"Voltando ao “desejo de futuro”, a questão é a de saber o que se vai fazer em cada momento, e em particular em sitações em que parece não haver saída. O FMI diz que há sinais de uma crise que pode ser mundial e ter consequências globais. Isto pode surpreender quem não for marxista, mas quem o é sabe que isto anda ser estudado há muitos anos, inclusive por alguns “desgraçados” maxistas norte-americanos que há imensos anos se reúnem numa sala, sozinhos, a estudar estas coisas. Refiro-me, como citação, ao colectivo da “Partisan Revue”.Como é que estes senhores, que instalaram o seu domínio à escala mundial, se colocaram nesta situação? E o que vai sair daqui? Não é claro que saia coisa boa; mas se não se organizar o protesto, a luta, então é que não haverá saída. A maneira como o capitalismo vai absorver a crise não é garantida. Pode sair daqui um desastre muito grande para muitas pessoas."
Manuel Gusmão, poeta, militante comunista
in entrevista ao O PÚBLICO
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