CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

O Tribunal Constitucional recuou. Já não exige a "prova de vida" dos 5000 militantes. A convocação da marcha pela Liberdade e pela Democracia terá dado um importante contributo para a decisão do Tribunal.
No entanto, dia 1 de Março vamos estar lá, TODOS, na Rua - porque a Democracia tem sofrido em Portugal ataques violentíssimos.
Junte-se a esta marcha - Que sendo dos Comunistas é uma Marcha de todos os que amam e defendem a Liberdade. Porque a Democracia em Portugal tem ganho muito músculo.
Perigoso músculo.
Mas somos muitos muitos mil,para continuar ABRIL
(HÁ AUTOCARROS DESDE TORRES NOVAS - CONTACTAR O PCP DE TORRES NOVAS)

6 canhotices:

GR disse...

Tonhós. Roubam também, pensam tão mal!
Deram um tiro no pé! Pois é, agora é tarde!
Vão ver com as filmagens do SIS que, somos muitos MIL e Vamos Continuar ABRIL!

Em T. N. há transporte, assim como em todos os Centros de Trabalho do PCP, agora até nos deram mais, muita força, para continuarmos a LUTA!

GR

Fernando Samuel disse...

É claro que a Marcha continua. Aliás, a prova de vida dos 5000 é (era) uma pequeníssima parte da gravidade das leis dos partidos e do seu finaciamento e dos ataques à democracia.
Até dia 1 de Março.
Abraço.

Anónimo disse...

É mentira!!!

O Partido Comunista Português já tinha demonstrado toda a sua hipocrisia e descaramento, a propósito da chamada "Lei dos Partidos", inventando um protesto em forma de manifestação com o intuito de branquear a verdade.

Voltaram a fazê-lo agora, reafirmando que são eles o "garante da democracia" e que "sempre se bateram contra aquela lei", o que é absolutamente falso.

E é fácil comprovar que o PCP mente, bastando para tal consultar as actas da própria assembleia da república do dia em que foi discutida a lei que o PCP diz agora denunciar. Ora o Partido Comunista Português nunca protestou contra esta, apesar de ter assento parlamentar, sendo portanto um descaramento vir agora reclamar desse artigo e muito mais reclamar uma pseudo-vitória com a qual nada tem a ver.

Pelo contrário, foi o PCP um dos partidos que votou favoravelmente essa alínea, e foram os pequenos partidos, sem assento parlamentar, os únicos que lutaram por essa alteração.

Plenário de 24-4-2003, página 4785, votação do artigo 18:

(…) "Srs. Deputados, de acordo com o requerido pelo PS e PCP, vamos proceder à votação das alíneas a), b), d), e) e f) do n.º 1, o corpo do n.º 1 e o n.º 2 do artigo 18.º do texto de substituição.Submetidos à votação, foram aprovados por unanimidade." (…)
No artigo 18 o PCP levantou questões quanto à alínea 'c' (sobre concorrer a várias eleições seguidas), mas nada quanto à alínea 'b' (do número de filiados dos partidos). E seria simples de protestar contra esse preceito, pois bastaria votar contra o artigo 19º, que se refere única e exclusivamente à verificação do número de filiados, coisa que o partido comunista não fez, tendo preferido a abstenção.

Ver aqui:

http://bp3.blogger.com/_O2vYF2CNdX8/R6-1qMXCvoI/AAAAAAAAAOA/55ER360Lmag/s1600-h/acta_lei_dos_partidos.jpg

Poesianosalão

zemanel disse...

Poesia,
a prova de vida é apenas uma pequeníssima parte da gravidade das leis - foi dito aqui e com razão pelo comentador Fernando Samuel. No que toca ao financiamento a Lei tinha e tem um objectivo claro: o PCP e a Festa do Avante!
Quanto aos sinais preocupantes do estado da nossa Democracia, escuso-me a citar alguns "pensadores" da área do PS.

Anónimo disse...

"Uma pequeníssima parte"?!?

É tudo!!!

Põe absolutamente em causa o princípio da Democracia. É cortar a possibilidade de um partido poder nascer com a oportunidade de crescer à medida do seu esforço na divulgação de uma mensagem! Isto para além da incongruência de exigir 7.500 assinaturas para a constituição de um partido, não se especificando depois quanto tempo tem para atingir os 5000 militantes!

É tudo uma estupidez! E o PCP pactuou com ela, à excepção do pormenor que lhe fazia mossa!

Não venha minimizar a exigência dos 5000 só porque o PC nunca teve a coragem e a decência de zelar pela existência de partidos incómodos como o Bloco, o PCTP, o POUS ou outros que lhe discutem o eleitorado!

Poesianosalão

Anónimo disse...

claro,claro, o POUS, claro..

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