O velho carreiro das cobras, junto à capela de Santo António, vai ser desbravado em nome do progresso. Como resultado da investida, serão arrancados à terra, oito sobreiros, que dizem ser centenários. Parece coisa pouca.
Até porque parece que segundo a lei, a Câmara vai ter que replantar outras árvores noutro lugar.
Mas é verdade que se diga, que parece que existe outra alternativa que evita o abate dos sobreiros. Uma alternativa que está arrumadinha num gabinete qualquer. Sem que se perceba a razão. Ou se calhar até se percebe.
Parece coisa pouca. Sobretudo para quem nunca passou pelo Carreiro das Cobras e ignora aquelas árvores de porte grave e imponente. Mais estranho é que alguns que conhecem bem aqueles sobreiros serem os responsáveis pelo abate.
Até porque parece que segundo a lei, a Câmara vai ter que replantar outras árvores noutro lugar.
Mas é verdade que se diga, que parece que existe outra alternativa que evita o abate dos sobreiros. Uma alternativa que está arrumadinha num gabinete qualquer. Sem que se perceba a razão. Ou se calhar até se percebe.
Parece coisa pouca. Sobretudo para quem nunca passou pelo Carreiro das Cobras e ignora aquelas árvores de porte grave e imponente. Mais estranho é que alguns que conhecem bem aqueles sobreiros serem os responsáveis pelo abate.
O futuro e o progresso trazem tantas vezes este gosto amargo de desejarmos ser empedernidamente conservadores.
Talvez, um dia, nos esqueçamos dos velhos sobreiros, quando o velho carreiro das cobras, tiver cara e nome de avenida, talvez até venha a ter nome de doutor, ou coisa parecida, semáforos, lombas, palmeiras também, pois claro, talvez nos esqueçamos de tudo, quando ali transitarmos a 50, a 70 ou a 90 kms à hora. Em grande velocidade, que o futuro é feito em velocidade.
São apenas oito sobreiros, com séculos de vida . Parece coisa pouca.
Sobretudo porque chamam a isto futuro.
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