31.7.08
Presidente da República: Uns tipos que falam - mas não os vejo a fazer nada...
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zemanel
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os ataques aos funcionários públicos, o novo código laboral, o ensino nas ruas da amargura, a justiça que não há, a destruição do serviço nacional de saúde, o desemprego, o aumento da pobreza, o encerramento de empresas, o abandono da agricultura, as greves, as sectoriais e as gerais, as manifestações, os ataques à liberdade e á democracia, a promessa falhada do referendo europeu, o crónico atraso cultural, a dependência externa, o endividamento externo, a divergência em todos os critérios socio-económicos com a zona euro, a violência nos bairros, a emigração dos jovens, a precariedade laboral, a crise, a crise económica, a crise social, a crise, a crise, esta crise de sermos Povo, País e Nação!
...eis que o Presidente chega às oito da noite, à hora do telejornal, atenção calem-se, deixem-me ouvir, que se o homem interrompeu as férias algarvias, motivo deve ter, que os homens de estado não interrompem assim as férias por dá cá aquela palha, a viagem do Algarve para Lisboa já foi pior, mas continua a ser uma maçada, a intervenção é coisa séria, os telejornais estão todos a mostrar a sua face séria, o hino, falta tocar o hino, o hino devia ter tocado, se calhar não há tempo a perder, parece que é agora que vai falar, está a falar, ainda não percebi nada, mas estas coisas são mesmo assim, palavras caras, mas o sócrates vai levar nas orelhas, vais ver, tem que ser, o homem continua a falar e continuo sem perceber nada, agora parece que já acabou e a única coisa que percebi é que afinal parece que o anticiclone dos açores continua no mesmo sítio e o Verão volta para a semana. Se não foi isto foi parecido.
Já agora, esclareçam-me - O Ronaldo sempre vai para Espanha?
Nunca pensei dizer ter que dizer isto:Quero ir para a ilha!
Na Madeira, o IVA é diferente. Na Madeira, reclama-se dinheiro do continente. Na Madeira, não há ditadura do défice orçamental.
Na Madeira, a partir de hoje, os preços dos combustíveis (um bem de consumo essencial, cujo preço tem sido alvo da especulação do mercado) estão fixados administrativamente - uma medida de política económica que se tivéssemos um governo socialista seria aplicada a todo o território.
Só mesmo José Sócrates e Cª ldª do PS, conseguiriam essa rara proeza de fazer com que Alberto João Jardim, quando comparado com eles, se viesse a parecer um socialista dos sete costados!
Repito:
Até o Jardim consegue parecer mais socialista!
Não tarda exilo-me em Porto Moniz!
Ler aqui, clcando na linha em baixo:
Foto Canhotices
Foto Canhotices
Foto Canhotices
Foto CanhoticesA vila de Riachos prepara-se para a despedida das festas da benção do gado 2008 - e voltarão caso tudo corra bem, daqui a quatro anos. O domingo foi dia de cortejo: etnográfico e a lembrar a tradição da vida dos campos. Mas o cortejo, de hoje, foi também uma manifestação impressionante da força do trabalho em Riachos. Num país que abandonou os campos e produz cada vez menos, o desfile de hoje foi uma demonstração da resistência dos riachenses. Que destes campos, todos os dias, se abastece a capital Lisboa.
Veio a campinagem e os cavalos. Mas vieram os tractores, as máquinas agrícolas, modernas, produtivas e imponentes, que tratam o milho, o tomate, a beterraba, as meloas e melancias e os nabos. E tantos nabos vão para Lisboa.
Vieram, hoje em festa, os trabalhadores dos campos onde se cultiva ainda essa estranha resistência chamada agricultura , esse estranho milagre dos milénios de trabalhar a terra, transformando as sementes em searas.
A festa dos riachos é um louvor ao trabalho. Uma homenagem orgulhosa, rija, de raça, daqui do ribatejo, de tantas lutas, ao suor e à força do trabalho de tantos homens e de tantas mulheres.
Contra tudo e contra todos, adube-se a vontade e semeiem-se os campos.
Daqui a quatro anos, de novo, os trabalhadores dos campos dos Riachos, destes campos que vão da Brogueira à Golegã, estarão na rua festejando outra vez, a benção do gado.
Repetindo a alegria dos seus avós, lá estarão estarão de novo, no largo do povo, a semear o futuro.
(foto O MIRANTE)" A maioria das autarquias e empresas municipais continua a pagar as suas facturas com atraso excessivo, indica o inquérito semestral de Primavera aos prazos de recebimento das empresas de construção e obras públicas.
Os dados recolhidos pela FEPICOP - Federação Portuguesa da Indústria de Construção e Obras Públicas mostram que o prazo médio de recebimento é de 7,2 meses, quando o prazo legal é de apenas dois meses.
O montante global da dívida em atraso das autarquias às empresas de construção soma já 900 milhões de euros, ao que acresce um encargo anual superior a 100 milhões de euros, considerando a taxa de juro de mora prevista na lei.
No grupo de incumpridores a pagar a mais de 15 meses estão 10 câmaras: Lisboa, Aveiro, Guarda, Figueira da Foz, Oliveira de Azeméis, Santarém, São Pedro do Sul, Âlfandega da Fé, Tabuaço e Torres Novas.
Coronéis:
O Haiti não é aqui.
ontem comecei comprar o jornal e saíu-me o brinde inesperado, o livro dos poemas escolhidos do urbano, lá está o neruda, a sofia, o manuel da fonseca, o josé gomes ferreira, todos, ou quase todos dos essenciais, e a fechar o hugo santos, de campo maior recolhido nestas torres novas, onde escreve os poemas e os romances da planície além tejo, o comboio, a capital, os mendigos no metro, cada vez são mais os mendigos no metro, a enfermeira que com um sorriso grande ofereceu a flor à doente, já fraca figura,cansada,pálida com a falta do cabelo denunciando a doença, de novo o sorriso da enfermeira, olhar para o relógio, apanhar o comboio de novo, voltar, tentar voltar a tempo, atravessar as ruas floridas de riachos, os tractores, os cavalos, pessoas nas ruas, gente, gente nossa, e ver afinal, a tempo, ateu, ateu, ateu comovido, o senhor jesus dos lavradores, junto à rotunda da a-23, saíndo provisoriamente da minha cidade.
Esperem uns segundinhos que há-de aparecer aqui em baixo, no vosso computador a barra para ouvir.Cliquem no play e escutem.
O bairro do Aleixo, com as suas três torres no Porto, é uma conquista popular da revolução de Abril e está hoje sob a mira da especulação imobiliária, com o conveniente conluio do PSD, do CDS e do PS. Confundir a situação social – difícil diga-se desde já – do bairro do Aleixo com outros Bairros sociais do resto do País é oportunismo político. No Aleixo há muitos probleamas sociais? claro que há. O modelo urbano, de bairro social implantado do Aleixo é o mais correcto? Longe, muito longe disso. Mas quem em 1974 se preocupava com isso? A questão é que hoje os terrenos do Aleixo são formidáveis para condomínios de luxo, estando na mira da especulação gulosa!
-E entre a especulação e a população. a escolha da CDU é óbvia: as populações do Aleixo. E ontem votou isoladamente na Câmara contra a negociata.
Mas discutindo seriamente o problema do Aleixo, a CDU ainda propôs e cito:
“Realojamento, noutros bairros municipais da Cidade, de todos os moradores do bairro do Aleixo que pretendam, no imediato, abandonar o bairro;
Esta situação levará à diminuição do número de famílias que se manterão no bairro do Aleixo e, consequentemente, à diminuição do número de fogos a construir;
Elaboração de um projecto de construção de um novo bairro municipal nos terrenos do bairro do Aleixo, em que seja privilegiada a construção horizontal, a harmoniosa ligação à envolvente e a possibilidade da sua construção faseada e articulada com o processo de demolição das actuais torres;
Financiamento da construção deste bairro através da alienação de terrenos municipais (pode ser através da constituição de um Fundo Imobiliário em que a contrapartida para a Câmara seja a construção do novo bairro do Aleixo), designadamente daqueles que resultaram da demolição de habitações e que ainda não foram integrados em fundos imobiliários (bairros das Cruzes e de S. Vicente de Paulo, ilhas da zona da Póvoa, terreno das traseiras da Fundação Portugal-África, por exemplo)”.
“Com esta proposta, a CDU garante a radical transformação do Bairro do Aleixo, garantindo o direito aos moradores que o quiserem a sua manutenção, em melhores condições, no local onde já vivem há duas gerações e assegurando a reabilitação de um importante “pedaço” de cidade. Poderá, do ponto de vista financeiro esta proposta não ser tão boa para o Município (e, muito menos para os especuladores imobiliários!…). Mas será, indubitavelmente, mais justa do ponto de vista social e coerente com um projecto de Cidade que se pretende inclusiva.”
Perante estas propostas, muito razoáveis, a maioria PSD- CDS e o PS mantiveram-se irredutíveis. Estranhamente irredutíveis- demonstrando à saciedade aquilo que realmente desejam para o Aleixo. Mas regista-se: no Aleixo, também no Aleixo é com a CDU que as populações contam. É a CDU que está sempre nas lutas no parlamento, nas empresas, nos sindicatos, na economia "real", nos campos, nas autarquias, na defesa dos serviços públicos. As pessoas confiam no seu dia a dia, nos seus momentos mais dificeis, na CDU e nos seus activistas - falta transformar essa confiança em votos que conduzam à urgente ruptura democrática e patriótica para Portugal.
“Realojamento, noutros bairros municipais da Cidade, de todos os moradores do bairro do Aleixo que pretendam, no imediato, abandonar o bairro;
Esta situação levará à diminuição do número de famílias que se manterão no bairro do Aleixo e, consequentemente, à diminuição do número de fogos a construir;
Elaboração de um projecto de construção de um novo bairro municipal nos terrenos do bairro do Aleixo, em que seja privilegiada a construção horizontal, a harmoniosa ligação à envolvente e a possibilidade da sua construção faseada e articulada com o processo de demolição das actuais torres;
Financiamento da construção deste bairro através da alienação de terrenos municipais (pode ser através da constituição de um Fundo Imobiliário em que a contrapartida para a Câmara seja a construção do novo bairro do Aleixo), designadamente daqueles que resultaram da demolição de habitações e que ainda não foram integrados em fundos imobiliários (bairros das Cruzes e de S. Vicente de Paulo, ilhas da zona da Póvoa, terreno das traseiras da Fundação Portugal-África, por exemplo)”.
“Com esta proposta, a CDU garante a radical transformação do Bairro do Aleixo, garantindo o direito aos moradores que o quiserem a sua manutenção, em melhores condições, no local onde já vivem há duas gerações e assegurando a reabilitação de um importante “pedaço” de cidade. Poderá, do ponto de vista financeiro esta proposta não ser tão boa para o Município (e, muito menos para os especuladores imobiliários!…). Mas será, indubitavelmente, mais justa do ponto de vista social e coerente com um projecto de Cidade que se pretende inclusiva.”
Perante estas propostas, muito razoáveis, a maioria PSD- CDS e o PS mantiveram-se irredutíveis. Estranhamente irredutíveis- demonstrando à saciedade aquilo que realmente desejam para o Aleixo. Mas regista-se: no Aleixo, também no Aleixo é com a CDU que as populações contam. É a CDU que está sempre nas lutas no parlamento, nas empresas, nos sindicatos, na economia "real", nos campos, nas autarquias, na defesa dos serviços públicos. As pessoas confiam no seu dia a dia, nos seus momentos mais dificeis, na CDU e nos seus activistas - falta transformar essa confiança em votos que conduzam à urgente ruptura democrática e patriótica para Portugal.
Contra o novo Código do Trabalho de Sócrates é favor assinarem neste link e vão ver como ficam bem acompanhados!
As gerberas brancas, o Padre Milícias, os McCann, as gerberas brancas, a D. Maria Jesus Barroso, a Maddie, as gerberas brancas, o sargento Gomes, a menina Esmeralda, as gerberas brancas, a D. Manuela Eanes, o pai biológico, as gerberas brancas, os jornais ingleses, a Sandra Felgueiras, o Rogério Alves, o Moita Flores, o inspector Amaral, o Vilas Boas, as gerberas brancas, as gerberas brancas, as gerberas brancas...
S O C O R R O !
Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro abril
Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
"Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo ( além da sífilis, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."
Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas do alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto
Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa"
Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre trás-os-montes
E numa pororoca
Deságua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro abril
Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
O colunista do jornal local não perde uma oportunidade para zurzir nos partidos políticos - sendo certo que no passado assumiu cargos políticos por via dos partidos políticos.
Agora, a propósito, do projecto da Câmara para a Praça 5 de Outubro, vem aziago, zurzir no PS, no PSD e no PCP / CDU , por estes partidos não terem discutido publicamente este assunto. Mete tudo no mesmo saco e curiosamente iliba o Bloco de Esquerda dessa pretensa responsabilidade - sem que se perceba a razão da absolvição desse pecado.
Mas a coisa ficaria por aqui, se o colunista não estivesse a faltar à verdade.
Acontece que...
É que quando o projecto foi pela primeira vez apresentado a CDU, nos idos de 2004 / 2005 (mais data menos data), promoveu um amplo debate público! Inclusive houve uma sessão pública realizada na sede da Banda Operária Torrejana. Tal como fez em relação a outros assuntos. (Curiosamente o dito opinador, ex autarca, nunca foi visto nesses debates - liberdades individuais que não se discutem...liberdades que, por exemplo o fizeram apoiar publica e entusiasticamente o PS e a primeira eleição de António Rodrigues em 1993.)
Voltemos ao asssunto.
Do debate público realizado, a CDU elencou uma série de propostas de correcção ao projecto.
Os anos passaram.
Tendo sido apresentado este mês o projecto final em reunião de Câmara e tendo o vereador da CDU constatado que algumas sugestões da CDU tinham sido contempladas e pesado todos os factores, decidiu livremente votar favoravelmente o projecto da maioria PS para a Praça 5 de Outubro.
É óbvio que se a CDU fosse poder, este projecto urbanístico seria diferente.
É óbvio que se a CDU fosse poder, o processo de discussão pública teria sido diferente.
Mas a CDU é minoritária na Câmara e como força minoritária cumpriu o seu papel de alternativa:
a) denunciou a gravidade do projecto inicial
b) realizou um amplo debate urbanístico
c)apresentou propostas e alternativas
d)e votou.
Simples, não? Que fazer mais? ! Pegar em armas???
O opinador conhece outra força política que em Torres Novas tenha procedido de forma ao menos semelhante?
O opinador, do jornal local não vê isto. Ignora e ataca propositadamente a CDU. Sendo que o referido opinador é um homem da cultura torrejana. Sendo que é um homem informado e nada distraído.Sendo que é um homem sério. Sendo que é um homem com responsabilidades históricas pelo papel que ocupou na construção da liberdade e na consolidação poder local democrático.
Mas que não disfarça velhas azias. Infelizmente a azia leva-o a seguir o caminho da inverdade e da fantasia.
O seu ranger de dentes em relação à CDU é revelador do seu ódiozinho de estimação. O que é pena.
A azia do opinador não muda a realidade dos factos:
A CDU É A ALTERNATIVA POLÍTICA E CÍVICA EM TORRES NOVAS:
pela coerência, pela responsabilidade, pela ligação aos eleitores, pelas imensas propostas apresentadas, pelo trabalho realizado nas freguesias, na Assembleia Municipal e na Câmara! A liberdade permite discordar das propostas da CDU; a seriedade no debate político exige que se reconheça à CDU um intenso trabalho de oposição amplo, intenso e abrangente. Que inclui, naturalmente, a reconversão da Praça 5 de Outubro. Negar esta evidência é fazer batota.
Concluíndo, a opinião do opinador sobre a CDU não é bem uma opinião.
É fantasiosa e redutora, é uma opinião portanto...
uma migalhita de opinião!
Vai um Kompensan?
Responsabilidade da Câmara: O abandono e o desmazelo do espaço envolvente da Gruta do Almonda ( Foto CDU - Jornadas Autárquicas 2007)
Activistas da CDU visitando a entrada da Gruta do Almonda - com o apoio da espeleologia
(Foto CDU - Jornadas Autárquicas 2007)
De acordo com o blog PROFUNDEZAS ( www.speleo.blogspot.com ), dois fragmentos do Homem de Neandertal foram descobertos no passado Sábado, na Gruta da Oliveira - integrante no complexo de grutas da nascente do rio Almonda. Esta descoberta, da equipa do Professor João Zilhão, passou despercebida na comunidade local mas é reveladora da riqueza da arqueológica do concelho de Torres Novas - essencialmente nos complexo da nascente do Almonda e no Vale da Ribeira da Beselga.
Tudo isto se passa com uma Câmara que mostra um profundo desconhecimento e ignorância sobre o que se vai passando nestes locais e, portanto não tenha a noção da riqueza por explorar assim, como as potencialidades associadas - nomeadamente a nível de turismo de investigação...
Ainda o ano passado, a CDU de Torres Novasno âmbito das suas jornadas autárquicas visitou estes locais, bem como a riqueza arqueológica e patrimonial foram discutidos num debate público, integrado nas mesmas jornadas.
Para mais, como o vereador João Pereira da CDU já salientou em reunião de Câmara, o Município tem ignorado a meritória investigação desenvolvida pela STEA - SOCIEDADE TORREJANA DE ESPELEOLOGIA E ARQUEOLOGIA
Texto completo sobre o achado na Gruta da Oliveira:
Vale a pena ver o vídeo no final deste post...
Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informações da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a 5 anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 12 de junho de 1964 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua ( apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planear acções armadas.
Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha tripartida do ANC/CNA, Partido Comunista e Confederação Sindical com o poio da pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. A sua libertação constitui um momento grandioso da Humanidade. O conjunto Simple Minds falou assim da sua libertação:
Mandela Day
It was 25 years they take that man away
Now the freedom moves in closer every day
Wipe the tears down from your saddened eyes
They say mandelas free so step outside
Oh oh oh oh mandela day
Oh oh oh oh mandelas free
It was 25 years ago this very day
Held behind four walls all through night and day
Still the children know the story of that man
And I know whats going on right through your land
25 years ago
Na na na na mandela day
Oh oh oh mandelas free
If the tears are flowing wipe them from your face
I can feel his heartbeat moving deep inside
It was 25 years they took that man away
And now the world come down say nelson mandelas free
Oh oh oh oh mandelas free
The rising suns sets mandela on his way
Its been 25 years around this very day
From the one outside to the ones inside we say
Oh oh oh oh mandelas free
Oh oh oh set mandela free
Na na na na mandela day
Na na na na mandelas free
25 years ago
Whats going on
And we know whats going on
Cos we know whats going on
Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informações da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a 5 anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 12 de junho de 1964 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua ( apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planear acções armadas.
Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha tripartida do ANC/CNA, Partido Comunista e Confederação Sindical com o poio da pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. A sua libertação constitui um momento grandioso da Humanidade. O conjunto Simple Minds falou assim da sua libertação:
Mandela Day
It was 25 years they take that man away
Now the freedom moves in closer every day
Wipe the tears down from your saddened eyes
They say mandelas free so step outside
Oh oh oh oh mandela day
Oh oh oh oh mandelas free
It was 25 years ago this very day
Held behind four walls all through night and day
Still the children know the story of that man
And I know whats going on right through your land
25 years ago
Na na na na mandela day
Oh oh oh mandelas free
If the tears are flowing wipe them from your face
I can feel his heartbeat moving deep inside
It was 25 years they took that man away
And now the world come down say nelson mandelas free
Oh oh oh oh mandelas free
The rising suns sets mandela on his way
Its been 25 years around this very day
From the one outside to the ones inside we say
Oh oh oh oh mandelas free
Oh oh oh set mandela free
Na na na na mandela day
Na na na na mandelas free
25 years ago
Whats going on
And we know whats going on
Cos we know whats going on
Mandela, o terrorista que os Estados Unidos retiraram da sua lista negra ...o mês passado, comemorou hoje o seu 90º aniversário.
Mandela é um símbolo vivo do sonho e da esperança numa humanidade, mais justa mais fraterna.
Mandela representa também um símbolo vivo de luta,resistência e de combatitividade.
Mandela, que teve sempre como seu aliado resistente e patriótico o Partido Comunista da África do Sul - velho parceiro do ANC. Mandela que recebeu sempre dos comunistas de todo o mundo a solidariedade internacionalista em que é forjada esta luta pela construção de uma terra sem amos.
É fácil hoje, falar de Nelson Mandela. Fica bem - porque a grandeza da sua personalidade é muito rara.
Sendo certo que houve um tempo em que só alguns falavam de Mandela e dos negros do Soweto - onde os punhos se erguiam lado a lado com as bandeiras vermelhas, tingidas pelo sangue dos mártires vítimas do terrorismo do estado racista cúmplice de Washington.
Mandela é um exemplo vivo para muitos homens e mulheres que pelo mundo fora, , em condições diferenciadas,, mantêm viva a luta por um mundo e uma sociedade humana livre, sem exploradores nem oprimidos, uma Terra, neste tempo, fraterna, tolerante, justa e socialista!
Parabéns, Camarada Madiba!
Conhece Uribe? - o Presidente narco-fascista, militarista e organizador de milicias civis para-militares da COLÔMBIA. O tal que não pode ser esquecido e omitido quando se fala das FARC...
I READ THE NEWS TODAY OH BOY
a day in the life...
Woke up, got out of bed
Dragged a comb across my head
Found my way downstairs and drank a cup
And looking up, i noticed i was late
Found my coat and grabbed my hat
Made the bus in seconds flat
Found my way upstairs and had a smoke
Somebody spoke and i went into a dream
Ah
Quem passa pela vila, já pressente. A festa está quase a começar.
Não vem todos os anos. Agora tem vindo de quatro em quatro anos. Mas a malta “do riachos” não perdoa e, bairristas, sempre volta.
Um povo nascido, na lavra da terra, nas margens do Almonda, com o Tejo lá ao fundo a espreitar.Um povo nascido, onde começa a lezíria, com o azul viúvo da Serra de Aire espreitando.
Não vem todos os anos. Agora tem vindo de quatro em quatro anos. Mas a malta “do riachos” não perdoa e, bairristas, sempre volta.
Um povo nascido, na lavra da terra, nas margens do Almonda, com o Tejo lá ao fundo a espreitar.Um povo nascido, onde começa a lezíria, com o azul viúvo da Serra de Aire espreitando.
Um povo rijo e vertical, como o Veríssimo quando dançava o fandango. Um fandango forjado no trabalho, no valor do trabalho e longe do barrete encarnado eornamentado a lantejoulas inventado pelo foclorismo salazarengo. Um fandango de suor.
Estou mesmo em crer, que Riachos é a união do suor dos lavradores dos campos.
A festa: está no largo, na sardinha, que os luzes hão-de trazer e que se come na rua. E já se ouve ao fundo, afinando a nota, o som grave de uma tuba da Filarmónica Velha; ouve-se a voz trigueira, fresca e jovem da fadista Teresa e juro, que pareceu-me ouvir agora mesmo, um verso dedilhado na guitarra do último trovador português, a quem chamam Pedro.
Venham as máquinas, as ceifeiras, os tractores, desfilem! Que a memória está guardada num dos melhores museus da região – museu vivo e participado. A festa está aí sem espectadores para a festa. Porque ali, todos estão do lado de quem constrói e produz.
A festa: está no largo, na sardinha, que os luzes hão-de trazer e que se come na rua. E já se ouve ao fundo, afinando a nota, o som grave de uma tuba da Filarmónica Velha; ouve-se a voz trigueira, fresca e jovem da fadista Teresa e juro, que pareceu-me ouvir agora mesmo, um verso dedilhado na guitarra do último trovador português, a quem chamam Pedro.
Venham as máquinas, as ceifeiras, os tractores, desfilem! Que a memória está guardada num dos melhores museus da região – museu vivo e participado. A festa está aí sem espectadores para a festa. Porque ali, todos estão do lado de quem constrói e produz.
Os Riachos, todos, fazem a festa, a Bênção do Gado, Festa dos Riachos, FESTA DO POVO!
Segundo um estudo do Professor Bruto da Costa ( http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335437&idCanal=62 ) mais de um terço dos pobres portugueses são trabalhadores!
Tal facto é revelador da enorme desvalorização crescente dos rendimentos obtidos pela força do Trabalho. Num país em que o justo rendimento do trabalho - o salário - foi sendo substituído por crédito bancário e onde se constata o progressivo aumento do desemprego, o agravamento do o custo de vida, através do aumento dos e bens essenciais e se desregulamentam as relações laborais.
Nas ruas nos encontraremos.
Como é que é possível que tantos Gestores e Economistas, das grandes empresas portuguesas, que defendem o liberalismo capitalista mais puro e duro, monetarista, desregulado e selvagem venham afinal, dos bancos da escola da Universidade Católica Portuguesa?
Depois de tanto se falar no Bairro de Loures, de pretos e de ciganos, é bom não esquecermos que somos, muitos, muitos, lá fora, noutros bairros.
Somos muitos na França, que hoje comemora o seu dia.
E aceitar com um sorriso, que também há quem brinque com os Tugas. Mesmo que o nosso destino, supremo destino nacional, seja salvar a Humanidade, quando o 5º Império chegar...
Actualmente com o mandato suspenso em Torres Novas, em virtude das suas funções na organização da FESTA DA BENÇÃO DO GADO, o vereador da CDU parece estar pronto para protagonizar uma revolução e um terramoto à escala mundial. Tendo o seu nome surgido na Internet, está a gerar-se uma verdadeira Tomé Mania nos Estados Unidos da América, que podem levar o nosso vereador a abandonar esta cidade e a tomar conta da CASA BRANCA, destronando McCain e Obama. Carlos Tomé parece que ainda não tomou uma decisão final e aguarda o desfecho das Festas da Benção do Gado que decorrerão já este mês.
Entretanto precavendo a eventualidade de avançar para a candidatura à Casa Branca, as fadistas Teresa Tapadas e Célia Barroca já se encontram a ensaiar o Hino Dos EUA. Soubemos também de fontes seguras, que Pedro Barroso pondera aceitar o lugar de vice-presidente desde que possa exercer esse lugar num rancho texano com muitos cavalos à volta.
Eis as imagens da Tomé Mania nos EUA:
(...e vai daqui, com esta brincadeira, um abraço fraterno à Comissão organizadora das FESTAS DA BENÇÃO DO GADO 2008 em Riachos - uma vila cada vez mais importante para o concelho de Torres Novas)
"Investe-se muito em rotundas e pouco em inteligência"
10.7.08
A Deolinda esteve ontem em Torres Novas: 5 estrelas! Oiçam esta aqui em baixo:
Publicada por
zemanel
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Este é um país em que um Presidente de Câmara pagou 180 000 euros do dinheiro público que é de todos a um ilusionista - 36 000 contos dos velhos!
Este é um país em que um Presidente de Câmara estava convicto que o dito ilusionista ia fazer desaparecer o mosteiro da sua cidade!
Este é um país em que as pessoas acreditam que um ilusionista pode fazer desaparecer um mosteiro.
Este é um país de gente que não se revolta contra o autarca que faz tão bom uso do dinheiro público.
Este é um país magnífico para "ilusionistas".
Coisa que muitos espertos que para aí andam a (des)governar-nos, nas autarquias e na administração central, já descobriram há muito tempo.
(O meu amigo Franjorro, que encontro quase todos os dias ao fim da tarde, com um "pretinha", veterano ilusionista torrejano, que passou tantos anos nos melhores circos à séria, daqueles com tenda e tudo, é que nunca se imaginou a fazer ilusões destas...)
Em 2005, no inicio do mandato, Sócrates rezou assim em S. Bento no ESTADO DA NAÇÃO:
"Podíamos lá nós - senhor Presidente, senhores Deputados - ter uma maioria absoluta para chegar ao fim e, como outros fizeram, deixar os problemas na mesma ou pior do que estavam? Não foi para isso que viemos, nem foi para isso que os portugueses nos entregaram a responsabilidade de governar. "
Três anos passaram e o país está como está: Esgotado e em todos os indicadores de vida estamos pior! Corrigimos o défice - sim, corrigimos o défice. Mas também é sabido que nos cemitérios não há défice.
Tinha tanta razão Sócrates em 2005: Não foi para isto que foram eleitos. Por isso, toda a censura a esta coisa a que chamam governo.
Nas Festas do Almonda, vamos ter a única ...
SUZANNE VEGA!
...e se estavam à espera de ver aqui o LUKA, enganem-se!
WELLCOME BIG PHIL!
O JORNAL TORREJANO reformulou (na minha opinião para melhor) a sua página on line. Actualmente está em linha um inquérito sobre a programação das Festas do Almonda. Fui todo pimpão clicar e dar a minha opinião - É um programa de muito boa qualidade.
Surpreendentemente o meu voto é o único com esta indicação.
Eu, acontece-me isto a mim, que não sou suspeito de qualquer simpatia com a política cultural da Câmara.
Espero que o Eng. Aidos da Empresa Municipal Virgínia faça o favor de colocar um votinho igual ao meu.
Só para ver se não me sinto tão só...
Saímos quase todos, torrejanos, ontem à noite até às FESTAS DO ALMONDA 2008. Uma noite quente, feita de ritmos quentes, com a presença de Cabo Verde e de TITO PARIS.
Tendo começado a frio, TITO PARIS e a sua banda tiveram a arte e o engenho de terminar com algumas dezenas de torrejanos a dançar à frente do palco...e mais algumas centenas mais atrás, mais recatados mas a curtir as mornas, os funanás e as coladeras. Sendo esta um terra que tem um protocolo de geminação com a RIBEIRA GRANDE, de Cabo Verde, houve quem esperasse que TITO PARIS lançasse o NHO ANTONE ESCADERODE. Ficámos com o NHA MI CRIOULA e já não foi nada mau...
Para completar o espectáculo de TITO PARIS e para relembrar a a RIBEIRA GRANDE aqui fiva a letra do NHO ANTONE ESCADERODE e a versão de Cesária Évora.
De Tito Paris, o CANHOTICES não deixa nada- tivessem estado no Jardim das Rosas. Ou então fiquem- se pelo Youtube.
Primera vez
Qu'm ba na Rebera Grande
'M passa sabe
Fui dente dum reservado
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Nos era tres
Que t'ma um estamperode
Quande no sai
No ta que palpite descomandode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Voltou a idiotice do projecto do Boquilobo Golf. Para quem não se lembra este projecto surgiu há 4 anos, por iniciativa de um grupo empresarial espanhol que pretendia implantar um campo de golf com uma extensa área residencial na zona do Boquilobo. Chegou a falar-se na construção de cerca de 7000 moradias destinadas a ser ocupadas por estrangeiros do norte da Europa que escolheriam os nossos ares para passar o resto dos seus dias. Se é legítimo que um grupo privado queira investir, a reacção da Câmara raia o ridiculo. A Câmara desde o iniciou que tomou o projecto com um entusiasmo estonteante prometendo que do Boquilobo Golf viria o el dorado que salvaria Torres Novas.
Muito poucos em Torres Novas se opuseram a esta tonteria. Uma tonteria que daria cabo da qualidade de vida dos torrejanos: o impulso demográfico, as exigências de infra estruturas que um projecto desses obriga, o sobredimensionamento da área residencial, a criação de um campo de golf com os impactes ambientais junto à reserva natural do Paul do Boquilobo, o isolamento a que conduziria as aldeias de Brogueira e Boquilobo ( ao contrário do que se prometia às populações), a destruição de equilíbrios humanos naquela região…Tantas razões, tantas, mas igualmente muito poucos não se entusiasmaram com a ideia.
Entretanto, passadas as eleições ( o resultado foi o previsto) e a obra ficou em águas de bacalhau.
Chegámos a 2008, falta um ano para as eleições. E a tonteria voltou. Parece que agora a área residencial se limitará a umas 3000 moradias para suecos, noruegueses e afins. E jubila-se porque provavelmente assim, passará os devidos testes de impacto ambiental. Esquecendo-se completamente dos impactos sociais!
Sejamos claros: ninguém que venha do norte da Europa vai gastar um cêntimo que seja no Boquilobo, na Brogueira ou em Torres Novas! O projecto não dinamizará nem dará vida nem dará emprego ao Boquilobo!
Mais: por via das estradas novas que serão construídas e que ligarão directamente ao Boquilobo Golf, a aldeia do Boquilobo vai ficar ainda mais desertificada e isolada. Que as pessoas não se iludam: Não vale a pena andarmos a armarmos ao pingarelho – os suecos não vão querer saber de nós para nada!
Ainda por cima este Boquilobo Golf destruirá todas as potencialidades que o Boquilobo tem para ser um produto turístico altamente atractivo e com retorno para os próprios habitantes.
Lembremos: a aldeia do Boquilobo terá cerca de 30 a 50 casas, não mais que isso. Mas tem um “core bussiness” (desculpem o marketês) de turismo único no distrito:
- Os três restaurantes dedicados à enguia e à fataça.
-A reserva natural do Paul do Boquilobo a dois pequenos passos
-A casa memorial Humberto Delgado.
-O espaço da destilaria da Brogueira que tem sido aproveitada esporadicamente apenas pelo grupo de teatro FATIAS DE CÁ que mesmo assim ali tem produzido algumas das suas mais mediáticas peças.
-A quinta de Caniços, muito perto, onde se produzem alguns dos melhores vinhos de marca Ribatejo.
O desenvolvimento e a dinamização destes pequenos pólos de forma integradora, apostando na reabilitação urbana e na reabilitação viária, podem fazer do lugar do Boquilobo um lugar de características próprias que se pode transformar num produto turístico relevante. E que ainda por cima produziriam riqueza e valor que seriam reinvestidos por aqui. Ora nada disto poderá ser feito se o Boquilobo Golf seguir adiante. As características do turismo que o Boquilobo Golf atrairá são incompatíveis com este turismo alternativo – mas único, irrepetível e com uma maior margem de crescimento. O Boquilobo Golf aposta no Tursmo massificado, ultrapassado para reformados nórdicos. O Boquilobo, aldeia, tem em alternativa potencial para atrair um projecto de turismo original e de futuro e com futuro: Um projecto que conjuga os planos Ambiental, Gastronómico e Histórico e Cultural.Um projecto economicamente viável, de baixos custos e altos rendimentos. Um projecto que não inventa nada, antes valoriza o que já há.
Muito poucos em Torres Novas se opuseram a esta tonteria. Uma tonteria que daria cabo da qualidade de vida dos torrejanos: o impulso demográfico, as exigências de infra estruturas que um projecto desses obriga, o sobredimensionamento da área residencial, a criação de um campo de golf com os impactes ambientais junto à reserva natural do Paul do Boquilobo, o isolamento a que conduziria as aldeias de Brogueira e Boquilobo ( ao contrário do que se prometia às populações), a destruição de equilíbrios humanos naquela região…Tantas razões, tantas, mas igualmente muito poucos não se entusiasmaram com a ideia.
Entretanto, passadas as eleições ( o resultado foi o previsto) e a obra ficou em águas de bacalhau.
Chegámos a 2008, falta um ano para as eleições. E a tonteria voltou. Parece que agora a área residencial se limitará a umas 3000 moradias para suecos, noruegueses e afins. E jubila-se porque provavelmente assim, passará os devidos testes de impacto ambiental. Esquecendo-se completamente dos impactos sociais!
Sejamos claros: ninguém que venha do norte da Europa vai gastar um cêntimo que seja no Boquilobo, na Brogueira ou em Torres Novas! O projecto não dinamizará nem dará vida nem dará emprego ao Boquilobo!
Mais: por via das estradas novas que serão construídas e que ligarão directamente ao Boquilobo Golf, a aldeia do Boquilobo vai ficar ainda mais desertificada e isolada. Que as pessoas não se iludam: Não vale a pena andarmos a armarmos ao pingarelho – os suecos não vão querer saber de nós para nada!
Ainda por cima este Boquilobo Golf destruirá todas as potencialidades que o Boquilobo tem para ser um produto turístico altamente atractivo e com retorno para os próprios habitantes.
Lembremos: a aldeia do Boquilobo terá cerca de 30 a 50 casas, não mais que isso. Mas tem um “core bussiness” (desculpem o marketês) de turismo único no distrito:
- Os três restaurantes dedicados à enguia e à fataça.
-A reserva natural do Paul do Boquilobo a dois pequenos passos
-A casa memorial Humberto Delgado.
-O espaço da destilaria da Brogueira que tem sido aproveitada esporadicamente apenas pelo grupo de teatro FATIAS DE CÁ que mesmo assim ali tem produzido algumas das suas mais mediáticas peças.
-A quinta de Caniços, muito perto, onde se produzem alguns dos melhores vinhos de marca Ribatejo.
O desenvolvimento e a dinamização destes pequenos pólos de forma integradora, apostando na reabilitação urbana e na reabilitação viária, podem fazer do lugar do Boquilobo um lugar de características próprias que se pode transformar num produto turístico relevante. E que ainda por cima produziriam riqueza e valor que seriam reinvestidos por aqui. Ora nada disto poderá ser feito se o Boquilobo Golf seguir adiante. As características do turismo que o Boquilobo Golf atrairá são incompatíveis com este turismo alternativo – mas único, irrepetível e com uma maior margem de crescimento. O Boquilobo Golf aposta no Tursmo massificado, ultrapassado para reformados nórdicos. O Boquilobo, aldeia, tem em alternativa potencial para atrair um projecto de turismo original e de futuro e com futuro: Um projecto que conjuga os planos Ambiental, Gastronómico e Histórico e Cultural.Um projecto economicamente viável, de baixos custos e altos rendimentos. Um projecto que não inventa nada, antes valoriza o que já há.
Não se está aqui a defender que o Boquilobo, com todo o seu potencial fique assim. Não se deseja ao Boquilobo o mesmo fim do prometido Shiva-Som da quinta do Marquês. É importante olhar para o Boquilobo, para a freguesia da Brogueira, olhar para os lugares vizinhos de Riachos e da freguesia de santa Maria. Mas é preciso que as mentes não se inebriem com projectos que reflectem uma visão do turismo ádequada aos anos 60 do século XX, esquecendo que estamos a virar a primeira década do século XXI.
Objectivamente: Golfe e residências para velhinhos nórdicos é uma imagem assustadora que nos remete para o nacional parolismo.
O Boquilobo Golf, sendo negativo pelas suas próprias características ambientais e sociais, acaba por ser igualmente danoso para a freguesia da Brogueira porque impede o desenvolvimento de uma linha turística voltada para o futuro, ambientalmente sustentável e de valor acrescentado para a região.
Fica o espavento... o pacovismo e o pato-bravismo.
O futuro pode esperar. Mais uma vez.
Fica o espavento... o pacovismo e o pato-bravismo.
O futuro pode esperar. Mais uma vez.
"Voltando ao “desejo de futuro”, a questão é a de saber o que se vai fazer em cada momento, e em particular em sitações em que parece não haver saída. O FMI diz que há sinais de uma crise que pode ser mundial e ter consequências globais. Isto pode surpreender quem não for marxista, mas quem o é sabe que isto anda ser estudado há muitos anos, inclusive por alguns “desgraçados” maxistas norte-americanos que há imensos anos se reúnem numa sala, sozinhos, a estudar estas coisas. Refiro-me, como citação, ao colectivo da “Partisan Revue”.Como é que estes senhores, que instalaram o seu domínio à escala mundial, se colocaram nesta situação? E o que vai sair daqui? Não é claro que saia coisa boa; mas se não se organizar o protesto, a luta, então é que não haverá saída. A maneira como o capitalismo vai absorver a crise não é garantida. Pode sair daqui um desastre muito grande para muitas pessoas."
Manuel Gusmão, poeta, militante comunista
in entrevista ao O PÚBLICO
nada é tudo o que tenho,
todavia, nada mais quero
que o vazio sou eu e tudo é ilusão.
nada é tudo que tenho,
e tudo o que tenho me basta
para passar de mão em mão,
tudo o que cada vez mais sei ser ilusão.
Por: Pedras Contra Canhões, in http://www.open-sourcepoetry.blogspot.com/
(escrito, talvez, lá para os lados de S. Bento. Com os olhos postos no Sado?)
e eu a julgar que aquilo era só merda.
Ou plasticina, vá.
Ou plasticina, vá.
afinal segundo consta, parece que vai ser um restaurante.
Há por aí alguém que queira consultar a imprensa local de 2002, 2003?...
António Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, anunciou na Assembleia Municipal de Segunda-Feira à noite, que aproxima-se a resolução do caso da Ponte dos Pimenteis, estando a obra já adjudicada.
A ser assim, avance-se.
Mas pergunte-se ao vereador do urbanismo se já tem conhecimento...
1.7.08
Primeiro Ministro, o menino de ouro anuncia: Em 2009, Portugal terá o seu pónei!
Publicada por
zemanel
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