LuraFalemos a sério das Festas do Almonda...
São 21.50 e a RTP ÁFRICA está neste momento a transmitir o espectáculo de LURA no nosso TEATRO VIRGÍNIA, em Torres Novas. Há um ano tal divulgação da nossa cidade seria, reconheçamos, impossível. Para não falar do orgulho que constitui para Torres Novas a realização deste espectáculo na nossa cidade. Não considero como alguns a programação deste ano das festas elitista. Também penso que o esforço financeiro é fundamental.
Agora há que considerar vários aspectos :
- O Virgínia e a sua programação constituem um "tsunami cultural" desadequado da dimensão da nossa região. Mesmo que aceitemos que uma programação de qualidade e uma oferta cultural rica são um de um valor incálculável. Tal gestão, esta gestão, poderá causar um desastre financeiro.
-O espaço das festas do Almonda, com o palco emparedado foi ridiculo. A prestação por exemplo da Banda da PSP naquele palco chegou a roçar o inadmissível!!!!
-O esquecimento das colectividades locais nas festas é inaceitável.
-O fogo de artificio continua a queimar Euros!!!
-Milton Nascimento com actuação única em Portugal, em Torres Novas, cheira a novo riquismo pseudo-intelectual
-Há nos torrejanos uma saudade do modelo das Festas da Cidade, mais populares, participadas, menos novo-riquistas e seguramente mais económicas: Mais NOSSAS!
Entretanto LURA continua a cantar, na RTP ÁFRICA de Torres Novas para o Mundo....
(com o nosso Presidente na 1ª fila...)
5 canhotices:
A Esquerda critica a boçalidade pimba dos cantores populares portugueses, mas depois vem falar do Milton como "novo riquismo pseudo-intelectual"...
Quem queriam que viesse tocar afinal? O Janita Salomé? O Represas? O Sérgio Godinho? O José Mário Branco? O Vitorino? A Festa do Avante não é por aqui...!
Zé
Pela primeira vez estamos em desacordo.
Concordo que temos de pensar um modelo mais participativo das Festas. Até porque a "chama" de outros tempos desaparece. Acho, por exemplo que acabar com a animação de esplanadas foi retirar o lado mais popular, caracteristico das mesmas.
Agora relativamente ao Virgínia, os gostos aprendem-se, cultivam-se.
Vai uma aposta que daqui a 15 anos dá lucro?
Com menos um salário princepesco ou dois...até antes.
Estamos em desacordo? Em quê? desculpa a minha incompreensão.
No que toca ao «tsunami cultural» do Virgínia e aos seus gastos.
Serviço publico não deve ter lógica de lucro. Para alguma coisa pagamos impostos.
Agora se começar a servir de biberon a um mamão ou dois já é mais complicado.
Se calhar não era desacordo, era falta de comunicação.
ok!! agora percebo. De facto, nunca é demais o investimento em cultura. Mas actualmente o Virginia=biberon!
Abraços
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