CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

20.10.06

O GRANDE PORTUGUÊS (torrejano...)

Publicada por zemanel |

Desafiamos os leitores deste blog a votarem no Torrejano ( por raiz, nascimento ou residência) que poderia ser escolhido como O GRANDE PORTUGUÊS! A escolha limita-se aos séculos XX e XXI e, como todas as escolhas é meramente subjectiva! Outros nomes, poderão ser lembrados em qualquer comentário a este post - embora os critérios de votação sejam imutáveis. Nisso somos mais rígidos que a RTP. Vale o desafio? São todos mais ou menos conhecidos...

4 canhotices:

A minha verdade disse...

Peço-lhe que acrescente o Artur Gonçalves para eu poder votar.

zemanel disse...

Não acrescento Artur Gonçalves, por várias ordens de razões:
- o site que permite as votações limita a 20 respostas possíveis.
-O critério não é escolher o Grande Torrejano! Se assim fosse, Artur Gonçalves tinha lugar de caras.
-Aliás alguns dos nossos "nomeados" pouco fizeram por Torres Novas...
-O critério foi optar por aqueles cujo nome saltou das fronteiras de Torres Novas e, projectaram-se no país e no estrangeiro.
-Seguindo esse critério penso que aceitará a ausencia de Artur Gonçalves
-Pensamos a seguir em fazer a escolha do GRANDE TORREJANO do século XX e aí, Artur Gonçalves vai aparecer com outros nomes!
Obrigado pelo conselho

A minha verdade disse...

Ok.

graça martins disse...

Olá zémanel,

já votei, confesso que em alguns casos não é fácil seleccionar.

Escrevo para referir dois torrejanos que considero exemplos de dignidade, honestidade, disponibilidade para a defesa dos valores que o 25 de Abril nos presenteou. Talvez a sua "obra" não seja muito visível, até pela humildade que lhes é inerente, mas é e foi, certamente sentida, referida pela dignidade e pela generosidade dos que com eles trabalharam e ainda trabalham. Por saber em primeira linha todo o envolvimento social e mesmo político que têm tido, vos apresento dois nomes que muito admiro (mesmo que não apareçam em nenhuma lista dos mais-mais, até porque não precisam):
Emidio Martins e Manuela Neves (Directora do Centro de Bem Estar Social da Zona Alta) uma mulher com uma energia e incomum, uma alma enorme, uma sensibilidade pelas necessidades dos outros e cujo trabalho, por não ser de característas mediáticas, não é tão visionado. Mas quem a conhece sabe e o trabalho dela é reconhecido a nível nacional nos espaços em que milita.

O Emídio Martins porque sempre acreditou na dimensão humana, no respeito pelo outro, na luta muitas vezes ingrata pela democracia e pela liberdade. Ainda hoje, reformado, oferece solidariamente o seu empenho em "empresas" de solidariedade social como a "Casa 6" em Mira Sintra (onde foi fundador) uma IPSS de apoio a uma comunidade de imigrantes africanos e de etnia cigana. Entre outros espaços onde oferece o seu tempo e disponibilidade.

Peço desculpas por referir duas pessoas que me são próximas, talvez não me ficará muito bem mas, sabendo por dentro do empenho silencioso e discreto destas duas pessoas que muito admiro, aqui fica o meu testemunho. A história é muitas vezes feita na participação discreta da invisibilidade de muita gente que consegue que muitos cenários se reconfigurem.

Continuarei a visitar o teu blog.

Graça Martins

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