Ainda há quem nos consiga supreender, no campo da música.
Muitas vezes pelas decepções que apanhamos com as concessões que alguns fazem ao mainstream comercial.
Raramente somos supreendidos ao contrário.
Aconteceu porém, agora esse raríssimo fenómeno com a descoberta do último trabalho de Roberto Leal - O Canto da Terra.
Abandonando o vira a dois passos e o pimba-folk de sotaque brasileiro, Leal mergulha nas suas raízes transmontanas e com um conjunto de músicos invejável e com um arranjo musical muito acima da média, produz um trabalho que merecia ser melhor conhecido.
Neste caso, o preconceito de uma carreira construída em trinta e tal anos noutros palcos e noutras músicas não ajuda. Mas também é nosso dever sabermos ultrapassar preconceitos e avaliar de forma justa o trabalho de um músico.
Nos vários temas escutados ( vale a penar dar uma voltinha pelo youtube) percebe-se que este trabalho não pode ser fruto do acaso e talvez a vida tenha obrigado Roberto Leal a saltitar por aí como uma andorinha loira e doida, acumulando cruzeiros, cruzados e contos de réis para agora poder dar-se a este pequeno luxo de fazer aquilo que gosta e afinal sabe.
Esperemos pelo próximo trabalho. Esperamos que se aguente nesta bitola.
Raramente somos supreendidos ao contrário.
Aconteceu porém, agora esse raríssimo fenómeno com a descoberta do último trabalho de Roberto Leal - O Canto da Terra.
Abandonando o vira a dois passos e o pimba-folk de sotaque brasileiro, Leal mergulha nas suas raízes transmontanas e com um conjunto de músicos invejável e com um arranjo musical muito acima da média, produz um trabalho que merecia ser melhor conhecido.
Neste caso, o preconceito de uma carreira construída em trinta e tal anos noutros palcos e noutras músicas não ajuda. Mas também é nosso dever sabermos ultrapassar preconceitos e avaliar de forma justa o trabalho de um músico.
Nos vários temas escutados ( vale a penar dar uma voltinha pelo youtube) percebe-se que este trabalho não pode ser fruto do acaso e talvez a vida tenha obrigado Roberto Leal a saltitar por aí como uma andorinha loira e doida, acumulando cruzeiros, cruzados e contos de réis para agora poder dar-se a este pequeno luxo de fazer aquilo que gosta e afinal sabe.
Esperemos pelo próximo trabalho. Esperamos que se aguente nesta bitola.
Para já desfrutemos do Canto da Terra que ao que parece contou com a colaboração da banda de Roberto Leal (muito completa, aliás) e de:
MANUEL ROCHA (da BRIGADA VITOR JARA), AMADEU MAGALHÃES , dos GALANDUM GALUNDAINA (que cantam e tocam percussões em algumas das modas), RÃO KYAO, ANDRÉ SOUSA MACHADO e VITORINO. Um elenco de luxo, portanto.
MANUEL ROCHA (da BRIGADA VITOR JARA), AMADEU MAGALHÃES , dos GALANDUM GALUNDAINA (que cantam e tocam percussões em algumas das modas), RÃO KYAO, ANDRÉ SOUSA MACHADO e VITORINO. Um elenco de luxo, portanto.
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