Informação em exclusivo para o JARDIM DO ARRAIAL.
Para dissipar dúvidas.
http://www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=3804
(Já agora fica a saber que sou ISCSPIANO e conheço algumas histórias relacionadas com a origem goesa do professor. Conta-se uma história (por confirmar) que uma certa personalidade reitoral uma certa vez chamou monhé ao Professor e acabou por levar com uma cadeira na cabeça -atitude acertada aliás...
O Canhotices pode adiantar desde já onde os betos vão comer cabrito:
CERVEJARIA TORRES:
Pires de Lima (sempre pode acompanhar com uma super-bock de pêssego)
ESPALHA BRASAS
Paulo Portas ( o nome do restaurante diz tudo)
FRANGO GUIA GRILL
Narana Coissoró ( o picante do frango da guia faz lembrar as chamuças)
O LAMEGO
Daniel Campelo ( Lamego, Ponte Lima, estão a ver..)
A TASCA
Hélder Amaral ( o homem é da beira, caraças)
O ALTO PINA
Nobre Guedes ( ouviu falar em Alto Pina e julga que é qualquer coisa de nobres)
AQUÁRIO
Nuno Melo ( julga que é um Tubarão)
MÁRIO ALTURAS
Herculano Gonçalves ( o homem é de Alcanena - sabe onde se come bem e barato)
O PINTASSILGO
Nogueira Pinto ( não vem à reunião, mas como o Pintassilgo fica perto da Cidade)
SOLAR DA VALADA
Pedro Feist ( um Feist só vai a solares)
SEVEN IN
Ribeiro e Castro (com este nome o homem pensa que é em Bruxelas)
AVENIDA.
Diogo Feio (fica em frente à escola...)
BORDA DÁGUA
Nuno Fernades Thomaz ( que lembrou-se de um pacto de todos os partidos sobre o mar )
NERSANT
Lobo Xavier (este só se dá com empresários)
Pintura borrada
O anticomunismo está para o Bloco como a nata está para o leite: à mais leve distracção aí vem ao cimo. Hóspedes da casa, o preconceito e a animosidade ao PCP, por mais que se disfarcem ou contenham, acabam sempre por assomar à janela. Foi o que sucedeu pela boca de Rosas na festa de aniversário do Bloco. Segundo ele, a coisa a que pertence é aquela esquerda que se não confunde com, referindo-se ao PCP, «múmias paralíticas de um socialismo falhado». A boçalidade da expressão — tenha ela origem na insatisfação histórica que os parcos oito anos de vida que ali foi comemorar suscitem ou na frustração que a escassa audiência do evento lhe induziu — não consente atenuantes. Poder-se-ia dizer, com alguma bonomia e muita ingenuidade, que inebriado por um ambiente de família e perante o seu pequeno mundo sectário e intolerante, o homem se excedeu. Errar-se-ia. Rosas deu voz ao que inunda o pensar e agir do partido a que pertence. Por razões ideológicas – amarradas a um esquerdismo inconsequente e provocatório; por razões políticas e sociais – de pendor social-democrata, nutridas num verbalismo radical pequeno-burguês; por razões de atitude e comportamento – animadas pela inveja do que, não podendo ser, gostariam de poder parecer. A expressão carece entretanto, deixado de lado o insulto ao PCP, de duas observações. A primeira, sobre o juízo histórico que ela encerra. Mesmo desvalorizando o sentido da afirmação — considerado que seja a sua conhecida falta de rigor histórico e inclinação para a rescrita e retalho da mesma — ela é esclarecedora quanto ao ideário e posicionamento do BE. «Empalhado» que está para o Bloco o socialismo, explicado fica o que vale o termo na respectiva verborreia programática. E arredada que seja a radicalidade propagandística a que, para efeitos de alivio de consciência e pose vanguardista, o uso do termo é sujeito melhor demonstrado ficará aquele indisfarçável deslumbramento com a utopia de um capitalismo mais justo que inunda subliminarmente aquelas cabeças. A segunda para, olhando para a contrastante compostura com que Rosas se referiu ao PS, aconselhá-lo a não despender energias em busca do que designa por «recriar o caminho do socialismo», pela singela razão de que o socialismo “moderno e democrático” que o embevece, recriado está em Portugal e na Europa (aquela mesma Europa para a qual defendem uma Constituição) pela mão incansável dos socialistas e respectivos partidos.A revelação deixada por Louçã no evento de que o BE surgiu da ideia de criar um partido novo «sem base numa só ideologia» e onde se «juntem cores diferentes» só podia mesmo dar no que deu: uma pintura borrada.
Porque é que há coisas que fazem parte do passado e , desenterradas, ganham uma actualidade do caraças?
Ai Agostinho
Ai Agostinha
Que rico vinho
Vai uma pinguinha?
Este país perdeu o tino
A armar ao fino, a armar ao fino
Este país é um colosso
Está tudo grosso, está tudo grosso
Isto é que vai uma crise, isto é que vai uma crise!
As contazinhas da mercearia deram 3,9 % de défice.

Duas vezes por semana Emília Aguiar, ex-funcionária do posto médico de Ribeira Branca, desloca-se ao Centro de Saúde de Torres Novas com dezenas de pedidos para receita de medicamentos. Esta é a alternativa mais viável que os doentes crónicos têm para poderem continuar a tomar a medicação, desde que ficaram sem médico de família, depois do posto encerrar as portas, em Dezembro de 2005. O receituário é quase sempre passado pela directora do centro de saúde, fora do horário normal de funcionamento. Uma situação que contradiz as instruções dadas pela Sub-Região de Saúde de Santarém a cada centro de saúde do distrito. O ideal é, diz o director da Sub-Região, Fernando Afoito, que todos os doentes crónicos sem médico de família sejam vistos por um médico numa consulta de recurso, mesmo que seja apenas para a renovação do receituário.
Uma situação “ideal” que muitas vezes não se consegue pôr em prática no terreno devido à falta de médicos. “O Centro de Saúde de Torres Novas está em ruptura”, diz a sua directora, Ana Marta, quando confrontada por O MIRANTE sobre a situação. Afirmando ter “perdido” quatro médicos no último ano, Ana Marta realça o facto de ter actualmente um médico no Atendimento Complementar (AC). “Quando aqui cheguei, em 2004, havia 10 mil doentes sem médico de família. Menos de um ano depois deixou de haver lista de espera, com arranjo de horários dos médicos existentes. Mas não se podem fazer milagres quando em um ano se fica sem quatro clínicos”, refere a directora do centro.
Seja como for o Canhotices saúda as preocupações comuns da JSD - que reconhecem a justeza das preocupações do PCP local. Seja bem vinda a voz da JSD! Vamos à luta? Começamos por onde? Contestando o Código do Trabalho dos governos PSD-CDS?
5 - O PCP verifica que não há Investimento em Emprego com Base Tecnológica, apostando na Inovação e Desenvolvimento com altos níveis de exigência de Qualificação, Especialização e Qualidade Ambiental, deixando na região as suas mais valias – nomeadamente proporcionando aos muitos jovens torrejanos que estudam, o regresso a Torres Novas quando terminam as suas licenciaturas e mestrados."
Nas escadas que dão acesso ao bar novo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa estão uns fachos pretos pintados no chão. Os sentidos proibidos vermelhos, posteriormente marcados por cima dos fachos, dão uma pequena ideia do que se passa entre os estudantes daquela escola.
No primeiro patamar, confirma-se que há grupos políticos que rivalizam: uns escrevem "a chama vive", outros respondem "a chama queima", ao que os primeiros acrescentam "e o comunismo mata". A palavra final vai para "Fascismo nunca mais"? Não, porque o substantivo foi riscado, deixando o advérbio sozinho.Os estudantes de Letras têm dois dias para decidir se querem uma associação com dirigentes simpatizantes do Partido Nacional Renovador (PNR) e do movimento da Frente Nacional, a Lista X; ou ligados ao PCP, a Lista U. Para Rita Vaz, dirigente da Juventude Nacionalista (JN) do PNR, a Faculdade de Letras pode ser a primeira de muitas associações que o partido pretende conquistar. A lista, acrescenta, apesar de ter simpatizantes do PNR, é "apolítica", porque também há elementos da Frente Nacional, um movimento nacionalista, e do Bloco de Esquerda, para "mostrar que todos podem participar". "No próximo ano formaremos uma lista nossa", promete.Porque é esse o objectivo do PNR: "Actuar junto dos meios juvenis, nomeadamente escolas secundárias e universidades, disseminando as ideias, princípios e programa do PNR", está escrito na página de Internet da JN. "A nossa intenção sempre foi candidatarmo-nos às associações de estudantes, o que é um bocadinho complicado, porque são controladas pela Juventude Comunista Portuguesa e pelo Bloco de Esquerda", refere Rita Vaz, estudante de Medicina na Universidade da Beira Interior. Miguel Tiago, deputado do PCP, declara que "os movimentos associativos são dos estudantes e não dos partidos" para justificar que não comenta a candidatura rival.Além da Faculdade de Letras, a JN quer conquistar Direito e as universidades da Beira Interior e do Porto; e as secundárias do Algarve, Beira Interior e Lisboa, onde "há núcleos mais fortes". A ideia é "transmitir aos jovens uma mensagem nacionalista sadia, opondo às ideologias esquerdistas da morte e da anarquia os valores da pátria, da família, do mérito e da natureza", continua o site. "Pretendemos chegar a cada escola, formando aí um escol ideologicamente preparado e disposto a actuar politicamente de um modo radical e decisivo", determina.Na Faculdade de Letras há ameaças e intimidações, dizem alguns estudantes contactados pelo PÚBLICO. "Parece haver ameaças por parte de apoiantes da Lista X, que nem sequer é contra a Lista U", confirma Álvaro Pina, presidente do conselho directivo, mas ainda não foram apresentadas queixas formais, acrescenta.Um dos espaços onde os estudantes alegam ter sofrido ameaças é o bar novo. Álvaro Pina sabe que, de há uns meses para cá, o bar tem servido de "local de encontro para cerca de meia centena de alunos de direita, extrema-direita e também pessoas estranhas" à universidade. Os funcionários e seguranças da escola estão atentos a eventuais problemas.A organização SOS Racismo denuncia que um dos elementos da Lista X foi um dos condenados pelo assassinato de Alcindo Monteiro, em Lisboa, em 1995. Rita Vaz, da JN, conhece a pessoa, diz pertencer à Frente Nacionalista, mas não sabe se está na lista. O presidente do directivo confirma que "há um elemento activo na Lista X que tem cadastro", mas não sabe se é essa pessoa. O reitor António Nóvoa está "preocupado e atento", mas "confiante no espírito democrático dos estudantes", informa o assessor da reitoria, António Sobral. O reitor António Nóvoa está "preocupado e atento", mas "confiante no espírito democrático dos estudantes".
Hoje é o DIA INTERNACIONAL DA ÁGUA!
Torres Novas no Centro do progresso!!!!
Centros Comerciais, Hipermercados, Bases Logísticas!
Está a esta hora ainda a decorrer o debate mensal na assembleia da república com o senhor primeiro-ministro. José Sócrates acaba agora mesmo há um minuto de elogiar o úico líder partidário que compreendeu a sua política: José Ribeiro e Castro (!!!!!!)
Confirmamos bem agora a quem este governo serve!
À direita parlamentar o debate correu mal: como criticar aqueles que fazem a sua própria política.
À esquerda Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã estiveram muito bem- como aliás se viu no morder de lábio do senhor primeiro-ministro.
A propósito dos útlimos acontecimentos do Caldas, que se relembre a História!
A Direita Nacional, tem uma larga experiência em assaltar Sedes Partidárias...
Está-lhes no sangue...Querem clicar em baixo?
Eu, etiqueta
Em minha calça está grudado um nome
que não é o meu de batismo ou cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei,
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso,
reincidência,costume,
hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,trocá-la por mil,
açambarcando
todas as marcas registradas
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros,
tão mim-mesmo
ser pensante, sentinte e solitário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo,
tiro glóriade minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado,
sou tecido,sou gravado de forma universal,
saio da estamparia,
não de casa,da vitrina me tiraram,
recolocam,objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Para me ostentar assim,
tão orgulhoso
e ser não eu,
mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
(Carlos Drummond de Andrade)
"(...)Com efeito, o direito começou por ser coacção quando os homens primitivos viam o direito como expressão de uma vontade superior, sagrada e transcendente, apenas mediatizada pelo sacerdote, onde quem o violasse incorreria na ira divina. O medo era pois o fundamento do direito.
Contudo, o crescente processo de socialização ( de sociedade), de polidização ( de polis) ou de civilização ( de cidade) transformou o direito em algo de racional.
O direito passou a ser um produto da liberdade e da responsabilidade e a coacção desviada para uma segunda linha, dado que as leis, como algo de racional, tendem a vincular racionalmente(...)"
José Adelino Maltez, in PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO- uma perspectiva politológica, Tomo I O ambiente do direito, Instituto Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 1991/1992
Pode o Sol levantar-se radioso, todas as manhãs, nesta Cidade do Almonda? Este lugar único, quase mítico, onde reina a felicidade?
Pode, pois.
As más línguas é que não conseguem perceber o alcance de vista majestoso dos nossos governantes locais. Esses, os da má língua, esses do costume, falam da desqualificação das urgências do hospital, falam das filas às 6 da manhã no Centro de Saúde, criticam a decadência e degradação do Património e Centro Histórico, querem saneamento básico nas aldeias (vejam lá os malandros), contestam este magnífico modelo de desenvolvimento Económico e de Emprego baseado nos centros comerciais, Bases Logísticas e Recibos Verdes!
Uma malandragem que só está bem a dizer mal.
Agora descobriram esta história dos aumentos da água e, pasme-se, são contra o acordo de geminação com a Cidade Romena de Moreni.
Vamos por partes.
Comecemos pela geminação com a Cidade Romena de MORENI. Dizem que nunca ninguém ouviu falar em MORENI e que só fazemos geminações com Cidades Pobres! Tomara nós estarmos ao nível de Moreni!
Pois então tomem lá:
Moreni tem quase 21000 habitantes, 5 jardins de Infância, 4 Escolas Básicas, 2 Escolas de Ensino Superior e 2 Escolas Profissionais!!!!!!
Duvidam?
Está na Internet em:
http://www.primariamoreni.com/page64.html.
Ou seja, Moreni deve ter umas rotundas a menos que Torres Novas. Mas bolas, vai ser uma ajuda preciosa para os nossos autarcas!
Para ver se aprendem alguma coisa com os Romenos. Repararam bem nas Escolas que eles têm? E são Escolas que existem mesmo– não são miragens como a Universidade Lusíada!
Mas há mais…
A cidade de Moreni se calhar não tem avenidas de 4 faixas, mas tem:
- 3 Centros de Saúde com Médicos de Fam
- 7 laboratórios dentários com 7 médicos
- 2 laboratórios com 2 médicos
- Hospital Municipal com 4 valências:
- Medicina interna
- cardiologia
- enfermaria
- anestesia
Afinal quem vai aprender com quem?
Aliás os autarcas do PS na Câmara apenas continuam a sua veia internacionalista de sucesso: Já tivemos os Ingleses que piraram-se mais depressa do que o tempo que demora a tirar uma imperial, já nos prometeram Tailandesas e Estrelas de Hollywood na Quinta do Marquês, já nos prometeram os alemães e Holandeses a comer enguias no Boquilobo, agora vamos ter Romenos! Isto já não é uma Cidade – é uma verdadeira Torre de Babel!
E depois ainda há quem tenha a lata de falar do aumento dos preços da água! Há gente que é capaz de vir dizer que os aumentos da água se devem ao facto da Câmara de Torres Novas ter que pagar a 5 autarcas a tempo inteiro ( caso único no distrito de Santarém); de se desperdiçar água nas Rotundas e Jardins, de haver despesismo com acessores; etc…
Mas já se sabe, há pessoas que só estão bem a criticar!!!
Esses senhores da oposição sabem qual foi a terceira cidade do Mundo a explorar poços de Petróleo? Precisamente… Moreni – e é em homenagem a esse feito grandioso destes nossos novos irmãos da Roménia, que vamos pagar a água de casa ao preço do Petróleo!
Onde entre vinhas sobredos
Era uma vez um país
Era uma vez um país

tudo quanto nos fizeram
como se não lhes chegasse
todo o sangue que beberam
como se o ódio fartasse
apenas os que sofreram
como se a luta de classe
não fosse dos que a moveram.
Foi como se as mãos partidas
ou as unhas arrancadas
fossem outras tantas vidas
outra vez incendiadas.
À voz de anticomunista
o patrão surgiu de novo
e com a miséria à vista
tentou dividir o povo.
E falou à multidão
tal como estava previsto
usando sem ter razão
a falsa ideia de Cristo.
Pois quando o povo é cristão
também luta a nosso lado
nós repartimos o pão
não temos o pão guardado.
Por isso quando os burgueses
nos quiserem destruir
encontram os portugueses
que souberam resistir.
E a cada novo assalto
cada escalada fascista
subirá sempre mais alto
a bandeira comunista.
JOSÈ CARLOS ARY DOS SANTOS
URGÊNCIA MÉDICO-CIRÚRGICA E VALÊNCIAS BÁSICAS NAS TRÊS UNIDADES DO (CHMT) CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO!
TODAS AS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SAÚDE AO SERVIÇO DAS PESSOAS E DA REGIÃO!
++++++++++++++++++
INICIATIVA PÚBLICA DE SENSIBILIZAÇÃO E ESCLARECIMENTO
- SÁBADO - 10 de Março de 2007 -
Torres Novas – Concentração popular *
Junto Hospital das 13:30 às 14:30 horas
(caravana automóvel até Tomar)
Tomar – Concentração popular *
Junto ao Hospital das 15:30 às 16:30 horas
(caravana automóvel até Abrantes)
Abrantes – Concentração popular *
Junto ao Hospital das 17:00 às 18:00 horas
Outros não.
Antes de 1974, uns clamaram pelo Salazar.
Outros não.
O Mundo não mudou assim tanto.
Cem Mil?
Cento e Vinte Mil?
Cento e Trinta Mil?
Cento e Cinquenta Mil?
Ena, tantos MIL!!!!
Sócrates escuta, O POVO ESTÁ EM LUTA!
1 – Reforço do número de médicos nos Centros e Extensões de Saúde.
2 – Organização do Centro Hospitalar e respectiva Urgência no respeito pelas características pelas características sócio-demográficas do Médio Tejo.
3 – A prestação de cuidados de saúde deve ser factor de desenvolvimento sócio-económico da região do Médio Tejo.
A noite mágica do suplente de... Yashin
Por portas e travessas, ao Barreiro chegaram notícias da atitude do rapaz da Golegã. O Barreirense entrou na corrida e, a troco de 15 contos, acordou-se a transferência. Corria o ano de 1966... Em terra de grandes guarda-redes, Manuel Bento depressa demonstrou o seu talento. E. numa tarde pardacenta de 1968, em que tudo defendeu, haveria de vingar-se do que lhe tinham feito. O Sporting corria para o título, mas, a derrota em Alvalade, com o Barreirense, acabaria por trocar-lhe o passo, para gáudio dos benfiquistas então treinados por Fernando Riera! No ano seguinte, seria decisivo para o quarto lugar do clube, no Nacional, façanha que lhe permitiria o histórico acesso à Taça UEFA. Já não enganava. O Benfica lançou-lhe o isco, o Barreirense reagiu, com a estafada resposta de que era inegociável. A 8 de Dezembro de 1970, no Estádio da Luz, festa de homenagem a Mário Coluna, cabendo ao Benfica defrontar uma selecção mundial recheada de estrelas. A Bento coube a honra de ser suplente do mítico Yashin. Como o russo, foi para o campo todo vestido de negro. Brilhou e, nessa noite, os dirigentes benfiquistas juraram a si próprios que não perderiam tal pérola, pelo que, abrindo os cordões à bolsa, em Agosto de 1971, Bento tornou-se jogador do Benfica, onde José Henrique parecia de pedra-e-cal.
Momentos de glória do pedreiro que fez o liceu...
De aprendizagem foram os primeiros tempos. Não só em campo. porque, para se valorizar como homem, voltou à escola, fazendo, sem favores, todos os exames desde a quarta classe ao liceu. Na temporada de 1974/75, com Pavic como treinador, quando o Benfica se reapossou do título, Bento era já dono e senhor das redes da Luz...
Haveria de assinar exibições fabulosas, como uma, em Glasgow, pela Selecção, que lhe mereceu dos jornalistas ingleses o epíteto de... «homem de borracha». Haveria de estar 1290 minutos sem sofrer um golo, quer ao serviço do Benfica, quer da Selecção, haveria de ser herói em Moscovo, num dia gélido de 1977, contra o Torpedo, no qual, no desempate, defendeu dois pontapés da marca de penalti e marcou o derradeiro, que apuraria o Benfica! «Ah!, mas há outro jogo, ao serviço do Benfica, cuja memória me emociona ainda muito: a final da Taça de Portugal que disputámos no Estádio das Antas, com o... F. C. Porto. Ganhámos por 1-0, talvez tenha sido a tarde mais dramática da minha vida, um autêntico sufoco, se calhar maior do que aquele da Escócia, mas acabei por defender tudo e mais alguma coisa...»
A falta de fruta e de leite em Moscovo...
Mas, por vezes, nem sempre era o voo felino, na acrobacia da defesa, o herói de tantas horas e de tantos sonhos. Como todo o génio, Bento passou também por dias negros, desencantos vários. Por exemplo, aquela dramática jornada dos cinco golos sofridos pela Selecção de Otto Glória em Moscovo e das peripécias que se lhe seguiram, na fase de apuramento para o Europeu de 1984, em que, no rescaldo da derrota, Bento se queixou da falta de fruta e de leite. «Não disse aquilo para me desculpar, disse a realidade. Aliás, 10 ou 15 anos depois, as imagens da Rússia passaram a dar-me razão.» Logo correu o rumor de que comunistas mais indignados lhe destruíram a loja de pronto-a-vestir no Barreiro, que lhe puseram fardos de palha e caixotes de fruta podre à porta de casa. Nega tudo. «Essa história do fardo de palha está muito mal contada: eu é que, para a promoção de calças de ganga, fiz montras com fardos de palha, como adereços, e alguém confundiu tudo e lançou o boato...»
Igualmente negra a noite em que, na Luz, o Liverpool derrotou o Benfica por 4-1. Admite que esse foi o seu dia aziago. «O Benfica tinha todas as condições para eliminar o Liverpool, tínhamos perdido por 1-0, em Inglaterra, mas, pronto, foi um dia terrível para mim, terrível para todos nós. Assumo o fiasco, mas continuo a dizer, sem utilizar isso como desculpa, que no primeiro golo fui encadeado pela luz; depois, pronto, desabou tudo ali, os erros surgiram, a cabeça ficou quente de mais, acabei por sofrer um dos maiores frangos da minha vida, com a bola a passar-me, estupidamente, por baixo das pernas.»
No México, o sonho transformou-se em pesadelo, na angústia de um pé mal posto na relva. Começava assim o seu fadário. «Para além de ter sido a minha desgraça, foi, também, a desgraça de Portugal. Quando me lesionei, houve jogadores que entraram em pânico, dizendo-me ao ouvido que, comigo de muletas, o sonho tinha acabado. Sinceramente, acho que se não tivesse tido aquele azar, não teria, sequer, havido... Saltillo no futeboI português. Portugal teria, pelo menos, passado aos oitavos -de-final, o brilharete acabaria por disfarçar todas as feridas. Mas como há males que vêm por bem, mal seria não ter havido Saltillo. Isto não é vaidade, mas como também não sou falso modesto... Aliás, os pessoas habituaram-se a ver em mim o salvador da pátria, o homem providencial que resolvia todos os problemas. Eriksson, por exemplo, costumava dizer que estava sempre à espero que eu desse um frango, para passar a poder dormir todas as noites mais descansado!»
No regresso do malfadado Mundial do México, de muletas, trazia ainda o coração a fermentar de vontade de lutar contra o destino. «Depois de mais ou menos recuperado, andei dois ou três anos como suplente, podendo não o ter sido. Teria, no entanto, de ser uma oportunidade de facto, não oportunidades de 30 ou 40 minutos. Por exemplo, o meu último jogo pelo Benfica provou isso mesmo: roubei ao Belenenses o acesso à Taça UEFA, sendo considerado o melhor jogador em campo. Que melhor prova de que, sem aquele acidente, poderia ter jogado ao mais alto nível, pelo menos até aos 43 anos?»
Perdeu muito dinheiro com o acidente no campo de treinos de SaltilIo. Ficou a receber uma indemnização ridícula. Em 1993 as mágoas ainda não estavam afogadas. Era natural. « O futebol não se compadece com sentimentalismos ou lamentações, continuo a repetir que não tenho nada contra o Benfica, mas contra certas pessoas do Benfica, sim. Parti para o México com três anos de contrato e quando regressei, com a perna partida, já só tinha... um ano!!! Apercebi-me, então, do mundo-cão que era o futebol. Estive, praticamente, 11 meses incapacitado, lutando desalmadamente para voltar à baliza, mas... acabei por ficar com uma reforma de nove contos, sem sequer direito a actualização pela taxa da inflação. Fui cobaia para médicos que nem me respeitaram. Lembro-me, por exemplo, que uma junta médica do seguro, na FPF, me manteve horas a fio em exames estúpidos, quando toda a gente via que eu estava no estado em que estava, cheguei a ser malcriado, a perguntar- lhes se não me queriam descascar até à ponta dos cabelos para perceberem que, de facto, teria direito à pensão ridícula de... nove conto! O Benfica, valha a verdade portou-se com muito mais dignidade. Apesar de não me pagarem pelo valor que estava acordado antes da partida para o México foram-me pagando, dignamente. .
Tornara-se, entretanto, treinador de guarda-redes. No ano passado, contudo, seria despedido da Luz através da frieza de uma... carta. Valeu-lhe Fernando Festas que o chamou para seu adjunto no Leça.
In "100 figuras do futebol português - Abola - 1996"
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