Gestão de fábrica de enchidos divide Câmara de Almeirim
A vereadora da Câmara de Almeirim Manuela Cunha (CDU) contestou hoje o concurso público para a gestão do centro de enchidos tradicionais que poderá ficar nas mãos de empresários de fora do concelho.
Segundo Manuela Cunha, a possibilidade do Centro de Corte e Fabrico de Enchidos Tradicionais de Almeirim ser gerida por empresários exteriores à região constitui uma "verdadeira ameaça económica e social para as famílias de talhantes e produtores do concelho que vivem há longos anos desta actividade".
Segundo a vereadora, a entrega da gestão a empresários que "só pensem no lucro" pode vir a "pôr em causa a qualidade do enchido produzido até agora em Almeirim".
Inicialmente, a câmara entregou à cooperativa local a gestão do Centro de Corte de Enchidos mas agora decidiu abrir um concurso público que, para a oposição, constitui "uma verdadeira traição ao que sempre foi prometido e anunciado aos produtores de enchidos de Almeirim e a todos os habitantes deste concelho".
Caso a gestão do centro "vá parar às mãos de uma indústria agro-alimentar", a CDU teme que seja uma "tragédia para os produtores locais", já que a fábrica tem uma grande capacidade de produção industrial.
No entanto, para o presidente da Câmara, Sousa Gomes (PS), a decisão de abrir um concurso sucedeu após uma queixa que foi apresentada no Tribunal Administrativo a contestar o facto da gestão ter sido adjudicada de forma directa a uma estrutura privada.
"Não fomos obrigados pelo tribunal a abrir concurso", disse o autarca, acrescentando que foi antes decidido abrir um processo público de escolha, "aberto e extremamente transparente, para que ganhe quem vier a cumprir os requisitos impostos".
O presidente da Câmara recusou ainda a possibilidade do equipamento vir a ser gerido pela autarquia ou por qualquer empresa municipal, considerando que a fábrica deve ser administrado "por pessoas que saibam fazer os enchidos de Almeirim".
Segundo Manuela Cunha, a possibilidade do Centro de Corte e Fabrico de Enchidos Tradicionais de Almeirim ser gerida por empresários exteriores à região constitui uma "verdadeira ameaça económica e social para as famílias de talhantes e produtores do concelho que vivem há longos anos desta actividade".
Segundo a vereadora, a entrega da gestão a empresários que "só pensem no lucro" pode vir a "pôr em causa a qualidade do enchido produzido até agora em Almeirim".
Inicialmente, a câmara entregou à cooperativa local a gestão do Centro de Corte de Enchidos mas agora decidiu abrir um concurso público que, para a oposição, constitui "uma verdadeira traição ao que sempre foi prometido e anunciado aos produtores de enchidos de Almeirim e a todos os habitantes deste concelho".
Caso a gestão do centro "vá parar às mãos de uma indústria agro-alimentar", a CDU teme que seja uma "tragédia para os produtores locais", já que a fábrica tem uma grande capacidade de produção industrial.
No entanto, para o presidente da Câmara, Sousa Gomes (PS), a decisão de abrir um concurso sucedeu após uma queixa que foi apresentada no Tribunal Administrativo a contestar o facto da gestão ter sido adjudicada de forma directa a uma estrutura privada.
"Não fomos obrigados pelo tribunal a abrir concurso", disse o autarca, acrescentando que foi antes decidido abrir um processo público de escolha, "aberto e extremamente transparente, para que ganhe quem vier a cumprir os requisitos impostos".
O presidente da Câmara recusou ainda a possibilidade do equipamento vir a ser gerido pela autarquia ou por qualquer empresa municipal, considerando que a fábrica deve ser administrado "por pessoas que saibam fazer os enchidos de Almeirim".
1 canhotices:
É muito mais grave do que pode parecer!
Situações destas fazem com que cada vez, sejamos menos portugueses e mais escravos dos estrangeiros!
Já pensaram enviar para todos os jornais nacionais e se assim tiver que ser um abaixo-assinado nacional.
GR
Enviar um comentário