Passaram quase 35 anos da Revolução dos Cravos. Quase sem darmos por isso, os Homens e as Mulheres que lutaram no 24 de Abril, que saíram para as ruas nessa manhã decisiva de 25 de Abril e continuaram lutando no dia 26 de Abril estão a fugir-nos da vista. Vão escorregando pelos dedos da mão e alguns nem sequer se despedem.
Habituámo-nos a vê-los na linha da frente. Éramos putos e lá estavam aqueles Homens e Mulheres. Crescemos e continuámos a vê-los, de maneiras diversas, nos momentos essenciais, sempre com o coração batendo no lado esquerdo da vida! Muitas vezes em luta e também muitas vezes no convívio fraterno.
Para nós, serão sempre referências éticas e verticais: Exemplos vivos de quem deu sempre muito mais do que aquilo que recebeu.
Estranhamos quando os vemos partir, no cumprimento implacável das leis que a vida impõe. Estranhamos, porque para nós, para a gente da minha geração é muito mais cómodo imaginá-los eternamente no lugar que afinal já é nosso. Estranhamos porque fazemos de conta que não temos responsabilidades a assumir neste Tempo que afinal de contas já é o nosso Tempo!
Habituámo-nos a vê-los na linha da frente. Éramos putos e lá estavam aqueles Homens e Mulheres. Crescemos e continuámos a vê-los, de maneiras diversas, nos momentos essenciais, sempre com o coração batendo no lado esquerdo da vida! Muitas vezes em luta e também muitas vezes no convívio fraterno.
Para nós, serão sempre referências éticas e verticais: Exemplos vivos de quem deu sempre muito mais do que aquilo que recebeu.
Estranhamos quando os vemos partir, no cumprimento implacável das leis que a vida impõe. Estranhamos, porque para nós, para a gente da minha geração é muito mais cómodo imaginá-los eternamente no lugar que afinal já é nosso. Estranhamos porque fazemos de conta que não temos responsabilidades a assumir neste Tempo que afinal de contas já é o nosso Tempo!
Quando parte um Homem ou uma Mulher com este valor, todos ficamos mais pobres. Mas a sua História e sobretudo a sua História Colectiva serão sempre a nossa referência.
Saibamos cumprir com as nossas responsabilidades mínimas e assim, honraremos a valiosa herança que recebemos desses Homens e dessas Mulheres:
Lutar por um Portugal livre e democrático!
Saibamos cumprir com as nossas responsabilidades mínimas e assim, honraremos a valiosa herança que recebemos desses Homens e dessas Mulheres:
Lutar por um Portugal livre e democrático!
Lutar por uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais humana.
Vale a pena continuar? Claro que vale.
2 canhotices:
Claro que vale - sempre e sejam quais forem as circunstâncias.
Abraço.
Zé Manel
Parabéns pelo texto!
Brilhante!
Sei ao que te referes sem mencionar o nome
Um Abraço
Zé Ninguém
Enviar um comentário