Peço desculpa. Mas hoje a bola é inevitável. Mesmo com as sarrafadelas e a matreirice nacional. Hoje apetece-me ler este poema de Manuel Alegre sobre o Figo, a Bola e o Portugal que somos.
Figo
Pelos campos do mundo senha e signo
ele não desiste e nunca se repete
e em cada rua é um menino
de camisola número sete.
Pelos campos do mundo seu nome é quem nos diz
ele corre e finta e dribla com seus pés
pelos campos do mundo escreve outro destino.
Por isso diz-se Figo é um país
com ele o sonho é português.
Manuel Alegre
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