DIAS COELHO
SÉRGIO RIBEIRO
SÉRGIO RIBEIRO
O blog de Sérgio Ribeiro ANÓNIMO DO SÉCULO XXI tem durante o mês de Abril contado histórias em cem palavras, sobre a resistência anti fascista. A última que por lá li... arrepiou-me: Conta a história do assassinato de Dias Coelho em Alcântara. Arrepiante, porque o artista plástico ia ter um encontro precisamente com o Sérgio Ribeiro. Para quem não saiba, a morte de Dias Coelho deu origem à canção de Zeca Afonso A MORTE SAIU À RUA. Para mim, que enquanto estudava em Lisboa, subi muitas vezes a pé aquela rua dos Lusíadas, nos anos 90,respirando liberdade, passando exactamente no sítio do Crime, assinalado com uma placa evocativa com uma foice e martelo, esta história não deixa de ter um significado particular. Com um abraço para o Sérgio Ribeiro, não resisto e, sem autorização, aqui a divulgo:
"O encontro fora marcado para as 20 horas de 19.Numa travessa à rua dos Lusíadas estacionei, após volta aos quarteirões que me preocupara. Esperei, ansioso. Nada!Usei “hora de recurso”. Nada!Fiquei preocupadíssimo.Que teria acontecido?
“(…)Tendo passado pela rua dos Lusíadas cerca das 20 horas, e tendo-se apercebido da presença dos referidos agentes, começou a correr pela mesma artéria(…)foi o José António Dias Coelho agarrado pelo agente Manuel Lavado. Entretanto, chegou junto dele o réu que desferiu dois tiros de pistola(…)”.(da sentença do tribunal, 1976)Assim assassinaram Dias Coelho que eu esperava alguns metros acima."
“(…)Tendo passado pela rua dos Lusíadas cerca das 20 horas, e tendo-se apercebido da presença dos referidos agentes, começou a correr pela mesma artéria(…)foi o José António Dias Coelho agarrado pelo agente Manuel Lavado. Entretanto, chegou junto dele o réu que desferiu dois tiros de pistola(…)”.(da sentença do tribunal, 1976)Assim assassinaram Dias Coelho que eu esperava alguns metros acima."
0 canhotices:
Enviar um comentário