Tema de capa do Mirante de 12 de Abril de 2006! Vale a pena ler!
"Câmara de Torres Novas faz negócio desastroso
O custo da obra já vai no triplo do previsto e o prazo de conclusão foi ultrapassado há meses.
A obra de arte que vai embelezar a rotunda de saída da A23, em Torres Novas, está “emperrada” há meses e o seu custo já ultrapassou em muito as previsões iniciais. O presidente do município, António Rodrigues (PS), estava longe de imaginar que a construção do “pórtico da cidade” lhe viesse a dar tantas dores de cabeça.
A obra tem levantado alguma polémica, mesmo no seio da câmara. Primeiro porque foi adjudicada por ajuste directo a um irmão da directora do departamento de obras do município. Uma situação que alguns consideram pouco transparente, podendo gerar um conflito de interesses.
O valor a pagar pela câmara também é considerado exagerado. Só de honorários da mão-de-obra o município tem de desembolsar 27 mil euros. Sem contar com o aluguer dos equipamentos e a aquisição do material – pedra mármore – para a edificação do chamado pórtico da cidade.
A obra foi adjudicada e aprovada por unanimidade (o vereador da CDU Carlos Tomé não esteve presente) na reunião de câmara de 17 de Maio de 2005 e tinha um prazo de execução de 60 dias. A escolha de Pedro Fazenda, irmão da directora do departamento de obras Manuela Fazenda, para a edificação da obra de arte foi justificada na reunião pelo facto de o empreiteiro ser “um especialista” na matéria.
Ficou também deliberado que a autarquia disponibilizava o material e ficava encarregue de todo o equipamento necessário, pagando ainda 27 mil euros de honorários pela mão-de-obra.
Em Setembro a autarquia alugou uma grua de grandes dimensões e colocou-a no centro da rotunda. Passados sete meses a grua continua no local e a obra ainda não está concluída.
A grua foi alugada por um prazo de três meses, ao custo de vinte e cinco mil euros. O problema é que, como a obra não avançou, a autarquia teve de renovar o aluguer. Por duas vezes. O que quer dizer que, só na disponibilização da grua a Câmara de Torres Novas já gastou o triplo da verba inicialmente prevista, 75 mil euros no total.
A execução da obra iniciou-se há menos de um mês e as pedras estão a ser colocadas apenas por dois operários, não se perspectivando para já uma data para a sua conclusão.
O MIRANTE contactou a Câmara de Torres Novas para obter esclarecimentos sobre o processo mas até ao fecho desta edição não obteve qualquer resposta. O contacto com Pedro Fazenda, que reside no norte do país, também se revelou infrutífero.
Margarida Cabeleira"
Resta só dizer que Manuela Fazenda tem laços com o vereador do urbanismo Pedro Lobo Antunes! Concluindo: Sabendo que António Rodrigues nomeia o seu cunhado para seu chefe de gabinete, sabendo que Pedro Lobo Antunes entrega obras por ajuste directo ao seu irmão da Arquitecta Manuela Fazenda ( obras que aliás não têm fim fim= fica uma pergunta:O custo da obra já vai no triplo do previsto e o prazo de conclusão foi ultrapassado há meses.
A obra de arte que vai embelezar a rotunda de saída da A23, em Torres Novas, está “emperrada” há meses e o seu custo já ultrapassou em muito as previsões iniciais. O presidente do município, António Rodrigues (PS), estava longe de imaginar que a construção do “pórtico da cidade” lhe viesse a dar tantas dores de cabeça.
A obra tem levantado alguma polémica, mesmo no seio da câmara. Primeiro porque foi adjudicada por ajuste directo a um irmão da directora do departamento de obras do município. Uma situação que alguns consideram pouco transparente, podendo gerar um conflito de interesses.
O valor a pagar pela câmara também é considerado exagerado. Só de honorários da mão-de-obra o município tem de desembolsar 27 mil euros. Sem contar com o aluguer dos equipamentos e a aquisição do material – pedra mármore – para a edificação do chamado pórtico da cidade.
A obra foi adjudicada e aprovada por unanimidade (o vereador da CDU Carlos Tomé não esteve presente) na reunião de câmara de 17 de Maio de 2005 e tinha um prazo de execução de 60 dias. A escolha de Pedro Fazenda, irmão da directora do departamento de obras Manuela Fazenda, para a edificação da obra de arte foi justificada na reunião pelo facto de o empreiteiro ser “um especialista” na matéria.
Ficou também deliberado que a autarquia disponibilizava o material e ficava encarregue de todo o equipamento necessário, pagando ainda 27 mil euros de honorários pela mão-de-obra.
Em Setembro a autarquia alugou uma grua de grandes dimensões e colocou-a no centro da rotunda. Passados sete meses a grua continua no local e a obra ainda não está concluída.
A grua foi alugada por um prazo de três meses, ao custo de vinte e cinco mil euros. O problema é que, como a obra não avançou, a autarquia teve de renovar o aluguer. Por duas vezes. O que quer dizer que, só na disponibilização da grua a Câmara de Torres Novas já gastou o triplo da verba inicialmente prevista, 75 mil euros no total.
A execução da obra iniciou-se há menos de um mês e as pedras estão a ser colocadas apenas por dois operários, não se perspectivando para já uma data para a sua conclusão.
O MIRANTE contactou a Câmara de Torres Novas para obter esclarecimentos sobre o processo mas até ao fecho desta edição não obteve qualquer resposta. O contacto com Pedro Fazenda, que reside no norte do país, também se revelou infrutífero.
Margarida Cabeleira"
Arranjem um emprego pró meu cunhado, para eu me chegar à frente também!
( ou isto é só para alguns?...)
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