CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

15.5.08

Encontro CDU Torres Novas, 31 Maio no Pedrógão

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Terra e Pão para todos!

13.5.08

13 Maio - a cova da iria

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Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.


E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

(Manuel Alegre, excertos da TROVA DO VENTO QUE PASSA)



"(...)Há um registo fotográfico de corpo inteiro efectuado aos três videntes pelo eng. Mário Godinho, de Pé de Cão, Torres Novas no dia 13 de Julho de 1917, junto da Igreja Paroquial de Fátima, depois das aparições desse dia. Foi neste dia que as crianças tiveram a visão do inferno. Perante tal manifestação os seus rostos ficaram perturbados.
O automóvel de Mário Godinho, um Peugeot de matrícula S-2015 foi o primeiro auto que foi à Cova da Iria, conforme refere uma reprodução existente no arquivo do Santuário de Fátima.(...)"
in O FRUTO DA NOTÍCIA:
http://frutodanoticia.spaces.live.com/blog/cns!C6796F137946FA9D!3180.entry

13.5.08

Ode a la edad

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José Barata Moura diz Pablo Neruda

13.5.08

Torres Novas: Silêncio e tanta gente.

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Estão estranhos, os tempos, nas margens do Almonda. Não sei se houve foguetes com a subida do clube da cidade aos nacionais. Não sei se houve, porque não os ouvi. Noutros tempos, este feito, tinha dado para uma festarola pelo Largo da Botica e pela Praça 5 de Outubro. No Domingo, pairava o silêncio pela Cidade. Consulto hoje, terça-feira o site do Clube. Houve uma pequena recepção à chegada do autocarro ao estádio. Mas o povo, que apareceu sempre, nestas coisas da bola faltou. Não estava lá. A cidade continuou estranhamente silenciosa. Já não vai em festas. Aliás acho que já não vamos em nada. Resta um estranho silêncio.
O silêncio. É isso. A cidade está feita de silêncio. O velho centro da vila emudeceu. O tempo parece ter parado. Apenas e ilusoriamente o tempo terá parado. Ecoam nos nossos ouvidos o barulho das pessoas pela vila, das sirenes das fábricas. Mas o tempo não parou e isso vê-se nas casas, muitas casas, cada vez mais casas que ficam desertas. Com as paredes esboroando-se lentamente, inevitavelmente esboroando, caíndo.
Dos jornais, desta terra, pouca coisa contam da vida que aqui se vive. Das filas no Centro de saúde, da pobreza envergonhada de muitas famílias, da decadência do pequeno comércio. Nos jornais da minha terra não percebo porque não falam de certas coisas. Ou melhor, finjo não perceber.
Não percebo porque ninguém fala dessa empresa histórica de Torres Novas, a "Fábrica", com os seus salários em atraso, o seu declínio, a redução progressiva de pessoal com ofertas de indemnização e pré-reformas. Não percebo como essa empresa que é património secular da memória da nossa terra, que está no código genético da vila que viu nascer uma revolução industrial nas águas do Almonda, está a morrer perante tanto silêncio. Não percebo porque não se fala de uma outra fábrica, na zona Industrial que pretende reduzir o seu quadro de pessoal por inteiro e portanto encerrar as portas. Não entendo como ninguém fála da limitação de liberdades essenciais, como a proibição de distribuição de informação sindical junto ao portão de algumas fábricas, algumas delas igualmente relevantes e históricas…
Silêncio e tanta gente, cantou Maria Guinot num festival da Canção da RTP há uns anos. Silêncio e tanta gente é o retrato destas Torres Novas. Aqui que é a terra de Delgado e de Maria Lamas.
Onde alguns ainda resistem e afirmam, a condição de se ser, afinal estranhamente , Livre!
E nunca calados. Estamos cá, contem conosco para lutar e, como dizia o cantor, para o resto.

Com a irónica ajuda do Atlético Riachense, o Clube Desportivo de Torres Novas regressou esta tarde aos Campeonatos Nacionais de futebol.
Agora, para o ano que se aposte ainda mais nos jovens de Torres Novas e na formação desportiva em Torres Novas. Que o Clube não se esgote no futebol. Sobretudo em futebol profissional mal disfarçado...
E que se dê alguma dignidade ao Campo de Treinos onde muitos miúdos aprendem a gostar do verde e amarelo deste Clube.
Viva o Torres Novas!
Torres Novas:
o clube onde jogaram entre outros Francisco Tavares, Carlos Torres, Bué, Hugo Sarmento, José Torres (o bom gigante), Carvalho, Zeca, Fragata, Carolino, Vítor Alves, Casquilha, Cruz Lopes, Jorgita, Afonso, Edmilson, Bolão, Gabriel Mendes, António José, Piranga, Paz Miguel, Telmo...



11.5.08

Rui Costa

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11.5.08

Bom Domingo

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José Fanha, SOU PORTUGUÊS AQUI

Em Torres Novas
Os operários lutam

Os operários de uma empresa metalúrgica de Torres Novas ( Casa Nery), após meses de demarches e reclamações que culminaram com uma concentração massiva junto da gerência, conseguiram um aumento geral de salários de 4$00 em média.
Este aumento que é o resultado da unidade e da luta dos operários da Casa Nery, representante já uma importante vitória mas não corresponde áquilo que os operários reclamavam e esperava da empresa.
in AVANTE! de julho de 1960, série VI, nº 291

9.5.08

O apagão

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A CDU de Torres Novas, tem aprsentado à população diversos documentos que reflectem tomadas de posição sobre o pulsar da vida do concelho. O post anterior já é uma folha informativa posta a circular à população já este mês de Maio. É a posição de uma força política responsável que critica e propõe soluções. A comunicação social local ( O Riachense, O Almonda e o Jornal Torrejano) ignoraram olimpicamente o documento. Aliás as posições da CDU têm vindo, embora de diversas maneiras, a sofrer um apagão nestes órgãos de comunicação social.


Não se pede aos jornais que emitam os comunicados ipsis verbis. Mas o alheamento das posições da CDU é uma atitude que revela o estado a que chegou o jornalismo em Torres Novas.


Ou será que os temas propostos pela CDU não são jornalisticamente relevantes?


Ou serão mais relevantes as tricas internas do PS local a que alguns militantes se têm dedicado?

Note-se: Isto tem a importância que tem. Que talvez não seja assim tanta.

Mais:Esta é uma posição que se assume aqui, apenas, em nome próprio e individual.

Seja como fôr, não é por alguns quererem que as coisas não existam, que elas deixam de existir.

Dou por seguro, que a CDU de Torres Novas continuará o seu trabalho de levar as suas ideias junto das populações do concelho.


9.5.08

CDU Torres Novas: Informação de Maio 2008

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Alguns Candidatos CDU Torres Novas às Freguesias(autárquicas 2005)

AS JUNTAS DE FREGUESIA:
ESSAS ETERNAS ESQUECIDAS

Nas últimas eleições autárquicas no concelho de Torres Novas, em 2005, a CDU voltou a prometer a criação de um Gabinete Municipal de Apoio Técnico às Juntas de Freguesia. Tendo o PS conquistado a Câmara, o senhor Presidente da Câmara Municipal, no próprio dia em que tomou posse afirmou solenemente que tal gabinete seria desnecessário visto que ele próprio seria o elo de ligação entre a Câmara e as Juntas de Freguesia.
Entretanto, a passagem do tempo, tem demonstrado que tal ligação tem sido muito pouco eficaz. Em prejuízo das freguesias, claro. Sobretudo em prejuízo das localidades situadas fora da cidade.
As dificuldades de coordenação para as diversas obras nas zonas rurais são evidentes. Há freguesias que esperam e desesperam pela chegada de máquinas para arranjar estradas e caminhos.
Há obras que estão sucessivamente todos os anos no Planos de Actividades da Câmara. Da sua execução, nada se sabe, nada avança.
A degradação das estradas municipais evolui a olhos vistos. A manutenção de bermas e valetas é em regra desprezada.
As poucas obras que se vão realizando, como alcatroamentos, estão a ser mal executadas com protestos das populações, como por exemplo em Meia-Via e Pedrógão.
Enquanto isso, as Juntas de Freguesia continuam a ser vistas como os parentes pobres do Poder Local em Torres Novas. Sendo atribuídas cada vez mais competências, enfrentam cada vez mais dificuldades, que se agravam por causa dos larguíssimos atrasos de cumprimento financeiro dos protocolos assinados entre as Juntas e as Câmaras. As dívidas às juntas de freguesia, em Dezembro de 2007 era de 369 mil Euros e agora já deve rondar os 400 mil Euros !
As Juntas de Freguesia não são pedintes nem se podem comportar como pedintes do Poder Local de Torres Novas. Têm a dignidade que lhes foi conferida pelo mesmo voto popular que elege o Executivo Municipal.

A CDU APELA PARA QUE:

- As Juntas sejam tratadas com a devida dignidade democrática que lhe é devida.
- Os compromissos financeiros que a Câmara assumiu com as Juntas, sejam prioritariamente resolvidos.
- A Câmara, nas zonas rurais, cumpra com as obras programadas no seu Plano de Actividades.
- As relações com todas as Juntas sejam mais transparentes, através da criação do Gabinete de Apoio Técnico às Juntas de Freguesia.
- Se promovam reuniões mensais entre a Câmara e as Juntas.
- Exista uma Reunião Pública Mensal descentralizada em cada uma das freguesias.
- Seja criado um Plano de Manutenção da Rede Viária para quatro anos.


9.5.08

Esperanças que não ficam à espera

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Um dia, quando o povo quiser outro rumo será encetado, dar-se-á a ruptura e a mudança visando mais justiça social, mais progresso e mais democracia. Acumulando forças, acumulando esperanças que não ficam à espera,..."
Não desistimos de Portugal!
Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP e deputado na Assembleia da República, apresentando a moção de censura ao governo de José Sócrates.

MANIFIESTO

Yo no canto por cantar
ni por tener buena voz
canto porque la guitarra
tiene sentido y razon,
tiene corazon de tierra
y alas de palomita,
es como el agua benditas
antigua glorias y penas,
aqui se encajo mi canto
como dijera Violeta
guitarra trabajadora
con olor a primavera.
Que no es guitarra de ricos
ni cosa que se parezca
mi canto es de los andamios
para alcanzar las estrellas,
que el canto tiene sentido
cuando palpita en las venas
del que morira cantando
las verdades verdaderas,
no las lisonjas fugaces
ni las famas extranjeras
sino el canto de una alondra
hasta el fondo de la tierra.
Ahi donde llega todo
y donde todo comienza
canto que ha sido valiente
siempre sera cancion nueva.


Victor Jara



As vidas de Maria do Amparo e Carlos Alberto Moniz seguiram rumos separados.
Mas nos finais dos anos 70, Maria do Amparo e Carlos Alberto Moniz, actuaram em Torres Novas no Teatro Virgínia a propoósito não sei bem de quê. Eu que era puto, muito puto, guardo a vaga ideia de estranhar aqueles cantores deixarem a filha pequenita invadir e subir para o palco - menina que suponho ser a Lúcia visto que ainda por cima a tal cantora estava a cantar com uma barriguinha de grávida, coisa que na altura ainda mais me terá espantado... Penso que não estou a sonhar ou a delirar. Alguèm pode confirmar se isto se passou ou não?
Estiveram em Torres Novas nos anos 70? Será possível ter sido a Lúcia a subir ao palco? E a Maria do Amparo actuava efazia espectáculos grávida?

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Álvaro Cunhal e outros camaradas, no Couço, em 1985



6.5.08

Porque agora anda tudo com o credo na boca!

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«não pode haver uma agricultura desenvolvida, nem os problemas das populações podem ser resolvidos enquanto as terras continuarem por cultivar e servirem apenas para as caçadas dos senhores que vêm de Lisboa».


Álvaro Cunhal na 1ª Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul, em Évora, 9 de Fevereiro de 1975 ( citado in Avante! nº 1368 de 17 fev. 2000)

Onde se lê, num relatório da PIDE que o General Humberto Delgado, de Torres Novas, promete em Maio de 1958, em plena campanha eleitoral, "partir a cara com duas bofetadas" ao "snr Dr. ALVES VIEIRA", ao tempo Presidente da Câmara de Torres Novas e reconhecido apoiante de Salazar e da União Nacional.

António Alves Vieira, Torres Novas (1913-1985)

3.5.08

Futebol à ribatejana, pá!

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Recentemente, num jogo de juniores, um jovem jogador do Atlético Riachense "espetou" uma cabeçada no colega da equipa adversária que saíu do campo na ambulância.
No fim de semana que passou, os jogadores do Desportivo de Torres Novas viram-se ainda mais amarelos para entrar nos balneários no fim do jogo disputado com o Desportivo Amiense em Amiais de Baixo.
Ainda nesse fim de semana, para a 1ª distrital da associação de futebol de Santarém, em Almeirim a sopa da pedra azedou e de que maneira: os desacatos foram tais que a Associação de Futebol de Santarém castigou 26 jogadores do Alcanena e do Almeirim.
Parece que a malta não está com muita queda para o desporto.
Sendo assim, enquanto isto estiver assim, a mim ninguém me verá num campo de futebol ribatejano, nos tempos mais próximos.
Prefiro a Liga dos Últimos na RTP.
Até porque nestas coisas, ninguém me tira da ideia que os ribatejanos não são bons para a bola.Somos muito melhores a apanhar a espiga, por exemplo, na quinta feira de ascensão - como revela o vídeo seguinte produzido pelo Mirante TV na Chamusca.

3.5.08

a cantora libanesa

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A culpa é tua, Samuel - o do CANTIGUEIRO. Não resisti e qual marialva ribatejano machista leninista fui procurar um vídeo da moça libanesa censurada no Bahrein. ABAIXO A CENSURA!

2.5.08

O Bombista

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Flamejante auriflama incendiada
patriótica face entumecida
com dentes de coroa cariada
e alma nacional - apodrecida.

Galões de oficial. Na face armada
um sorriso de arcanjo genocida
mais os comendadores da comenda
da comandita que nos comanda a vida.

Olhar alarve mas não inocente
na mão aberta a palma democrata
na mão escondida a saudação fascista.

É fácil perceber que nem é gente
é um simples piolho que se cata
é um filho da puta é um bombista.

Ary dos Santos

2.5.08

Um padreca

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A Assembleia da República aprovou hoje um voto de pesar pelo senhor Cónego Melo. Os Verdes, o BE e o PCP votaram contra. A direita votou a favor. O PS absteve-se.
A pouca vergonha pátria no seu melhor.
Uma vergonha para a Liberdade.
E se é legítimo alguns deputados levantarem-se da cadeira na hora de cumprir o minuto de silêncio (como fizeram os deputados do Bloco, alguns do PS e do PSD) , não é menor a grandeza daqueles que votando contra, tendo sofrido com os ataques bombistas às suas sedes, mantiveram na hora de cumprir o voto de silêncio aprovado, uma grandeza e dignidade institucional, mostrando que estão moralmente muito acima de qualquer padreca de saias armado em fascista.

2.5.08

PCP com o distrito de Santarém

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O Grupo Parlamentar do PCP, interpelou o governo sobre questões relacionadas com o tornado que assolou o Ribatejo; o desemprego em Salvaterra de Magos e sobre questões relacionadas com o Plano de Ordenamento da Barragem do Magos. As populações do distrito de Santarém, contam como contarão sempre com o empenho do Grupo Parlamentar do PCP.

Depois do Tornado que atingiu os concelhos de Santarém ( em particular as freguesias de Abrã e Amiais de Baixo); Alcanena e Torres Novas e, face aos apoios que foram imediatamente "propagandeados", o grupo parlamentar do PCP, através do deputado Bernardino soares, interpelou o governo em 30 de Abril.
O PCP questiona o valor das indemnizações face à realidade dos prejuízos e sobretudo porque as empresas afectadas necessitam de retomar a produção para fazer face aos seus compromissos com fornecedores e clientes. O deputado comunista questiona ainda o governo acerca das exigências ambientais da retirada das estruturas de amianto que, constituindo um perigo para a saúde pública, constituem um encargo adicional sobre as populações atingidas.
O PCP , invocando o regimento da Assembleia da República exige que o Ministério da Administração Interna informe:

"-das razões para a escassez de verbas disponíveis na linha de crédito bonificado do IAPMEI
- do prazo real da conta de emergência anunciada pelo governo
-Dos apoios disponíveis para a questão da retirada das telhas de amianto, tendo em conta, os seus especiais encargos, designadamente neste momento
-da disponibilidade do governo para acriação de apoios a fundo perdido para acudir pelo menos a parte das despesas urgentes de reparação."



TERMIDOR ERRADO / (25 de Novembro de 1975)
V
(Chama que nenhum vento apaga...)

A Revolução
parece às vezes que pára
ou que recua
tornando mais funda a escuridão
e a noite menos clara-
como se qualquer Mágica Mão
apagasse o sol dentro da lua.
Mas só os medrosos temem
que a viagem
para a Manhã do Renovo
com limpidez de sémen
termine? - antes que cheguemos à paisagem
sonha para o povo
por Lenine.
Não. A nossa Revolução
ainda não acabou
nem tão cedo acaba- como no alto mar
não gela nenhuma vaga
ao sol de Verão.
Não. A nossa Revolução
continuará,
chama que nenhum vento apaga-
enquanto no coraçãodos ricos-senhores
doer a ameaça
de os cavadores vermelhos(o tojo inútil, os estevais, o rasto
das lebres e dos coelhos)-
guiados pelo malogro,
o asco
e as esperanças
da sombra de fogo
da Voz do Vasco
colérica e doce.

IX

E foi para esta farsa
que se fez a revolução de Abril, capitães,
ao som das canções de Lopes-Graça?
Foi para voltar à fúria dos cães,
ao suor triste das ceifeiras nas searas,
as espingardas que matam os filhos as mães
num arder de lágrimas na cara?
E, no entanto,
no princípio, todos ouvíamos uma Voz
a dizer-nos que a nossa terra poderia tornar-se num pomar
de misteriosos pomos.
E nós,
todos nós, chegámos a pensar
que éramos maiores do que somos.

JOSÉ GOMES FERREIRA in: A Poesia Continua, velhas e novas circunstanciais, 1981

2.5.08

Presidente Junta Meia Via passa a independente

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José Gil ex autarca do PS


Na última Assembleia MunicipalAo que parece, com algumas acusações graves à maioria PS da Câmara, o Presidente da Junta da Meia Via, eleito pelo PS, declarou-se na última assembleia municipal como independente. Independentemente das razões em concreto que o autarca em causa terá ou não, mas tendo em consideração o tratamento que esta Câmara dá aos Presidentes de Junta e às Juntas de Freguesia, só admira como mais autarcas não tomam semelhantes atitudes.
A insensibilidade do executivo é gritante. O menosprezo pelas Juntas de Freguesia que são órgãos eleitos democraticamente roça a gravidade.
Não basta andar a comemorar o 25 de abril. É preciso que ele chegue à Câmara...

Nota Final: Podendo ter razão, José Gil deveria demitir-se do próprio cargo. Não foi eleito de forma unipessoal, mas sim em listas do PS. É este o princípio que defendemos e continuaremos a defender. Se eventualmente a sua demissão implicasse a realização de elições antecipadas na Meia-Via...porque não? A sua passagem a independente não trará água no bico?

1.5.08

Já chegámos a Maio

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Quem tenha passado pela Escola de Música do Choral Phydellius de Torres Novas reconhece facilmente estas músicas, que nos remetem para a Renascença, que é curiosamente um tempo de esperança, um dos muitos Maios da História da Humanidade...O primeiro vídeo que propômos é "CE MOIS DE MAI" e o seguinte "TANT QUE VIVRAI"



1.5.08

Ascensão

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Hoje coincindiu o 1º de Maio com a 5ª feira de Ascensão - contados que foram 40 dias da páscoa. No Ribatejo, é feriado municipal em quase todo o lado e, manda a tradição ir até ao Campo apanhar a espiga - ramo composto de papoilas (vermelhas), espiga de trigo, ramos de oliveira e outras plantas bravias.

Por Torres Novas, a tradição mandava passar o dia nalgumas quintas da zona que abriam as portas para o piquenique. Tradição que perdurou, com alguma relevância até final dos anos 70 e inicio dos anos 80, graças sobretudo à Quinta do Visconde de S. Gião que foi abrindo as portas...

até que a tradição morreu.
O que diga-se desde já, não vem mal nenhum ao Mundo. Fica apenas aqui o registo das coisas que houve e, que já não viveremos.
Teremos outas para viver. Plenamente, como os nossos bisavós viveram.
Sem termos que estar sempre a olhar para o retrovisor dos tempos.

1.5.08

1º MAIO, na rua, em luta

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DESFILE 1º MAIO
SANTARÉM (PORTUGAL) DA CGTP-IN
(Fotos CANHOTICES)

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