Realizou-se ontem o segundo e último debtae das JORNADAS AUTÀRQUICAS DA CDU de Torres Novas – 2007. Subordinado ao tema “Desenvolvimento no Espaço Rural” intervieram no debate moderado por Ramiro Silva ( membroda Assembleia Municipal eleito pela coligação) o professor José Alves Pereira e Sérgio Carrinho, Presidente do Município da Chamusca. Carlos Trincão Marques, fazendo parte do painel de convidados, não pode estar presente por motivos de saúde.
José Pereira iniciou a sua intervenção destacando a importância da Produção Agrícola nacional no equilíbrio da balança comercial com reflexos nos factores macroeconómicos da Contabilidade Pública Nacional – destacando a grande dependência que o país tem da produção alimentar externa, reflexo de uma política de abandono do “Mundo Rural.” Rejeitando uma visão idílica e romântica da ruralidade, José Pereira salientou no entanto a necessidade de revitalizar os meios rurais – criando neles espaços de riqueza e desenvolvimento económico sustentado e integrado na paisagem urbana. Defendeu que a única forma de defender a desertificação das nossas aldeias passa pela criação efectiva de condições de vida ECONOMICAMENTE sustentáveis acompanhadas por um real investimento do Estado em Postos de Saúde, Segurança, Postos de Correios, Escolas, etc…Alertou para o facto do turismo podendo ser uma alternativa de desenvolvimento não o poderá ser a qualquer preço: para que se evite que se faça no interior aquilo que já se fez no litoral. Lembrou a propósito o exemplo do Alqueva, cujas previsões de capacidade hoteleira estão neste momento em números elevadíssimos, podendo vir a desvirtuar-se a ideia original da barragem ser destinada à agricultura.
Sérgio Carrinho , presidente da Câmara Municipal da Chamusca, recordou as dificuldades que sente com gestão de um território que é um dos maiores do país e que, perde população desde os anos 40 do século passado. Identificou situações em que há povoações do Concelho da Chamusca que distam da sede do concelho cerca de 30 a 35 KMs criando dificuldades de gestão territorial. Recusou frontalmente a ideia de receitas pré-concebidas para o desenvolvimento, destacando a necessidade de se conhecer as pessoas e o território e com elas trabalhar em conjunto para encontrar as melhores soluções. Realçou a importância do diálogo com todos os agentes políticos, a co-responsabilização de todas as forças políticas nos principais projectos municipais, t6endo ainda referido que tem lutado para dotar as todas aldeias de infra-estruturas básicas que agora a nível central poderão ser perdidas.
Ramiro Silva, entremeando as diversas intervenções que surgiram do público, recordou ainda os dois grandes projectos para o Meio Rural de Torres Novas: O Boquilobo Golf e as “massagens das tailandesas” para exemplificar o fracasso da política autárquica torrejana nas aldeias, quem nem nas pazadas de alcatrão aposta – enquanto na cidade continuam os gastos absurdos em rotundas.
As JORNADAS prosseguirão agora o caminho de visita pelo Concelho, subordinadas ao tema “ Valorizar o Património – Desenvolver a nossa terra”. No dia 19 de Maio a CDU estará na freguesias de OLAIA, CHANCELARIA E ASSENTIZ.
José Pereira iniciou a sua intervenção destacando a importância da Produção Agrícola nacional no equilíbrio da balança comercial com reflexos nos factores macroeconómicos da Contabilidade Pública Nacional – destacando a grande dependência que o país tem da produção alimentar externa, reflexo de uma política de abandono do “Mundo Rural.” Rejeitando uma visão idílica e romântica da ruralidade, José Pereira salientou no entanto a necessidade de revitalizar os meios rurais – criando neles espaços de riqueza e desenvolvimento económico sustentado e integrado na paisagem urbana. Defendeu que a única forma de defender a desertificação das nossas aldeias passa pela criação efectiva de condições de vida ECONOMICAMENTE sustentáveis acompanhadas por um real investimento do Estado em Postos de Saúde, Segurança, Postos de Correios, Escolas, etc…Alertou para o facto do turismo podendo ser uma alternativa de desenvolvimento não o poderá ser a qualquer preço: para que se evite que se faça no interior aquilo que já se fez no litoral. Lembrou a propósito o exemplo do Alqueva, cujas previsões de capacidade hoteleira estão neste momento em números elevadíssimos, podendo vir a desvirtuar-se a ideia original da barragem ser destinada à agricultura.
Sérgio Carrinho , presidente da Câmara Municipal da Chamusca, recordou as dificuldades que sente com gestão de um território que é um dos maiores do país e que, perde população desde os anos 40 do século passado. Identificou situações em que há povoações do Concelho da Chamusca que distam da sede do concelho cerca de 30 a 35 KMs criando dificuldades de gestão territorial. Recusou frontalmente a ideia de receitas pré-concebidas para o desenvolvimento, destacando a necessidade de se conhecer as pessoas e o território e com elas trabalhar em conjunto para encontrar as melhores soluções. Realçou a importância do diálogo com todos os agentes políticos, a co-responsabilização de todas as forças políticas nos principais projectos municipais, t6endo ainda referido que tem lutado para dotar as todas aldeias de infra-estruturas básicas que agora a nível central poderão ser perdidas.
Ramiro Silva, entremeando as diversas intervenções que surgiram do público, recordou ainda os dois grandes projectos para o Meio Rural de Torres Novas: O Boquilobo Golf e as “massagens das tailandesas” para exemplificar o fracasso da política autárquica torrejana nas aldeias, quem nem nas pazadas de alcatrão aposta – enquanto na cidade continuam os gastos absurdos em rotundas.
As JORNADAS prosseguirão agora o caminho de visita pelo Concelho, subordinadas ao tema “ Valorizar o Património – Desenvolver a nossa terra”. No dia 19 de Maio a CDU estará na freguesias de OLAIA, CHANCELARIA E ASSENTIZ.
1 canhotices:
A CDU em TN está no seu melhor!
Trabalho, Esclarecimento ~, para melhor Desenvolvimento!
Estão de Parabéns!
Um forte abraço ao moderador!
GR
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