Descobrir a envolvente, limpa de matagal e por onde nunca se passara.
Percorrer-lhe o jardim, dar-lhe a volta e redescobrir a Cidade, nascida e crescida em seu redor.
Ao longe a Serra como limite para a vista. Do outro lado os campos, onde dizem, começa o Ribatejo. E nós aqui, neste redondel de pedras erguidas para guerras e batalhas, sentimo-nos no centro do mundo!
O rio: sempre o rio, serpenteando e vigilante acompanhando-nos nesta volta matinal de Sábado ao castelo. Infelizmente está mais escondido e com as margens muito mais ocupadas desde a última vez que aqui estivemos.
(Não gostámos. Nem de olhar cá para baixo e vermos o betão do telhado da biblioteca e o telhado insuflável das novas piscinas em lugar da imagem que ficará para a memória de uma margem ocupada simplesmente com relva, campos de ténis e pelo azul da água das velhas piscinas.)
A velha vila: Valverde, Santiago até quase ao Rossio e de novo cá em baixo São Pedro. Muitos telhados destruídos, fazendo adivinhar o estado de abandono das edificações.
Está bonito o nosso castelo. Tem gente a visitá-lo. E isso é bom e importante, porque é nossa obrigação, obrigação de todos, cuidar das pequenas e grandes coisas que são a marca distintiva destas Torres Novas de que gostamos muito, muito e por isso, por elas lutaremos sempre.
Porque gostar de ser daqui não é exclusivo de ninguém.
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