chile; Jose A. De Frietas (Tunai), Brasil; Thelva Nava, México; Hugo Urquijo, Argentina; Isaura Navarro, España; Cecilia Conde, Brasil; Igor Jinkings, Brasil; Iosu Perales Arretxe, País Vasco; Issa Makhlouf, Líbano; Marcos Roitman, España; Héctor Díaz Polanco, R. Dominicana; Antonio Maira, España; Arturo Andrés Roig, Argentina; Roy Brown, Puerto Rico; Al Campbell, EEUU; Luisa Vicioso, R. Dominicana; Carlos Fazio, Uruguay; Luciano Vasapollo, Italia; John Beverley, EEUU; Carlos Varea, España; Víctor Flores Olea, México; Hassan El Ouazanni, Marruecos; Jitendra Sharma, India; José Mulligan, Nicaragua; Beto Almeida, Brasil; Juan Madrid, España; Sonja de Vries, EEUU; Red Ronnie, Italia; Juan Kalvellido, España; Miguel Urbano, Portugal; Nora de Izcue, Perú; Raúl Pérez Torres, Ecuador; Santiago Alba Rico, España; José Steinsleger, México; Setsuko Ono, Japón-EEUU; Susan Willis, EEUU; Vicente Romano, España; Néstor Kohan, Argentina; Pedro de Castro Amaral, Brasil; Angeles Maestro, España; Vicente Battista, Argentina; Stefania Mosca, Venezuela; Clifton Ross, EEUU; Zlatko Krasni, Serbia; Wim Dierckxsens, Costa Rica; Sérgio Saboya, Brasil; Claudio Katz, Argentina; Luciano Alzaga, Argentina; Corium Aharoniam, Uruguay; Donatella Mészáros, Italia; Carol Cross, EEUU; Raly Barrionuevo, Argentina; Kali Akuno, EEUU; Gloria Berrocal, España; Rodolfo Livingston, Argentina; Remy Herrera, Francia; Mano Melo, Brasil; Irene Amador, España; Paul Emile Dupret, Bélgica; Jaime Losada, España; Marcelo Resende, Brasil; Pablo Marcano García, Puerto Rico; Miguel Martín Ayllón, España; José C. Rovira, España; Alvaro Castillo Granada, Colombia, Natalia Toledo, México; Consuelo Sánchez, México; José Heleno Rotta, Brasil; Shirley Pate, EEUU; Gerardo Cerdas Vega, Costa Rica; Carlos Marés, Brasil; Clarisse Chiappini Casthilos, Brasil; Michael S. Smith, EEUU; José Luis Tagliaferro, Argentina-Italia; Claude Marks, EEUU; Iñaki Errazkin, España; Eduardo Ebendinger, Brasil; León Ferrari, Argentina; Guy Bajoit, Bélgica; Lia Sessy, Italia; Ricardo Antunes, Brasil; María Toledano, España; Robert Franck, Bélgica; Verena Graf, Suiza; Eva Björklund, Suecia; Raúl Vallejo, Ecuador; Eduardo Guimarães, Brasil; Aitana Alberti, Argentina-Cuba; Sara Rosemberg, Argentina; Beatriz Bissio, Brasil; Bert de Belder, Bélgica; Jaime Mejía Duque, Colombia; Jane Franklin, EEUU; Alicia Hermida, España; Ana Esther Ceceña, México; Angel Parra, Chile; Branca Eloysa P. Ferreira, Brasil; Dionne Brand, Canadá; Sergio J. Dos Santos França, Brasil; Lêdo Ivo, Brasil; Rosario Murillo, Nicaragua; José Antonio Barroso Toledo, España; Christine Fayart, Bélgica; Caique Botkay, Brasil; Angelica Malinarich-Dorfman, Chile; Manuel Fernández-Cuesta, España; Sidnei Liberal, Brasil; Carlos Takeshi, Brasil; Jean Pestiaux, Bélgica; Aderbal Ashogun, Brasil; Carlos Baron, Chile; Alejandro Moreano, Ecuador; Hans-Otto Dill, Alemania; Carmem Regina de Vargas, Brasil; Richard Becker, EEUU; David Lagmanovich, Argentina; Carmen Vargas, Brasil; Jean Philippe Peemans, Bélgica; Aderbal Moreira Costa, Brasil; Claudia Korol, Argentina; Teodoro Buarque de Hollanda, Brasil; Enrique Dacal, Argentina; Célia Ravero, Brasil; Nico Hirft, Bélgica; Andrea Duffour, Suiza; Ana Tendler, Brasil; Carolina Virguez, Colombia; Terezinha Lameira, Brasil; Juan Carlos Volnovich, Argentina; Clarissa Matheus, Brasil; Hugo Achugar, Uruguay; Michael Steven Smith, EEUU; Nicolas Bardos, Bélgica; Anisio Palhano P. Ferreira, Brasil; Vera Malaguiti, Brasil; Danielle Bleitrach, Francia; Rafael Spregelbud, Argentina; Augusto Boal, Brasil; Bob Stone, EEUU; Pierre Beaudet, Bélgica; Clarisse Mantuano, Brasil; Vivaldo Franco, Brasil; Claufe Rodrigues, Brasil; Alicia Jrapcko, EEUU; Waldir Leite, Brasil; Dácio Malta, Brasil; Anne Waldmann, EEUU; Danon Lacerda, Brasil; Betsy Bowman, EEUU; Denise Fraga, Brasil; Bryan Becker, EEUU; Echaterina Brasileiro, Brasil; Joy Harjo, EEUU; Jorge Fons, México; Emilio Mira y Lopez, Brasil; Fábio Basilone, Brasil; Mary Louise Pratt, EEUU; Andrés Linares, España; Geraldo Moreira, Brasil; Angeles Diez Rodríguez, España; Ana Lydia Vega, Puerto Rico; Susana Fiorito, Argentina; Joseph Mutti, EEUU; Haroldo Costa, Brasil; Margot Pepper, EEUU; Isadora Jinkings, Brasil; Carlos Tena, España; Andrés Ordoñez, México; Ivair Itagiba, Brasil; David Acera Rodríguez, España; Ivana Jinkings, Brasil; Eduardo Hernández Fernández, España; Jalusa Barcelos, Brasil; Iñaki Markiegi, España; Jaqueline da Silva, Brasil; Jorge Lopez Ave, España; Jesús Chediak, Brasil; Justo Carracedo, España; Jean Portante, Luxemburgo; José Vicente Tavares dos Santos, Brasil; José Braga, Brasil; Jussara Freire, Brasil; Miguel Riera Montesinos, España; Leila Jinkings, Brasil; Pepe Mejía, España; Luis Carlos Cseko, Brasil; Alain Ruscio, Francia; Mãe Beata de Yemoja, Brasil; Susana Vellegia, Argentina; Marcello Guimaraes, Brasil; Beatriz Stolowicz, México; Marcellus Machado, Brasil; Horacio Verzi, Uruguay; Elvira Concheiro, México; Mário Augusto Jakobskind, Brasil; Luciano Concheiro, México; Isabel-Clara Simó, España; Xavier Dalfó, España; Michele Victer, Brasil; Monique Lemaitre, México; Miwa Saboya, Brasil; Natalia Toledo, México; Nilo Batista, Brasil; Hane Haga, Noruega; Olny de Freitas, Brasil; Clemente Padín, Uruguay; Raymundo de Oliveira, Brasil; Hernán Rivera Letelier, Chile; Quintín Cabrera, Uruguay; Regina Libonati, Brasil; Douglas Bohórquez, Venezuela; Zezé Sack, Brasil; Catherine Murphy, EEUU; Maximilien Laroche, Haití; Hiber Conteris,Uruguay; Joao Ubaldo Ribeiro, Brasil; Marita Fornaro, Uruguay; Graciela Paraskevaidis, Uruguay; Rafael Aponte Ledée, Puerto Rico; Daisy Zamora, Nicaragua; Mauricio Kartun, Argentina; Cecilia Boal, Brasil; C. K. Otead, Nueva Zelanda; Chiranan Pritpeecha, Tailandia; Gerhard Falkner, Alemania; Quincy Troupe, EEUU; Neshe Yashin, Chipre; Koulsy Lamko, Chad; Nicole Cage Florentiny, Martinica ; Leslee Lee, Perú; Andrés Rivera, Argentina; Juan Cristóbal, Perú; Frèdèric Debuyst, Bélgica; Jean Claude Fritz, Francia; Gérard Fritz, Francia; Jacques Bidet, Bélgica; Milagros Rivera, Puerto Rico; Katalina Montero, EEUU; Luis Fernando Eyerbe, Argentina-Brasil; Daniel Veronese, Argentina; Pat Murphy, EEUU Kendell Hoppolyte, Santa Lucía; Breyten Breytenbach, Sudáfrica; Ingibjörg Haraldsdóttir, Islandia; Clara Algranati, Argentina; José Seoane, Argentina; David Franco Monthiel, España.

in VALE A PENA LUTAR

8.8.06

Patria o Muerte

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Admitamos por um momento, que na CUBA revolucionária de Fidel, se vive um sistema em que no mínimo a democracia, tal como a conhecemos, é um valor mínimo.
Suponhamos tal.
Acontece que a discussão nunca poderá ser posta neste campo.
Porque de facto o socialismo cubano tem algumas particularidades distintivas e que, não correspondem a um modelo que por exemplo se quisesse transpôr para Portugal.
Quando se ataca Cuba, ataca-se as forças progressistas que em todo o Mundo lutam por um Mundo mais justo e fraterno! ( e confesso que nas últimas presidenciais em Portugal vi Louçã jogar esse jogo, fazer essa triste figura, para se distinguir de Jerónimo)
Porque se ataca Cuba? Porque é que os balseros que fogem para MIAMI são gente diferente e mais respeitável que as centenas de árabes que aportam clandestinamente na Andaluzia, Todos os anos nessa porta de entrada na Europa?
Ataca-se Cuba, porque a sua proposta de Socialismo é um exemplo para o Mundo. Porque o Império teme.
É aqui que começa o cerne da questão.
Enquadre-se a Cuba Socialista, a pequena Ilha, no quadro envolvente da América Latina.
Fidel, Raúl e Che derrubaram a ditadura de Batista que transformara a Ilha no bordel dos EUA.
Fidel e companheiros tiveram que resistir num quadro em que a América Latina era o paraíso dos ditadores militares com o apoio dos EUA! ( de Videla a Pinochet)
Resistiram contra os mísseis americanos. Resistiram ao bloqueio.
Construíram um país que tem a melhor saúde, educação, habitação e alimentação na América Latina - onde grassa ainda hoje a fome e a miséria!
Tais indices de desenvolvimento, como a mortalidade infantil, estão ao nível dos países desenvolvidos - e que vivem sem boicotes!
É este o triunfo da Revolução Cubana. Fidel assusta, porque vai provando que o socialismo é possível. Mesmo que tal seja uma construção dificil, dura, com contradições e erros.
Sim, com erros também.
( Relembro uma conferência com o falecido actor Rogério Paulo em Torres Novas, no inicio dos anos 90, que estando muito próximo das posições de Cuba, também enumerou alguns erros de concepção na construção do Estado Socialista de Cuba - mas o socialismo tem a virtude de ser dialéctico e por isso se têm feito progressosde análise e de realização)
Hoje na América Latina, na Bolívia e na Venezuela, e de certa forma no Brasil (mesmo com as grandes hesitações de LULA), Cuba é um exemplo. Fidel é respeitado. Porque no plano das liberdades tem-se feito um enorme esforço - bem visivel- de evolução. Com todas as dificuldades.
( o próprio blog JARDIM DO ARRAIAL, direitista , reconhece o esforço feito ao nível da liberdade religiosa!)
Perante a força do Império, com ou sem Fidel, o socialismo vencerá. Porque hoje, Cuba está menos só! O patriotismo do Socialismo Cubano, tem hoje o apoio internacionalista dos progressistas de todo o MUNDO!
Patria o Muerte!
NO DEJAMOS DE PENSAR EN FIDEL: MESAGES PARAdigital@jrebelde.cip.cu

4.8.06

BACK TO BASICS

Publicada por zemanel |


A gente vê e não acredita.
Hoje no noticiário do almoço de uma estação de TV exibiu-se uma reportagem em que num dos aeroportos nacionais (penso que o do Porto) se faz uma recepção aos emigrantes que chegam para férias? E que se mostra ? Um país moderno? Um País que fez uma EXPO 98? Não...Dá-se uns acepipes - chouriço e pastelinhos de bacalhau- com uma menina vestindo um fato de minhota e um senhor de acordeon. Pelo meio uma fulana pimba vai cantando "UMA CASA PORTUGUESA", enquanto se prova um tintinho...
A gente vê e não acredita!
Estamos em 2006 ou em 1946 com António Ferro e o seu famigerado SNI?
Por favor...
Os funcionários judiciais não podem falar das condições de trabalho nos tribunais sem a devida ordem superior, o presidente do Sindicato da Polícia não pode assistir à formatura de novos colegas, 2 dirigentes do Comité Central do PCP foram identificados e sujeitos a Termo de Identidade e Residência por manifestação ilegal.
Por todo o lado há um cheirinho ao back to basics.
o Regresso ao Fado, as noivas de Santo António, a tourada. A bola
O medo. Sim, o medo do desemprego. Do vizinho. Da política.
A bandeirinha obrigatória na janela.
Faltava-nos esta nos aeroportos...
Deste site retirei alguns excertos de um texto interessante sobre António Ferro e a sua política de propaganda:http://acultura.no.sapo.pt/page8Matriz.html
Digam lá se este Portugal de hoje, está assim tão diferente...Basta ler os sinais...

"A "Política do Espírito"
António Ferro não estava sozinho quando defendia todo um ideário que expressava identidade da cultura portuguesa, naquilo que julgava ser a sua autenticidade. Desde finais dos anos trinta, que este ideário percorria toda a administração pública , sendo nos aos quarenta teorizado por muitos dos mais reputados intelectuais portugueses.
António Ferro, tal como Gobbels tinha uma percepção clara de como a cultura se poderia transformar num poderoso instrumento de poder ao serviço do Estado, nomeadamente na construção de uma retórica cultural onde os conflitos sociais são harmonizados em torno de grandes desígnios nacionais.Ao Povo Português é atribuida uma missão divina - propagar e defender os grandes valores da cristandade no mundo. O seu Império é apresentado como o exemplo da obra civilizacional do mundo ocidental. As suas aldeias, constituída por gente trabalhadora, pobre e feliz é apresentada como um exemplo às outras nações civilizadas, onde pululam grandes urbes industrializadas minadas pela desordem e imoralidade.
A política do Estado Novo, no seguimento da ditadura militar de 1926, assumiu como missão restaurar a "alma da pátria portuguesa" que os governos democrático-liberais haviam procurado destruir. A ordem pública, o miraculoso equilíbrio das contas públicas eram apresentados como exemplos de um país que voltou a reencontrar-se consigo próprio, aceitando o que herdou do seu passado glorioso, com o orgulho de quem aceita o que melhor pode aspirar, libertando-se de todos os seus desejos exteriores. Conformam-se os pobres com o que possuem, e os ricos com aquilo que Salazar lhes proporciona. As elites culturais com o estatuto de privilégio que lhes é proporcionado. A exaltação patriótica dos "valores nacionais" não se projectam no sentido de descobrir novos saberes ou técnicas, mas na auto-contemplação do ser português, como se nessa atitude se contivesse tudo o que de melhor se pode aspirar. A história de Portugal, como a concebe Salazar e a encena António Ferro, termina afinal na quietude contemplativa da sua própria trajectória, nos seus hábitos e costumes, tudo o que em suma, faz que sejamos o que já somos.(...)Nos dez primeiros anos, o SNP privilegiou três áreas: a propaganda do ideário do regime, o turismo como meio de difusão da imagem de um país feliz consigo próprio, e a cultura popular como instrumento integrador das camadas mais baixas da população.
Depois de 1944, o SNI, dotado de novos meios, para além da propaganda, começa a actuar no controlo e censura da informação veículada pela comunicação social e com a inspecção das actividades culturais. O Estado Novo sente-se cada vez mais isolado, e com uma ideário que não consegue gerar tão amplos consensos como os que no período anterior foi capaz de produzir. O turismo foi perdendo grande parte da sua função ideológica, para se transformar na promoção de mais um destino para férias a preços baratos. As preocupações económicas secundarizam as de natureza ideológica. A cultura popular acabou por ser enquadrada no âmbito da etnografia, em regra ao serviço também da promoção turística. O SNI que até aí privilegiara a população rural e o imaginário dirige-se agora para as camadas urbanas, nomeadamente as de maior rendimento e instrução. Só após a saída de António Ferro, em 1949, será possível dar corpo a esta nova orientação política.(...)"

4.8.06

Movimento Associativo Popular

Publicada por zemanel |


Teve sempre grande expressão no nosso concelho o movimento associativo popular. Foi através das colectividades de cultura recreio e desporto que a cultura foi deixando de ser um fenómeno das elites burguesas do inicio do século XX para atingir largas camadas da população.
Muitas das Associações, cuja origem e data de fundação é incerta, estiveram ao lado da associações de classe, sindicais nas lutas pela República e nas lutas pela democracia no Estado Novo. Ainda antes do 25 de Abril associações como o CINE CLUBE, CHORAL PHYDELLIUS, BANDA OPERÁRIA; CLUBE DE CAMPISMO estiveram no combate pela democracia cultural. Fundaram o 1º MIC - Movimento Inter colectividades. Muitas outras nasceram nos anos 70 do século XX na sequência da Revolução de Abril e nos movimentos de participação social então gerados em Torres Novas. As Comissões de Melhoramentos, Comissões de Moradores, Sindicatos e Cooperativas estiveram na génese deste movimento pós revolução. Este Movimento de génese teve sempre o apoio da 1ª Comissão Admnistrativa da Câmara Municipal de Torres Novas presidida por CARLOS TRINCÃO MARQUES, que viria a ser derrubada num golpe de direita,de baixa política, encabeçado pelo PS local, acusando esta Comissão de estar associada a um pretenso golpe militar do PCP no 25 de Novembro de 1975. (ver as actas da Assembleia Constituinte, disponíveis no site da Assembleia da República, onde este assunto chegou a ser debatido..)
Em 1984 surge o 2º MIC, embora a sua actividade tenha esmorecido.
Mas o genes ficou...
É já no século XXI que agrupando as associações de todo o o concelho nasce a UCATN - UNIÃO COLECTIVIDADES E ASSOCIAÇÕES DE TORRES NOVAS.
Tem actualmente uma actividade intensa de colaboração e de participação associativa, tornando-se neste momento um interlocutor indispensável e um actor social cujo dinamismo é de realçar.
A UCATN acaba de lançar o seu site. Visitem-no:
www.ucatn.no.sapo.pt


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