Não foi uma despedida, camarada. Felizmente continuamos a contar com a tua Luta e o teu espírito de combatividade. Forjaste-te para a Luta nessa tua Terra onde as bandeiras negras da fome esvoaçaram tantas vezes mas em que a bandeira vermelha, esteve sempre lá à frente. As mulheres da nossa terra, do nosso país devem-te tanto. Tu estiveste sempre, em todas as horas, em todos os lugares com a tua determinação, a firmeza, lutando pelos teus irmãos , Homens e Mulheres, deste país, vítimas da exploração.
Não são palavras que te dirijo. Falo da realidade. Porque tu estiveste na rua, nos tribunais, na Assembleia, sempre com o punho erguido. Sempre do mesmo lado. Sempre Comunista.
Fugiste tantas vezes ás regras, ao estabelecido ao fácil. Deliciavas-te em desafiar o politicamente correcto que aborrece os nossos dias. Mas em todas as coisas, estava lá a Mulher, amiga do povo, que fala com o povo, se dirige ao povo, se zanga pelo povo.
Tantas vezes te zangaste, Odete, por causa do povo que profundamente amas. Tantas vezes, mostraste como és genuína e autêntica como é o Povo. Rimo-nos contigo tantas vezes. Mesmo quando se riram de ti.
Talvez tenhas fugido aos cânones do rigor da imagem pública. Por isso tantas vezes te atacaram e riram-se de ti. Pois claro, às vezes poderias ter tido mais calma. Às vezes poderias ter sido mais paciente. Poderias não ferver logo. Tu que amas o Teatro, não sabias teatralizar as tuas angústias. Mas uma mulher inteira só assim pode agir: de forma genuína e autêntica. Com a coragem de dar a cara e falar com a razão e o coração a bater (a bater sempre muito forte) sempre deste lado esquerdo.
Por isso todos os teus adversários te aplaudiram à saída.
À saída?
Como eles estão enganados, camarada….Nós sabemos tão bem que tu, vais continuar a tua vida de sempre. Estás cá para a política e para o resto.
Camarada, quem tem no coração o seu povo sempre presente, nunca está ausente.
Não são palavras que te dirijo. Falo da realidade. Porque tu estiveste na rua, nos tribunais, na Assembleia, sempre com o punho erguido. Sempre do mesmo lado. Sempre Comunista.
Fugiste tantas vezes ás regras, ao estabelecido ao fácil. Deliciavas-te em desafiar o politicamente correcto que aborrece os nossos dias. Mas em todas as coisas, estava lá a Mulher, amiga do povo, que fala com o povo, se dirige ao povo, se zanga pelo povo.
Tantas vezes te zangaste, Odete, por causa do povo que profundamente amas. Tantas vezes, mostraste como és genuína e autêntica como é o Povo. Rimo-nos contigo tantas vezes. Mesmo quando se riram de ti.
Talvez tenhas fugido aos cânones do rigor da imagem pública. Por isso tantas vezes te atacaram e riram-se de ti. Pois claro, às vezes poderias ter tido mais calma. Às vezes poderias ter sido mais paciente. Poderias não ferver logo. Tu que amas o Teatro, não sabias teatralizar as tuas angústias. Mas uma mulher inteira só assim pode agir: de forma genuína e autêntica. Com a coragem de dar a cara e falar com a razão e o coração a bater (a bater sempre muito forte) sempre deste lado esquerdo.
Por isso todos os teus adversários te aplaudiram à saída.
À saída?
Como eles estão enganados, camarada….Nós sabemos tão bem que tu, vais continuar a tua vida de sempre. Estás cá para a política e para o resto.
Camarada, quem tem no coração o seu povo sempre presente, nunca está ausente.
1 canhotices:
"Enquanto houver uma estrada para andar, eu sigo caminhando" disse a Odete.
Todos nós seguimos caminhando...
Até amanhã, Camarda!
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