CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

31.12.07

REVEILLON

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Liza Minnelli - Life is a Cabaret

30.12.07

A contabilidade do calendário das almas

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É tempo de todos os balanços.
Por todo o lado, e entenda-se todo o lado como todo o lado mediático, se escolhe o acontecimento do ano, a personalidade, etc...
É natural que assim seja, sempre se fez e , provavelmente sempre se fará. Nós todos, na nossa vida privada o fazemos: "este ano passou depressa", "este ano fiz isto" ou "este ano deixei aquilo por fazer".
Nesta "contagem de existências e de stocks" das almas, fica sempre também a promessa e o desejo de que afinal, o ano que virá é que será o ano, o tal ano.
E afinal que podemos esperar mais se apenas, se volta uma página nos calendários. Que coisas tão diferentes aspiramos se o sol que nascerá no dia 1, e decerto nascerá, é o mesmo sol de 31 de Dezembro?
Mas para o ano é que é. O planeamento, os orçamentos estão feitos. Desejos de almas.
Consultamos os horóscopos.
Esquecendo que o futuro,essa misteriosa entidade que perseguimos, construímo-lo nós nos dias que passaram. Uma coisa estranhíssima.
Comemos as passas. Desejamos para os nossos, o melhor. Tudo de bom.
A meia noite virá : A rolha liberta-se da garrafa do espumante.
Mas inevitavelmente, o dia 1 é apenas o dia que segue o 31.
Inevitavelmente.
Inevitavelmente?

Via MIRANTE TV

28.12.07

É favor não gozar...

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...que este jotinha laranja de Moscavide ainda pode vir a ser Secretário de Estado da Nação. Abençoada pátria que tais filhos tem e mais não sei quê...

27.12.07

IMAGEM NACIONAL DO ANO 2007

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27.12.07

Importa-se de repetir?

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José Pacheco Pereira, na Sábado escreve o seguinte sobre a acção do PCP em 2007:

"O PCP teve um bom ano, o problema do PCP é que ninguém dá por isso. O PCP é o único partido cuja força é "civil"(...)Conseguiu com autonomia uma capacidade de mobilização que já tinha perdido e pôs na rua muitas dezenas, senão centenas de milhares de pessoas. O problema do PCP é que passou de moda mediática(...)"
A ver se nos entendemos:
...é verdade que o PCP passou de moda mediática e, portanto a sua acção e intervenção política foi escondida pelos Media - aí estamos de acordo. Mas será que alguma vez esteve na "moda mediática"?
E, caro Pacheco Pereira, explique-me lá uma coisa:
Como é que ninguém deu pelo bom ano do PCP se, afinal o PCP mobilizou centenas de milhares de pessoas? Essas pessoas são meros fantoches? Quando diz ninguém está a falar de quem?
Parece-me, meu caro que você quer dizer outra coisa, quase que a diz, mas recusa-se a aceitar dizê-lo: a informação sobre a actividade do PCP é absolutamente viciada. Mais: toda esta gente que o PCP "mobiliza" raramente tem vozes nos programas politicamente correctos das rádios e televisões publicas e privadas. Como você bem sabe, se passa, por exemplo, nessa Quadratura do Círculo muito triangularmente monolítica.

27.12.07

O ano que passou na opinião publicada

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Está a chegar o final do ano e, como sempre, os analistas fazem a "revista" do ano. Para os opinion makers da comunicação social portuguesa o ano foi muito positivo para Sócrates, descontando aquele pequeno aborrecimento do diploma.
Assim se passa uma esponja e se reinventa a verdade sobre a realidade. Este ano, este governo, este primeiro-ministro viram nas ruas um descontentamento social como há muito não se via.
Os analistas esquecem uma greve geral e várias jornadas de luta, manifestações por todo o país que envolveram centenas de milhares de portugueses.
A Opinião Publicada esquece o essencial: o estado da nação piorou com este primeiro-ministro. E isso, por mais que nos queiram deitar areia para os olhos, não faz do ano do senhor primeiro ministro um ano positivo.
Este foi o ano em que o senhor primeiro ministro enfrentou com evidentes azias a manifestação popular.
A Opinião Publicada é cada vez menos a real Opinião Pública.
Um azar do caraças, senhor Pinto de Sousa.

27.12.07

Arranja-me um emprego

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Vai o Presidente da Caixa para o Banco do sr Jardim. Leva o Vara. E o que é feito da Cardona? O Mira também já levou a reforma da Caixa. O Menezes quer um dos dele agora na Caixa.Diz que é de direito.
"Arranja-me um emprego.Ontem para ti, hoje para mim."
Para eles sempre!!!
Chama-se a isto as novas oportunidades.
Para oportunistas, claro.
Eles cozinham assim: Vai leis eleitorais, vai tribunal constitucional, vai lei dos partidos, vai o tacho, muitos tachos para a rapaziada.
Que belo menu...

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23.12.07

Então até já...

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23.12.07

Natal - Manuel da Fonseca

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Manuel da Fonseca

NATAL

Era quase meia-noite e o homem estava ainda sentado ao balcão, a beber brande. As mesas estavam vazias e cada vez entrava menos gente. Demoravam-se apenas quanto bastasse para comprarem bolos, vinhos e caixas de cho­colates, vistosas nas suas bonitas embalagens. Era dia de festa.No entanto, no pouco tempo que os clientes por lá per­maneciam, o homem que estava a beber brande ao balcão, ao vê-los e ao ouvi-los sentia a presença de um calor hu­mano e, por instantes, era como se também fosse sair dali com eles para uma festa.Agora espaçava-se mais a entrada dos compradores de alegrias. De bolos-rei já não restava nem um. Até que entrou aquela mulher ainda nova e comprou duas sandes, com o ar desatento de quem não repara em nada do que se passa à sua volta.O homem que bebia brande ao balcão pressentiu na­quela mulher uma companhia para os que, como ele, não tinham festa onde ir nessa noite. Ainda pensou oferecer-lhe uma das coloridas caixas de chocolates que ornavam a montra. Mas quanto custa uma caixa de chocolates, quan­to custa, sem alegria, em bolos e vinhos, uma festa?Viu-a sair com o mesmo ar desamparado com que en­trara. Afinal, uma festa, pensou o homem, é apenas uma marca num dos dias do calendário, e nem sempre essa mar­ca vale para todos.Agora, o café estava vazio. Os empregados bocejavam, desejosos de se irem embora, e olhavam para o homem que bebia brande ao balcão com uma atitude de vincada cen­sura, como se ele tivesse culpa de ainda continuarem ali.O homem sentiu que era completa a solidão que o cer­cava. Pagou e saiu.A cidade pareceu-lhe subitamente deserta. Sozinho no mundo, pensou o homem. O frio trespassou-o. Sem saber para onde ir, meteu as mãos nos bolsos, curvou-se um pou­co contra o vento. E desapareceu no escuro, lá ao fundo da rua.

Manuel da Fonseca

22.12.07

É natal

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Neste Natal, porque não ouvirmos um mentiroso tomando posse?

21.12.07

Gostava de ter escrito isto.

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Da autoria de PEDRO BARROSO ( o cantor daqui, de Riachos, Torres Novas), no blog SORUMBÁTICO.
http://sorumbatico.blogspot.com/
Crónica de um Natal impossível

Por Pedro Barroso
HOJE NÃO ME APETECE Natal.Não acredito na bondade por decreto.Não me deslumbro com as luzes e os sinos tocando aleluias de alegria.Acho tudo isso uma treta de consumo. E, num país sem dinheiro, nem o consumo pode circular no excesso destemperado da saison.Porque não havendo um, não pode existir o outro.
E o povo, sem poder de compra, assiste ao sonho compensatório e impraticável de quebrar fronteiras em Schengens distantes.E compra castanhas assadas em discutido embrulhamento, nas tais controversas folhas da lista amarela, como tradição.
É pouca e controlada felicidade. Farinhenta vida, a do adorador de sonhos.Fraca alegria para a capital da Europa, ao que parece, supostamente passando por aqui. Tratados de Lisboa. Êxitos imensos. Glória in excelsis.Pois.
É pena.
Porque só não temos é dinheiro para cantar.
Este é, seguramente, dos Natais mais pobres de sempre dos últimos anos para o Povo português. Com salários a diminuírem, pensões insignificantes, ajuda nos medicamentos a baixar, prestações das casas a subir desenfreadamente todos os meses, desemprego alarmante.E contudo estamos de parabéns. Brilhantes acordos Europeus. Bravo.
Podemos circular de Tallin a Lisboa, sem parar em nenhuma fronteira. Schengen alargou. Quase deixou de ser necessário o velho passaporte.
Meu querido companheiro de viagem, meu cúmplice de fugas e secretos desvios de percurso, meu medidor de mim, numa juventude que foi – a medo, mas foi – viajante e transgressiva.Hoje podemos celebrar Natais – para quem neles acredite – com Pais do dito cujo vindos directamente da Noruega sem passaporte. Renas incluídas, se estiverem vacinadas, supõe-se. ASAE oblige.
Um escândalo.Não me vejo aqui. Amigos, acreditem: - não sei onde pertenço.O facto é que, contudo, também não me vejo em mais parte alguma.
Com efeito, a praia tropical, sinceramente - que alguns amigos praticam como fuga compulsiva a uma época de convívio familiar por obrigação - também não me seduz por aí além.Dezembro é bonito com neve e frio. Com lareira e aconchego.
Sou europeu daqui, deste lado do tempo e do mar. Desta gente marinheira e montanheira. Deste cheiro a sardinha assada no Verão. Dos cavalos lusitanos. Do bacalhau com grão. Da paixão de Florbela e da angústia existencial de Vergilio. O Ferreira, claro, meu querido professor.
Queime-se, pois, a cavaca e o chambaril. Demos as mãos na noite de angústia e saboreemos a nossa pequenez contente.
Misturemos leite e farinha e façamos os coscorões da ilusão. Cortemos no açúcar, que está caro.
E troquemos de pequenas prendas com um sorriso quase conformado.E disfarcemos a tristeza.Eu não devia escrever isto.
Porque é suposto estar alegre.Mas andam-me a roubar, aos poucos, um outro País maior. Onde foi palavra, e gesto, e esperança e teve significado o verbo acreditar.
Como sobreviver, pois, ao Natal de Sócrates, após estes anos de deslize em perda do poder de compra, sob o mais hipócrita sorriso de alegrias marginais de foro europeu, que nos aportam nada?Que me interessa que me ofereçam viagem sem fronteiras até à Estónia, se o povo tem de contar os tostões para ir visitar a velhota que está lá, no frio, afinal aqui tão perto?
Numa lareira acesa, sozinha, algures, numa qualquer casa perdida, lá para a Guarda, Arganil, Bragança, Mértola, Mação, Melgaço?E quantas vezes é um telefonema meigamente mentiroso que vai ter de disfarçar a mágoa secreta da impotência?
Ah! Meu velho passaporte de partir!... Vou passar a consoada dos outros, ricos e pobres, contigo no meu peito.Leva-me longe daqui e que eu não volte.Ou volte sempre, que o meu viajar é eterno em tuas mãos.
E eu amo-te tanto como a vida que não tenho, o sonho inacabado do Império adiado e adormecido de coisas superiores que habita em mim.E dá-me os longes todos que encontrares, que eu vou gostar.E não preciso de aviões, nem renas, nem Schengens abertos para circular no sonho. Nem no Mundo.Mas noutro. Feito de homens melhores, e duma total e absoluta felicidade.Que este fede.
E assim não há poema.Quanto mais Natal.

21.12.07

Operários do Natal

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Isto não interessa nada.
A culpa é do Samuel. Tinha que vir para a net falar do disco que marcou os meus primeiros Natais? A culpa está toda aqui:
Nesses dias juntávamos a família toda, era o meu primo João que trazia o disco ( ainda o tens?) e cantávamos aquilo tudo. Eu que já não me lembrava dos "Operários do Natal", nem do gira-discos amarelo do João. Ou o primeiro gira-discos da minha casa que entrou no Natal de 1980. Ainda por cima o tio Rui comprou-nos um disco das Sister Sledge. Um must...
Pelo meio comíamos as "velhozes" ( que é como em Torres Novas chamamos aos fritos) que a avó Piedade fazia. Só a avó Piedade as sabia fazer assim fofinhas.
Eu sei: isto não interessa nada.

...A culpa é do Samuel.

Um grande abraço para, se aqui vierem, o meu irmão Rui, para o João, para a Ana, para o Vasco e para o Pedro que veio um bocadinho mais tarde...abraço que estendo às companhias de vida.


Eu sei que isto não interessa nada.


Mas é Natal, não é?

19.12.07

Fausto Neves em Tomar

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21 DEZEMBRO às 21h30 FAUSTO NEVES no Cine-Teatro Paraíso

Um dos maiores pianistas portugueses da actualidade, apresenta um repertório pianístico, de todas as épocas baseado na temática natalícia. Assim, para além de Scarlatti, Chopin e Olivier Messiaen, destaque-se a apresentação do primeiro Caderno dos Natais Portugueses do compositor tomarense Fernando Lopes-Graça.

19.12.07

As gravatas de Cavaco

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Parece que a notícia vem no Público. Em época de Natal Cavaco Silva visitou a instituição O COMPANHEIRO que se dedica à integração social de ex- reclusos ou de reclusos em regime aberto.
Armado em Pai Natal, Cavaco ofereceu aos seus visitantes...GRAVATAS- para os incentivar a levar por diante o seu projecto de vida.
Num país civilizado e culto levaria livros. Ou então vá ao menos Cd's e DVD's.
Aqui nesta terra onde só alguns são gente, levou gravatas.
Gravatas????
Que é coisa que dá estatuto neste cantinho chamado Portugal.
Enfim. É Natal...


Publique-se em Diário da República.

19.12.07

O fim dos pequenos partidos

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É absolutamente condenável a decisão do tribunal constitucional de exigir aos partidos políticos uma "prova de vida" exibindo 5000 militantes de acordo com a Lei dos Partidos Políticos. Actuando como polícia e como juíz esta decisão do Constitucional reduz a nossa democracia e constitui mais um ataque que para já atingirá forças minoritárias mas que, expressam correntes de opinião. Mas a meta a atingir é bem clara: Bipolarizar!
Esta lei dos Partidos teve desde a primeira hora a repúdio do PCP - até porque a parte desta lei que relativa ao financiamento, constitui um ataque com alvo bem direccionado, visando atingir entre outras actividades a Festa do Avante!
Ainda a 7 de Março o PCP tomou publicamente esta posição.
É por isso que não se entendem as críticas que alguns dos "pequenos" partidos fizeram, englobando o PCP no mesmo saco do PS e do PSD. Como ontem ouvi a Garcia Pereira na Sic-notícias.
Enfim, sempre a mesma estratégia de baralhar do esquerdismo.
Quando o que importa é definitivamente pôr fim a esta lei. E esta justa luta contra esta lei exige gestos de unidade, ou não?






19.12.07

A morte saíu à rua

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19 Dezembro de 1961. Rua dos Lusíadas, em Alcântara. Lisboa.
A PIDE afiou as garras.
O pintor morreu. Nunca esqueceremos o nome e o exemplo revolucionário do artista Dias Coelho.

19.12.07

Vinho de Bruxelas

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Lagar de azeite no Ribatejo - Foto Canhotices
A comissão europeia decidiu com o apoio do ministro da Agricultura de Portugal, o abate de 17.000 hectares de vinha.
Sendo a vinha e o vinho, um dos produto de grande valor nacional e, dele dependendo o pouco que ainda vai restando da nossa agricultura, este é mais um ataque à agricultura e à sobrania nacional.
A união europeia, que se vai construíndo, faz e vai fazendo deste país uma terra cada vez mais dependente, mais pobre, mais servil. E sem que nos perguntem o que quer que seja.
Depois da vinha, virá o azeite, a pêra rocha e a produção pecuária que já está nas ruas da amargura. A barragem do Alqueva está pronta para regar os campos de golf dos roquetes deixando o Alentejo cada vez mais desertificado. A norte, os campos são abandonados perante uma política agrícola que multiplica a miséria.
Breve, muito breve, estaremos condenados, nas nossas mesas a beber uma mijeta qualquer alemã enquanto nos deliciamos com uma qualquer salsicha belga.
Nesse dia, e quando não pudermos mais optar, talvez questionemos esta construção europeia, que festivamente nos vão oferecendo...


17.12.07

CLANDESTINOS

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"Uma embarcação de madeira com 20 imigrantes clandestinos vindos de Marrocos foi detectada esta tarde ao largo da ilha da Culatra, em Olhão. Quinze dos imigrantes foram assistidos por apresentarem problemas de hipotermia e desidratação.
A embarcação foi abordada pelas autoridades portuguesas perto das ilhas barreira Culatra e Farol. O grupo de clandestinos, entretanto resgatado por helicóptero, navegava à deriva há já quatro dias e teria por destino o Sul de Espanha. Quatro dos imigrantes escaparam às autoridades e estão ainda por localizar. A Armada está a proceder às buscas ao largo de Olhão. Entre os 15 clandestinos recolhidos há quatro mulheres, duas das quais foram assistidas pelo INEM. Esta é a primeira ocorrência do género verificada nas costas portuguesas."

Hoje, in http://www.rtp.pt/


16.12.07

Passagem de ano popular em Torres Novas

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Para aproveitar...
Festa popular este ano, na Praça 5 de Outubro.
Antes da Meia Noite tocam os "Toques do Caramulo"



Depois da meia noite é a desbunda com a Kumpania Algazarra.

16.12.07

Maestro Fernando Cardoso voltou a Torres Novas

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Há 50 anos fundou o Choral Phydellius. Ontem à noite, Fernando Cardoso voltou a Torres Novas com os Coros Cantabile e do Ginásio Clube Português para um concerto de Natal, promovido pela Câmara Municipal de Torres Novas.
Apesar do frio, a noite terminaria mais quente, de uma forma bem curiosa, com a actuação dos coros em conjunto com alguns coralistas torrejanos fundadores do Phydellius, interpretando uma canção dedicada ao Rio Almonda da autoria do músico torrejano, também falecido há 50 anos, Padre Maya dos Santos.

16.12.07

Um tratado cozinhado

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"APOIEM ESTE PARTIDO PORTADOR DE UM PROJECTO QUE DÁ RESPOSTA AOS PROBLEMAS CENTRAIS DA SOCIEDADE PORTUGUESA"Jerónimo de Sousa, 25 Novembro 2007

15.12.07

Mais blogs...

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A partir de hoje podem aceder daqui aos seguintes blogs:
Arrastão
Cantigueiro
Cravo de Abril
Esquerda Comunista
Poesia no Popular

15.12.07

Eles bem querem fugir à pergunta

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"Aprova o Tratado Reformador que altera o Tratado da União Europeia e o Tratado que institui a Comunidade Europeia?"

(pergunta do Projecto de Referendo do PCP)

15.12.07

OSCAR NIEMEYER, 100 ANOS

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o arquitecto fez cem anos.
Arquitecto, Intelectual, Humanista.
...e militante comunista

15.12.07

TERESA TAPADAS

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Da vila dos Riachos, Torres Novas, vem a voz de Teresa Tapadas. Na cerimónia pública de apresentação do Plano Estratégico "torresnovas.pt", a Teresa encerrou cantando Ave Maria. Provavelmente porque alguém naquela sala estaria rezando a todos os santinhos para que haja Euros de Bruxelas...

15.12.07

Um joguinho para relaxar no fim de semana

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13.12.07

A Nacionalização do Pensamento

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A cobertura informativa da cimeira de Lisboa, em geral, foi muito pobre.Mais uma vez, transformou-se um evento que tem fronteiras próprias, estritas e restritas num evento "nacional". Neste caso um evento político, de dimensão política e de governo, foi transformado numa questão nacional. A histeria nos media, a opinião dos opinion makers, enfim, tudo a conduzir a mais uma Unanimidade Nacional - e quem quiser discutir isto é olhado de lado como um traidor.Já tinha sido assim com Timor, com o funeral da Amália e com o Euro 2004.Hoje apesar de tudo foi mais grave - tratou-se um fenómeno da política e que à política cabe que foi tratado mediaticamente com o sentimento de Selecção Nacional, a Nossa Selecção. Mais um pouco e convidavam-nos de novo a pôr bandeirinhas à janela.Fazem-nos acreditar e caímos na patetice.Acreditamos que somos grandiosos, estamos a escrever páginas douradas na história do mundo.Somos assim, pelo menos desde que D. Sebastião partiu: acreditamos que somos muito grandes e num ápice nacionalizam-nos o pensamento.Tudo com a Comunicação Social deslumbrada.

O pior é que amanhã desinchamos e voltamos à vidinha.

Por mim, apetece-me cada vez mais pôr uma bandeira na janela

Uma bandeira negra. Ou vermelha.




É urgente a criação de uma PLATAFORMA PATRIÓTICA E DEMOCRÁTICA PELO REFERENDO EUROPEU, que seja capaz de chamar a si todos os democratas, portugueses e portuguesas, de diferentes opções políticas,mas unidos nessa exigência democrática da realização do referendo. O nosso futuro, o futuro de Portugal na União Europeia, não pode ser decidido por meia duzia de individuos das direcções políticas do PS e do PSD.
Vale a pena não desistir. Sejamos capazes de avançar.

13.12.07

porreiro pá

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Ou será que
governar é assim tão difícil
porque a exploração e a mentira
são coisas que custam a aprender?
Bertolt Brecht


Porreiro, pá.
Uma lágrima terá chegado aos olhos emocionados de José, enquanto mordiscava o lábio.
Ali, nos Jerónimos, José acreditava que estava a escrever uma página na história. Porreiro, pá, foram as palavras de José para o sorridente Zé Manel.
O velho Mário Alberto aproximou-se. Também ele ali tinha feito história há uns anos atrás. Por isso quis ficar, de novo, na fotografia.
Finalmente a Europa connosco.
Que importava o desemprego? A economia decadente? Que importava a miséria e a fome? Que importava naquele momento o encerramento de fábricas, o fim da agricultura nacional? Que importava a restauração monoplista da economia nacional? Nada importava, pois se era história que se estava fazendo.
No fim, lá foram os senhores da História almoçar. De carro Eléctrico, Escoltados e vigiados. Com a Rua cortada. Com o povo bem afastado. Muito afastado. Eles, que escrevem a História dos povos têm tanto medo do povo.
Porreiro, pá.
É por esse medo de ouvirem, de escutarem que escrevem esta História assim. É este medo da voz do povo que os impede de colocarem a Constituição da Europa a votos. Eles, Democratas, são assim. Certo: É Gente que constrói a História.
Mas querem-nos bem longe...Como se a construção do nosso futuro dependesse apenas deles. Como se não exístissemos.
Estão enganados, pá. Estamos cá como sempre estivemos. É que a festa…
Não foi porreira, pá.

11.12.07

MÚSICAS DE SEMPRE (3)

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Tanto Mar - Chico Buarque

11.12.07

à beira do Almonda, com o Tejo aqui tão perto

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ESPERANÇA - PEDRO BARROSO
>

6.12.07

Pagar os contadores à EDP?

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Esta última de se pagar os novos contadores da EDP, tem tanta lógica como se aparecesse uma lei que fizesse com que os consumidores dos hipermercados tivessem que pagar uma taxa ao hipermercado pelo uso de caixas registadoras.

6.12.07

A ginginha da Ribeira

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Os inspectores da ASAE vão entrar em greve às horas extras a partir do próximo dia 20. Haja alguém que nesse período reabra a ginginha da Ribeira em Lisboa. Pode ser para o Pai Natal. Ou para mim, que sempre que vou à baixa, sempre que posso, vou lá molhar o bico.

6.12.07

Eleições no Desportivo

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O Clube Desportivo vai eleger novos corpos sociais. Ouvi esta semana na Rádio Local de Torres Novas, Joaquim Matias Pedro na sua rubrica semanal dos "nabos", apontar que é provável que desta vez surjam 2ou ou três listas. Tendo em conta que Joaquim M. Pedro não é um homem qualquer na vida do clube é muito provável que tal venha mesmo a suceder - até porque no Largo da Botica se vai soprando o mesmo boato...E já se fála em nomes!
Para o Desportivo, não há fome que não dê em fartura.


(...É que as autárquicas são já daqui a ano e meio)


3.12.07

8,5%

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O desemprego em Outubro de 2007 aumentou 0,7% em relação a Outubro de 2006.
Em Outubro de 2007, Portugal tem a maior taxa de Desemprego da Zona Euro.
Em Outubro de 2007, a taxa de dedemprego nacional apenas é superada pela Eslovénia e pela Polónia no conjunto dos países da União Europeia.
Em Outubro de 2007 o Desemprego subiu em relação a Setembro.

Em Outubro de 2007, a vergonha do Desemprego chegou aos 8,5%.

3.12.07

A bandeira rubra

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Passo pelo "24 horas" e leio que um padre em Silves recusou fazer um funeral a uma militante comunista católica, que levava sobre a urna a bandeira comunista. Pergunto-me, gostaria de perguntar ao senhor cura, o que é que isto tem alguma coisa a ver com mensagem de Cristoto?
A família indignada, justamente indignada, escolheu a bandeira rubra à arrogância da hóstia
.

3.12.07

...será este o país que queremos? (Ana Benavente)

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30.11.07

Presépio de 2007 ( recebida por e-mail)

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Este ano não vai haver presépio!...


Lamentamos mas:


- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada do estábulo até decisão governamental ;

- Os camelos estão no governo;

- Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios que não podem ser exibidos;

- A vaca está louca e não se segura nas patas;

- O burro está na Escola Básica a dar aulas de substituição;

- Nossa Senhora e São José foram chamados à Escola Básica para avaliar o burro;

- A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus não tem tempo
para olhar para ela;

- O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico;

- A ASAE fechou temporariamente o estábulo pela falta da manjedoura e, sobretudo, até serem corrigidas as péssimas condições higiénicas do estábulo, de acordo com as normas da UE.

30.11.07

Torres Novas aprova taxas máxima de IMI

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Na Assembleia Municipal realizada ontem foram aprovadas as taxas de IMI que foram fixadas nos valores máximos permitidos pela lei- o que constitui a continuação de uma situação gravosa de pesada carga fiscal para os torrejanos.
Estas Taxas foram aprovadas por toda a bancada do PS, incluindo Presidentes de Junta. O presidente de Junta da Meia Via ainda protestou contra o valor das taxas mas lá votou favoravelmente, numa atitude de descarado seguidismo.
No entanto a bancada da CDU ainda apresentou alternativas, nomeadamente:
- Reduzir o IMI em 30% para prédios urbanos nas freguesias rurais e na parte rural das freguesias urbanas, como incentivo à fixação da população e combate à desertificação.
- Reduzir o IMI em 30% para prédios urbanos nos Centros Históricos das Lapas e Torres Novas, desde que esses prédios sejam objecto de requalificação urbana ou estando em boas condições de habitalidade, não estejam devolutos.
Tais medidas visavam sobretudo apoiar a fixação de população nas zonas rurais e lutar contra a desertificação nos cascos históricos da Cidade e de Lapas.

No entanto toda a bancada do PS, incluindo os Presidentes de Junta votaram contra a proposta da CDU. Depois da propaganda e do aparato "powerpoint" da apresentação de estudos do Professor Mateus, eis a real e autêntica visão estratégica do PS para Torres Novas.
Mais, sempre mais do mesmo.
As aldeias são para morrer - o centro histórico para abandonar.
Argumentaram do lado do PS que a Lei de Finanças Locais estrangula as receitas do município e, portanto o IMI tem que ser o máximo. Esquecem estes senhores, que a CDU apresentou na Assembleia Municipal uma proposta de moção contra a Lei de Finanças Locais do governo PS - moção essa que seria chumbada pelo PS torrejano em peso.

Contradições e contradições sempre a virem do mesmo lado.

Com este PS, não há Plano Estratégico para Torres Novas que nos safe...Nem com o Circo lá vamos!


30.11.07

Modernizem-se

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Modernidade, amigos, modernidade!
Os CTT lançaram esta semana o phone-ix. ( leia-se fónix...)

A senhora ministra da educação esteve hoje no lançamento de um portal de educação. Esse site tem um curioso nome: skoool. ( www.skoool.pt ).

Não sei se isto quer dizer escola, se é cool, se é school...

Mas sei que é a educação e a pedagogia da treta no seu melhor.

Para a geração télélé só mesmo um governo bué de cota a armar!

...tá-se tá-se!!!!

30.11.07

21,81 %

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O senhor secretário de estado de que se ignora o nome acabou de anunciar em directo nos telejornais que a adesão à greve foi exactamente de 21,81%.
Alguém explicou ao senhor governante que a greve não se restringia ao seu gabinete e ao do seu assessor?

30.11.07

Nada, não se passou nada

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Hoje não se passou nada.

As escolas funcionaram, os doentes foram atendidos nos hospitais, nos tribunais os processos andaram.
Isto diz o governo.Que é malta especializada na patranha. Agora só lhes falta agitar mais uma vez o papão do comunismo... E julgam que somos parvos.
Em suma,

Putas ao poder ! - que os filhos já lá estão...


29.11.07

Puto

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29.11.07

APOIEMOS A GREVE GERAL DA FUNÇÃO PÚBLICA

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29.11.07

"COZINHO" PRÓ POVO

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O Centrão no seu esplendor:
o cozinhado para as alterações às leis eleitorais. Primeiro nas autárquicas e depois nas legislativas.
Objectivo único: calar os do costume.
Isto é golpada da grossa!

29.11.07

Músicas de Sempre (2)

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BOB MARLEY:NO WOMAN NO CRY

28.11.07

PETIÇÃO EM DEFESA DAS CRIANÇAS!

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Exmo. Senhor Presidente da República Portuguesa

Prof. Aníbal Cavaco Silva

Palácio de Belém, Calçada da Ajuda, nº 11, 1349-022 Lisboa

Assunto: PETIÇÃO para estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que realizem o dever de protecção do Estado em relação às crianças confiadas à guarda de instituições, assim como as que assegurem o respeito pelas necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal.

Excelência,

No exercício do direito de petição previsto na Constituição da República Portuguesa, verificado o cumprimento dos pressupostos legais para o seu exercício, vêm os signatários abaixo assinados, por este meio, expor e peticionar a V. Exa. o seguinte:
Somos um conjunto de cidadãos e de cidadãs, conscientes de que o abuso sexual de crianças não afecta apenas as vítimas mas toda a sociedade, e de que “a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado” (Elie Wiesel).
Estamos unido(a)s por um sentimento de profunda e radical indignação contra a pedofilia e abuso sexual de crianças, de acordo com a noção de criança do art. 1.º da Convenção dos Direitos da Criança, que define criança como todo o ser humano até aos 18 anos de idade, e partilhamos a convicção de que não há Estado de Direito, sem protecção eficaz dos cidadãos mais fracos e indefesos, nomeadamente, das crianças especialmente vulneráveis, a viver em instituições ou em famílias maltratantes.
Os direitos especiais das crianças são dotados da mesma força directa e imediata dos direitos e liberdades e garantias, previstos na Constituição da República Portuguesa, nos termos dos arts. 16.º, 17.º e 18.º da CRP e constituem uma concretização dos direitos à integridade pessoal e ao livre desenvolvimento, consagrados nos arts 25.º e 26.º da CRP, e do direito da criança à protecção do Estado e da sociedade (art. 69.º da CRP).
Indo ao encontro das preocupações reveladas por V. Exa. relativamente às investigações em curso sobre crimes de abuso sexual de crianças a viver em instituições, e também ao anterior apelo de Vossa Excelência para que não nos resignemos e que não nos deixemos vencer pelo desânimo ou pelo cepticismo face ao que desejamos para Portugal, sendo que é dever do Estado de fiscalizar a actividade e o funcionamento das instituições particulares de solidariedade social e outras instituições de reconhecido interesse público (art. 63.º, n.º 5 da CRP) e de criar condições económicas, sociais, culturais e ambientais para garantir a protecção da infância, da juventude e da velhice (art. 64.º, n.º 2, al.d) da CRP), vimos requerer a intervenção de V. Exa, através de uma mensagem à AR, ao abrigo do art. 133.º, al. d) da CRP, para a concretização dos seguintes objectivos:
1) A criação de uma vontade política séria, firme e intransigente no combate ao crime organizado de tráfico de crianças para exploração sexual e na protecção das crianças confiadas à guarda do Estado;2) O empenhamento do Estado, na defesa dos direitos das crianças em perigo e das crianças vítimas de crimes sexuais, em ordem a assegurar a protecção e a promoção dos seus direitos;
3) O estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que assegurem o respeito pela dignidade e necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal, que evitem a vitimização secundária e o adiamento desnecessário dos processos, e que consagrem um dever de respeito pelo sofrimento das vítimas, nos termos dos arts. 8.º e 9.º do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os direitos da criança, relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis, documento ratificado pelo Estado Português, nomeadamente:
a) Proibição de repetição dos exames, dos interrogatórios e das perícias psicológicas;b) O direito da criança à audição por videoconferência, sem «cara a cara» com o arguido;c) O direito da criança se fazer acompanhar por pessoa da sua confiança sempre que tiver que prestar declarações;d) Formação psicológica e jurídica especializada da parte das pessoas que trabalham com as vítimas, de magistrados e de pessoas que exercem funções de direcção em instituições que acolhem crianças, assim como de funcionário(a)s das mesmas;e) Assistência às vítimas e suas famílias, particularmente a promoção da segurança e protecção, recuperação psicológica e reinserção social das vítimas, de acordo com o art. 39.º da Convenção sobre os Direitos da Criança e o art 9.º, n.º 3 do Protocolo Facultativo à mesma Convenção relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis;f) Uma política criminal que dê prioridade à investigação de crimes de abuso sexual de crianças e de recurso ao sexo pago com menores de 18 anos;g) Proibição da aplicação de pena suspensa ou de medida de segurança em regime aberto ou semi-aberto (ou tutelar educativa, no caso de o abusador ter menos de 16 anos), a abusadores sexuais condenados;h) A adopção de leis, medidas administrativas, políticas sociais e programas de sensibilização e de informação da população, nomeadamente das crianças, sobre a prevenção da ocorrência de crimes sexuais e sobre os seus efeitos prejudiciais, no desenvolvimento das vítimas;4) Proibições efectivas da produção e difusão de material que faça publicidade às ofensas descritas no Protocolo Facultativo à Convenção dos Direitos da Criança.
Requeremos a Vossa Excelência, que num discurso solene, dirigido às crianças, as cidadãs mais importantes do nosso país, assuma, para com elas, estes compromissos, prestando uma manifestação de solidariedade para com o sofrimento das vítimas, pois como disse Albert Camus “não é o sofrimento das crianças que se torna revoltante em si mesmo, mas sim que nada justifica tal sofrimento”..Com os melhores cumprimentos,

Os signatários-----------

ASSINE e DIVULGE.
http://www.petitiononline.com/criancas/petition.html..

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28.11.07

E Alegre falou, que a ele ninguém o cála!

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No debate parlamentar do Orçamento de Estado, Manuel Alegre pediu a palavra.
O hemiciclo tremeu.
A voz da esquerda, o tribuno dos desfavorecidos, aquele a quem ninguém cála falaria dentro de segundos ao país.
Sócrates terá mordido o lábio.
Alegre levanta-se e...


Alegrefrio
Colocado por e5uf2

28.11.07

Saramago

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Em Espanha apreciam-no.


Elegem-no.


Destacam-lhe o humanismo.


Aqui, na terra, que é dele e nossa, só vale o pontapé.


Dos poderes- pequenos poderes...


Tanta ignorância.


Talvez porque há militâncias que têm preço.

28.11.07

OUTRO RUMO NOVA POLÍTICA

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1.A 24 e 25 de Novembro de 2007 realizou-se, no Seixal, a Conferência Nacional do PCP sobre Questões Económicas e Sociais dedicada ao tema «Outro Rumo, Nova Política ao serviço do Povo e do País».
2.A Conferência Nacional do PCP constituiu uma inequívoca afirmação de confiança, num País de progresso, com mais justiça social, soberano e independente. Pela sua realização e resoluções, a Conferência reafirma a convicção dos comunistas portugueses de que é possível, e está nas mãos dos trabalhadores e do povo, a construção de um Portugal com futuro, assente num novo rumo e numa nova política ao serviço do povo e do País alcançáveis pela ruptura com as políticas de direita que há três décadas agravam os problemas nacionais, degradam as condições de vida e comprometem as possibilidades de desenvolvimento do País.A Conferência Nacional do PCP afirma perante o País que há uma outra política e um outro rumo, e assume a sua determinação de lutar com os trabalhadores e o povo pela concretização de uma política alternativa.
3.A Conferência Nacional do PCP confirma a dimensão e a gravidade da situação económica e social que o País enfrenta.As dificuldades que o País atravessa, a vulnerabilização crescente da economia nacional, o continuado agravamento da situação social, o persistente aumento das desigualdades e das injustiças sociais, não são uma fatalidade nem o simples resultado de conjunturas externas, mas sim a expressão das opções e políticas de direita que, baseadas nos dogmas do capitalismo e do neoliberalismo, têm servido uma estratégia de reconstituição do poder económico pelo grande capital e de destruição dos direitos e conquistas sociais adquiridas com a Revolução de Abril.Portugal não está condenado à estagnação económica, ao definhamento do seu aparelho produtivo, à persistência dos crónicos défices energético e alimentar, a um modelo de desenvolvimento assente em baixos salários e na fraca incorporação científica e tecnológica no processo produtivo, à crescente dependência das orientações e interesses da União Europeia e dos países que a comandam. Os trabalhadores e o povo português não estão condenados a uma política que viola frontalmente direitos elementares, que protege e fomenta a exploração e as crescentes injustiças que gera, que faz da mercantilização de direitos constitucionalmente consagrados uma linha condutora destinada a favorecer a acumulação dos lucros e da riqueza nas mãos dos principais grupos económicos e financeiros. É a ruptura com estas políticas e opções que a Conferência Nacional proclama como necessária e indispensável a um Portugal de progresso, soberano e desenvolvido.
4.A política alternativa que o PCP apresenta e propõe exige uma mudança real nos objectivos e conteúdos da política nacional, uma política de efectiva confiança em Portugal e no povo português, uma política assente na dinamização da economia e num sustentado crescimento económico.Uma política que assuma a ruptura com as orientações e opções dominantes de direita, prosseguidas pelos sucessivos governos nos últimos trinta anos e acentuadamente agravadas com o actual governo do PS, presidido por José Sócrates. Uma política que, no respeito pela Constituição da República Portuguesa e no cumprimento dos princípios fundamentais da organização económica e social nela consagrados, assegure uma política liberta dos interesses e das orientações do capital monopolista e financeiro, a recuperação pelo Estado das suas responsabilidades económicas e sociais, a soberania e a independência nacionais como valores fundamentais para a defesa dos interesses económicos e sociais do País.A Conferência Nacional do PCP proclama como objectivos centrais de uma alternativa económica e social, o aumento do bem-estar e da qualidade de vida das populações, a redução das desigualdades, o pleno emprego, o crescimento económico, a defesa, desenvolvimento do aparelho produtivo nacional, a coesão económica e social do território nacional, uma gestão racional dos recursos naturais e um sistema de ensino e uma política cultural virados para a formação integral do povo português.Para o PCP constituem vectores estratégicos de uma nova política económica e social: a recuperação pelo Estado do comando político e democrático do processo de desenvolvimento e da afirmação de uma economia mista, não dominada pelos monopólios, com uma presença maioritária do sector público nos sectores estratégicos; a valorização do trabalho e dos trabalhadores; o direito ao trabalho e a garantia da segurança no emprego; o combate decidido à dependência estrutural da economia; a superação progressiva dos défices estruturais; o desenvolvimento dos sectores produtivos; o combate a financeirização da economia; a dinamização do mercado interno; a afirmação do primado dos serviços públicos na área das políticas sociais, da saúde e segurança social; a assunção da educação, da cultura e da ciência como factores nucleares do desenvolvimento económico e socialA Conferência Nacional do PCP reafirma a sua firme convicção de que não é apenas necessária como possível a construção de um outro rumo e de uma nova política, capaz de responder à exigência inadiável de desenvolvimento económico do País e de dar concretização a importantes direitos económicos e sociais consagrados na Constituição da República.
5.A Conferência Nacional do PCP salienta que a ruptura com as actuais políticas e a construção de uma política alternativa são inseparáveis do decidido combate à política do actual governo PS e da firme resistência à ofensiva que este desenvolve contra direitos e conquistas sociais. Mas também inseparáveis do indispensável combate à repetição de falsas alternativas assentes em meras soluções de alternância que, em nome da rotação de protagonistas e responsáveis, deixa incólume o sentido, opções e conteúdos das políticas que arrastaram o País para a crise que hoje enfrenta.
6.A Conferência Nacional reafirma, perante o País e os portugueses, que o desenvolvimento da luta da classe operária, dos trabalhadores e do povo e o reforço da influência política, eleitoral e social do PCP são condições nucleares para a construção de uma alternativa política que dê suporte a uma nova política.A política alternativa que o PCP defende corresponde a uma ampla aspiração de afirmação de soberania nacional, dá resposta às sentidas dificuldades que a generalidade dos trabalhadores e da população enfrenta e abre horizontes e perspectivas de esperança e de confiança num Portugal mais justo e mais desenvolvido.Aos trabalhadores, ao povo e ao País, a Conferência Nacional do PCP apresenta um caminho e um rumo alternativos para a política nacional. Está nas mãos dos trabalhadores e do povo contribuir para a sua construção, pela sua participação, pela sua luta e pelo seu apoio ao PCP.Força insubstituível na resistência à política de direita, partido de luta, de proposta e de projecto, o PCP, coerente com o seu património de acção em defesa dos interesses dos trabalhadores e do País, proclama a sua determinação em prosseguir o objectivo de alcançar uma política alternativa e de, pelo seu reforço e pelo alargamento da frente social de oposição à política de direita, construir a alternativa política que lhe dê suporte.
7.Com a realização da Conferência e das suas conclusões, o PCP assume perante a classe operária, os trabalhadores e o povo o firme compromisso de um projecto nacional de emancipação e de progresso, capaz de respeitar direitos e garantias dos trabalhadores, e de prosseguir uma política de elevação das condições de vida do povo português.Fundado na convicção do valor de um projecto com raízes nos legítimos interesses e aspirações dos trabalhadores e do povo, o PCP reafirma a sua inabalável confiança num Portugal com futuro e um sinal de esperança a todos os que, aspirando a uma sociedade mais justa, não se conformam nem desistem do sonho e da luta por um País de progresso e bem-estar.


Aprovada por unânimidade

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23.11.07

Porquê?

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porque é que não temos tempo para actualizar o blog?
Bom seguiremos a partir de segunda feira com a regularidade habitual.
Até já.

10.11.07

Hoje, daqui, para a Serra D'Aire

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PORQUE NENHUM DE NÓS ANDA SOZINHO

9.11.07

Faleceu SILVINO RINO ROSA

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Foi hoje de manhã que chegou a notícia.
"O Silvino faleceu"- dizia o sms no telemóvel.
Autarca da CDU, Silvino Rosa era um dos mais carismáticos autarcas do concelho de Torres Novas.
Em 2001, protagonizou a maior surpresa das autárquicas torrejanas ao ser eleito pela CDU Presidente da Junta de Feguesia de Pedrógão, cargo para o qual seria reeleito em 2005.
Católico, devoto da Nossa Senhora Mãe dos Homens, tinha uma forma peculiar de estar na política que o tornavam único: Tinha tanto de dinâmico como de irreverência- não raras vezes, na Assembleia Municipal, votou de forma divergente com a bancada da CDU.
Mas o Silvino - como todos o conheciam - era mesmo assim.
E era assim que gostávamos dele.
Impulsivo e desejoso de deixar obra feita - o que sucedeu.
Atraiçoado pela doença, viu-se forçado a suspender o seu mandato.
Até hoje.
Para a Família, para os seus amigos os nossos votos de condolências.
Para os Pedroguenses deixamos a convicção de que a equipa CDU continuará a obra realizada.

7.11.07

A revolução Russa nos seus 90 anos

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" Num prazo histórico mais ou menos prolongado, por vias diversificadas e num processo comportando necessariamente redifinições e enriquecimentos de projecto, através da luta de emancipação social e nacional dos trabalhadores e dos povos, é a substituição do capitalismo pelo socialismo que, no limiar do século XXI, continua inscrita como uma possibilidade real e como a mais sólida perspectiva de evolução da humanidade."[Programa do PCP Uma Democracia Avançada no Limiar do Século XXI, Cap. III].

(via Vitor Dias in O TEMPO DAS CEREJAS)

5.11.07

Conta-me como foi, na RTP

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Discretamente tem entrado aos domingos, via RTP depois dos Gatos uma curiosa série portuguesa. Chama-se Conta-me como foi e desenrola-se no final dos anos 60 em Portugal e conta a história de uma família de baixa classe média.

Curiosamente entrelaça-se com as histórias da família o ambiente social do Portugal dos anos 60.
É o medo que se instala na família. O patrão paternalista e colaborador do regime. O funcionário público que faz biscates numa tipografia e deseja o melhor para a família e morre com medo que o filho recem universitário se meta em "política". Este, na faculdade vai descobrindo que é possível viver em Liberdade e luta contra a Guerra Colonial. São as mulheres sem direitos e subjugadas.
É também o padre que surge, novo, adepto do Vaticano II e que, ouve música do padre Fanhais enquanto projecta filmes "proibidos". A tudo isto juntou-se no último episódio o primo comunista vindo da clandestinidade mais a D. Vitória que gasta uma fortuna em bilhetes de comboio para o Entroncamento para assitir aos milagres da Santa da Ladeira ( a nossa Santa torrejana)
Com muitas pinceladas "naifs", com algumas pinceladas politicamente correctas, CONTA-ME COMO FOI é uma série a ter em conta aos Domingos. Para além da excelência do trabalho dos actores portugueses, esta série relata de uma forma surpreendente a vida no Portugal obscuro do Estado Novo.
Do melhor que se tem visto na TV nacional.

2.11.07

Artigo de José Marques no Torrejano

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José Marques publica mais um artigo de opinião no Jornal Torrejano.
Pelos vistos, para este membro da Assembleia Municipal eleito pelo PS, as eleições autárquicas de 2008 serão um pro-forma. A vitória será arrebatadora.
A bem dizer mais valia não se realizarem eleições (sempres se poupavam uns euros)e os futuros autarcas até poderiam ser escolhidos pela concelhia local do PS.
Ainda por cima, defende esta posição com base naquilo que a Câmara ainda vai ter que fazer em 2008.Como se não tivessem sido arrumados na gaveta da secretária da presidência da Câmara um sem número de projectos audaciosos.
A ver vamos, se não há por aí foguetes que vão estalar antes do tempo.
É que , caro José T. Marques, se é certo que o Outono vai seco, ainda há muita água para correr debaixo das pontes.

2.11.07

Vai um abraço

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Os bandidos voltaram a atacar no pasquim de sempre.


Nem a palavra te deram.


Atacam-te. Atacam a verdade.


Atacam as crianças.


Eles têm medo. Nunca te perdoarão.


Mas nós estaremos sempre contigo.


Com esta luta que é de todos.


Um abraço (sem ponto final)

1.11.07

Canções de Sempre (1)

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MANDELA DAY - SIMPLE MINDS

1.11.07

Santos

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Hoje é dia de Todos Os Santos.
Todos?
Todos não. Como de costume, S. Martinho parece que só chega dia 11.
Cá o esperamos, para bebermos a água-pé.

1.11.07

O Sporting e o Fátima

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Deram-me ( literalmente deram-me) a oportunidade de assistir ontem ao vivo, ao jogo do Fátima com o Sporting.
Embora o Fátima seja um clube da Associação de Futebol de Santarém não estava virado a torcer por qualquer das equipas.
Do Fátima recordo-me da rivalidade com o "meu" Desportivo de Torres Novas há alguns atrás. Puxar pelo Sporting é impensável para um lampião - mesmo que seja um lampião amador.
Mas face ao desenrolar do jogo, dei por mim a vibrar com o Fátima - que tem uma bela equipa profissional. Coisa que só é possível naquele clube graças à sua organização é certo mas sobretudo graças aos patrocinadores que injectam capital financeiro.
Que isto meus amigos não há milagres.
No futebol de hoje mandam os euros.
Por isso é que o Liedson ( ainda) resolve.


1.11.07

A Globalização é uma abóbora?

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A 1 de Novembro já não se bate à porta a pedir os "bolinhos".
O "pão por Deus" que se pedia pelo Ribatejo fora.
Ontem cruzei-me com os meus vizinhos do primeiro andar que chegaram a casa à noite, com os filhos disfarçados de bruxos do Halloween.
Deve ser isto a que chamam Globalização.


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