CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

16.6.07

Sábado de chuva: Música de Zappa, porque não?

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...com uma referência que aqui fica para o Mário- o Zappa de Torres Novas...

16.6.07

Alguém explica?

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Alguém me pode explicar os protestos em Abrantes, hoje contra José Sócrates?
Quem esteve por detrás "daquilo"?
Em primeiro lugar ao que parece nunca os serviços de Urgência de Abrantes foram postos em causa por este governo: Pelo contrário- o que se pretendia era uma centralização dos serviços de Tomar e Torres Novas em Abrantes, com prejuízo, para toda a gente, inclusive as pessoas de Abrantes que viam o seu Hospital a ser esmagado pelos utentes das três unidades.
Para Torres Novas e Tomar ficaria apenas uma Urgência Básica - esquecendo que os três hospitais formam entre si uma única unidade complementar: o CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO
É por isso que a luta tem sido pela complementaridade entre os três hospitais. Em defesa dos três hospitais.
A propósito deste assunto a DORSA de Santarém emitiu um comunicado disponível em : www.santarem.pcp.pt
Esta manif. bairrista de Abrantes de hoje foi manipulada pela direita local? Ou uma encenação do PS local para travar o projecto da complementaridade?
A verdade é que no final o sr Engenheiro fez figura de herói e acompanhado do inefável cacique abrantino Lacão disse que com Abrantes estava tudo bem, sempre esteve tudo bem... e saíu com o povo dar-lhe vivas!!!!
O que continua por resolver e isso Sócrates não revelou foi o essencial:
Como vai ser a complementaridade entre os três hospitais? Quando é que se assina o prometido protocolo?
A bem das populações de TODO o Médio Tejo.

16.6.07

Money (Pink Floyd): dedicado ao Portas e Amigos

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16.6.07

SLB: Sport Lisboa e Berardo

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15.6.07

O Ruben faz falta!!!

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APOIANTES DA cdu lisboa: A FORÇA ALTERNATIVA!

Arquitectos
Andreia Salavessa, Filipe Diniz, Horácio Figueiredo, Pedro Vieira de Almeida e Tiago Saraiva;
Artistas Plásticos
António Carmo, Joana Villaverde, Luís Ralha e Rogério Ribeiro;
Escritores
José Saramago, Alice Vieira, Joaquim Pessoa e Urbano Tavares Rodrigues
Artes e Espectáculo
Rui Mendes, Fernanda Lapa, Aida Tavares, José Manuel Osório, Magda Cardoso, Sérgio Godinho e Estrela Novais
Professores e Docentes Universitários
Carlos Mota Soares, Catarina Casanova, Dulce Rebelo e José Manuel Vargas
Ciência e Tecnologia
Francisco Silva e Frederico Carvalho
Património
Dagoberto Markl
Comunicação Social
Fernando Correia, João Alferes Gonçalves e Matilde Ramalho
Cinema
Isabel Aboim Inglês, Teresa Villaverde e Vasco Pimentel.
Actualizado em ( 08-Jun-2007 )

15.6.07

Por Amor à nossa terra!

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Lendo a Imprensa Semanal daqui de Torres Novas, ficámos a sebar que o vereador da CDU na última reunião da Câmara pediu um debate público sobre a várzea dos mesiões. Assim como a divulgação do projecto no site da Câmara.

Tal como tem sido hábito nesta Câmara, foge-se da discussão dos projectos como o Diabo da Cruz- por isso os vereadores PS chumbaram a proposta de Carlos Tomé.
No entanto este debate público é também reclamado pela Assembleia de Freguesia de Santa Maria, onde existe uma maioria absoluta de eleitos do PS.
Até quando a Câmara continuará a manter a sua postura autista e até arrogante de recusar o debate e a participação? Porque tem esta Câmara tanto medo disso?
É desta forma que Torres Novas se tornará realmente uma Cidade Criativa? Ou tal, não passa de um slogan para embrulhar os homens do dinheiro de Bruxelas?
Porque é que o futuro da Cidade é apenas discutido num qualquer gabinete de urbanismo da Câmara?
Quem tem medo das nossas Ruas? Quem tem medo do Largo da Botica? Dos Cafés, das esplanadas? Do Mercado?
Quem tem medo do Debate?
O que é que nos querem esconder?

15.6.07

JT

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Do Jornal Torrejano desta semana:

15.6.07

Caga-milhões

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Agora mesmo à hora do almoço, anunciou a OPA ao Benfica.

É o homem da Arte Moderna, oferecida ao museu no CCB, do José Maria da Fonseca e das Caves Aliança, é o mesmo Berardo do cartão de crédito do Millennium e da Assembleia Geral do Millennium de braços no ar clamando vitória contra o Banqueiro da obra do Senhor, amen, é o mesmo caga milhões que lixou a OPA ao Belmiro na Assembleia geral da PT e é um dos tipos que se soube hoje ter financiado o estudo da CIP sobre o aeroporto em Alcochete.
Tudo a bem da nação.
Esta do Benfica, foi agora mesmo ao almoço.
Nisto tudo que agora referi, aparece sempre vestido com um fato de generosidade e de justiceiro, do tipo que quer apenas ajudar o seu país...Para compôr o personagem sorri sempre para as câmaras de TV, diz que é modesto, desinteressado, fala à moda do povo, diz que não gosta dessa coisa da exposição pública e quase que chamou Dr ao Luís Filipe Vieira.
O homem até pode ser um raro exemplo de bondade e filantropia. Nada me move contra a figura. Não suspeito de nenhuma das suas actividades. Não questiono aqui e agora, a sua seriedade.
Mas que é um grande caga-milhões, disso não tenho dúvidas.
Disso e doutras coisas que o tempo há-de revelar. Ou então estou mesmo enganado.


Amanhã, Sexta-Feira 15 no Entroncamento a deputada comunista ao Parlamento Europeu Ilda Figueiredo debate a FLEXISEGURANÇA.

O debate tem início às 21:00 horas e realiza-se na Sala de Reuniões da Junta de Freguesiade S. João Batista.

Infelizmente não vamos poder estar presentes: mas aconselhamos vivamente a presença neste debate.

Vale a sugestão?

14.6.07

Irra!

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Irra!
Tanta Ota, tanto Alcochete, tanta Portela...
E do Desemprego? e do Fraco Crescimento? e das subidas das taxa de Juro?
Da miséria.
Quem fala?
Irra.
Porque é que nos querem distrair?

12.6.07

Um pouco da (minha) Lisboa

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Arraial no em Santo Amaro - Alcântara ( Lisboa 1995)

Foto: Academia de Santo Amaro

AlCANTARA É LINDA!...
ié, ié, ié
Alcântara é que é...

Viva a ACADEMIA DE SANTO AMARO!




12.6.07

Jamais relativo

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"Jamais", "jamais"...
Podem vir Partidos Políticos, autarcas, técnicos, todos podem vir todos.
Na margem sul
"jamais", "jamais"...
até virem os homens da CIP.Bom aí...é como quem diz...vamos lá estudar essa coisa em Alcochete. "Jamais" é relativo, pá!
Quem manda neste país, quem é?
É o Van Zeller, é o van Zeller!

12.6.07

No centro das promessas

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O Ensino superior (exceptuando o do "magistério") chegava finalmente a Torres Novas. A 11 de Junho de 2001 (ena tanto tempo...) a Câmara assinou o protocolo com a Universidade Lusíada para a instalação de um pólo daquela Universidade em Torres Novas. A assinatura foi precedida de inúmeros acontecimentos - como a demissão de Octávio Oliveira de presidente da concelhia do PSD.
Hoje, poderiam estar a saír da "Casa Amarela" os primeiros licenciados. Poderiam ....se esta não tivesse sido mais uma ilusão mal amanhada vendida aos torrejanos.
Da Lusíada nunca mais se soube nada. Mas naqueles meses, os jornais locais fizeram capas vistosas, embrulhando Massagens Tailandesas, Universidades...
Três meses depois, o PS alcançaria a sua segunda maioria absoluta.
Assim.
Com a facilidade de quem assina protocolos.

10.6.07

ESPETA

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Uns partem, outros chegam.
Eis o mais recente blog de Torres Novas: ESPETA- o único blog político-sexual da capital dos hipermercados.
Bem vindo!

10.6.07

10

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Valsinha Das Medalhas
Carlos Tê

Já chegou o dez de junho
O dia da minha raça
Tocam cornetas na rua
Brilham medalhas na praça
Rolam já as merendas
No toalha da parada
Para depois das comendas
E ordens de torre-e-espada
Na tribuna do galarim
Entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha
E o povo canta a valsinha
Povo: Encosta o teu peito ao meu
Sente a comoção e chora
Ergue um olhar para o céu
Que a gente não se vai embora
Povo: Quem és tu donde vens
Conta-nos lá os teus feitos
Que eu nunca vi pátria assim
Pequena e com tantos peitos
Já chegou o dez de junho
Há cerimónia na praça
Há colças nos varandins
É a guarda que passa
Desfilam entre grinaldas
Velhos heróis de alfinete
Trazem debaixo das fraldas
Mais índias de gabinete
Na tribuna do galarim
Entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha
E o povo canta a valsinha

9.6.07

Vai um abraço! (ao João e à Ana)

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"(...)

e descansar
é rir em Torres Novas, e comer, é termos férias, onde seja, mas termos férias é passar um dia juntos,
termos férias disto tudo é estarmos juntos
(...)
é ir ao vinte e um e
beber um e dois e três e quatro
abaaaaaafffffaaaaaaadiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhsssssssssssssssss,
meu amor é estar contigo,
meu amor, é fazer amor,
e vivermos isto tudo juntos e dizer no fim como é bom passar frio e ter-te ao meu lado agora que é chegada a altura de dizermos adeus.(...)"
JOÃO ANDRÉ COSTA in 1000 POEMAS SUECOS, CORPOS EDITORA, 2007

9.6.07

Começa a faltar a pachorra

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Toda a gente sabe como os "Brits", são moderadinhos...
Mas como temos a mania da subserviência...
Eis como o caso da Madeleine começa a fazer perder a pachorra a um santo...
http://www.tsf.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF181168

9.6.07

Santo António em Torres Novas

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A poucos metros daqui de casa, já se lançam os foguetes. Todos os anos, voltam as Festas de Santo António ao terreiro da capelinha que foi dos frades arrábidos.
Todos os anos, se repete a tradição de realizar na Cidade, aqui no alto da Cidade, uma Festa como “as das aldeias” com um toque pimba. E qual é o problema?
Organizada por uma comissão popular, com bailes, petiscos e procissão em honra do Santo. Num sítio onde os prédios florescem a cada dia que passa, as festas parecem ligar o Bairro Santo António dos anos ontem ao Bairro do futuro- onde talvez a festa não venha a ter lugar...
Um bairro que começa no Hipermercado Modelo mas onde ainda se pode comprar, quentinho, o "Pão da Bicha"
Mas para já:
Viva as Festas de Santo António.
Encontramo-nos lá, um bocadinho logo à noite?
Já cheira a sardinhas assadas, enquanto rebenta outro foguete!

8.6.07

Vemos, Ouvimos e...Lemos:

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" A concretizar-se o que vem anunciado nos órgãos de comunicação, Torres Novas será objecto de mudanças radicais que alterarão profundamente o seu perfil. (...) Será bom que não só os técnicos e os políticos decidam mas que as mudanças a efectuar tenham subjacentes pareceres interdisciplinares em que a Antropologia, a sociologia, a história entre outras, sejam chamadas a participar na refundação da cidade (...) Diria ainda que também todos os cidadãos em geral tenham oportunidade de dar a sua opinião e que esta seja tida em conta (...)e uma cidade não é apenas o cimento, o alcatrão, o ferro...Mais importante que a Pedra são as mãos que ajustaram a pedra(...)"

Eduardo Bento in O ALMONDA de 8 de junho de 2007

"(...)O alcatrão, o vidro, o cimento, ultrapassaram o calcetado, a estrutura urbanística das ruas vendeu-se ao negócio da construção civil(...) os centros históricos não são só as pedras, as casas, o rio, as árvores centenárias. São as vozes, os nomes, os caminhos das comunidades que, através dos séculos, amaram e sofreram, construíram e desesperaram, resistiram ou se resignaram.(...) Há uma outra cidade a crescer na minha cidade. Coroada de lantejoulas do pechisbeque do consumismo, dos novos centros comerciais, retails, hotéis, hipódromos, novas piscinas(...) Quando fui vereador no pelouro do urbanismo na Câmara Municipal de Torres Novas, ainda que dum partido da oposição* e o arquitecto responsável se chamava Vassalo Rosa, a Reserva Ecológica Nacional e a Reserva agrícola tinham um sentido e regras definidas. Hoje, está tudo em compra e venda, como um leilão de quem dá mais(...)"
António Mário Lopes dos Santos in O ALMONDA de 8 de Junho de 2007
*Nota CANHOTICES: António Mário exerceu as funções de vereador pela APU que daria origem à CDU. Anos mais tarde, em 1993 apoiou publicamente a 1ª eleição de António Rodrigues e do PS para a Câmara e, recentemente tem apoiado as candidaturas autárquicas do Bloco de Esquerda.

"Penso que não me esqueci de nada...ah! a Torrenova como símbolo desta NOVA cidade...criativa.As contas estão no site da CMTN, os projectos também, os objectivos também...Desafio: Nas 84 páginas do projecto Turris XXI o que falta?"
Graça Martins in INDIGO (http://indigo-gm.blogspot.com/) , 8 de Junho de 2007



A propósito da aprovação do estudo prévio para a VÀRZEA DOS MESIÕES pela Câmara Municipal de Torres Novas, a CDU apresentou na passada Quarta-Feira a seguinte Moção na Assembleia de Freguesia de Santa Maria, que seria aprovada por larga maioria ( 7 votos a favor e uma abstenção).


MOÇÃO

Tendo a Câmara Municipal de Torres Novas aprovado um estudo prévio para a implantação de um parque na zona da Várzea dos Mesiões, com a edificação em simultâneo de diversos equipamentos, vem a Assembleia de Freguesia de Santa Maria, reunida ordinariamente nesta data e,
-Tendo em conta que a Várzea dos Mesiões é um território ambiental e agrícola de elevada importância, constituindo um pulmão verde às portas da cidade.
-Tendo em conta que a Câmara Municipal não divulgou em pormenor os seus planos para aquele espaço.
-Tendo em conta que a intervenção que a Câmara anunciou de uma forma genérica pode alterar profundamente a Várzea com impactos ambientais e sociais significativos nesta freguesia.
-Tendo em conta que a construção do futuro das cidades só tem lógica com o envolvimento e a participação das pessoas nos projectos estruturantes.
Vem esta Assembleia de Freguesia apelar junto da Câmara Municipal para que:
Divulgue com a brevidade possível os seus planos para a Várzea dos Mesiões.
Apresente o Projecto à Discussão Pública e Participação dos Cidadãos.
A presente Moção, após aprovação será enviada ao Exmº Senhor Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, ao Exmº Senhor Presidente da Assembleia Municipal e aos Partidos Políticos representados na Assembleia Municipal .
Torres Novas, 06 Junho de 2007


6.6.07

CDU Força Alternativa - Lisboa merece

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6.6.07

Prós e Prós - outra vez

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A ERC andou a estudar o Prós e Contras da RTP e descobriu que afinal o programa até é democrático...em 145 emissões, dos participantes que lá estiveram enquanto filiados de partidos políticos, 38.8% eram do PSD, 33.8% do PS, 13.8% do CDS, 7.3% do PCP, 5% do BE e 1.2% do MRPP...


oba! a ERC descobriu a pólvoa e foi contar filiados!!! Como se todos os debates do PRÒS E CONTRAS fossem iguais, como se todos os temas fossem iguais e, como se todos os independentes não fossem filiados disfarçados! Por exemplo, se convidarem um militante do POUS que seja sócio do Benfica para discutir num hipotético debate "o futuro do futebol em Portugal", então a RTP cumpriu a sua quotazinha porque estatísticamente até já convidou militantes do POUS!
Haja seriedade intelectual!!!! Isto é estatística a martelo!
(Há dois homens, um come um frango inteiro e em média os dois homens comeram meio frango...)
Não se pode é fazer um debate sobre os conceitos políticos de ESQUERDA E DIREITA e convidar quatro militantes de 4 partidos políticos e ignorar o PCP.Mesmo que um destes dias convidem algum biólogo mas militante do PCP para discutir a sexualidade das moscas na Cochichina...Outra questão nestes números muito engraçada: o PEV tem dois deputados, tem grupo parlamentar constituído e o PRÓS E CONTRAS ignorou olimpicamente, até hoje este partido. Nem que seja para discutir o Benfica...

6.6.07

Um fracasso?

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Isto a que chamaram fracasso, mobilizou um milhão e quatrocentos mil trabalhadores.

Isto a que chamaram fracasso, foram muitos Homens e Mulheres abdicando de um dia de salário.
Isto a que chamaram fracasso, foram os jovens que manifestaram a sua profunda indignação.
Isto a que chamaram fracasso, foi Gente que com coragem enfrentou as ameaças, as chantagens as pressões.
Isto a que chamara fracasso, foi um enorme clamor nacional contra o desemprego, a precaridade, a pobreza que aumenta entre quem trabalha. Contra o fim dos Serviços Públicos.
Isto foi uma Greve Geral.
De Gente, Homens e Mulheres, Gente em Luta: contra a política de direita deste governo, contra as CIPs, os Banqueiros, os especuladores financeiros das OPAS e os fazedores da opinião dos jornais e televisões serviçais.
Foi um sinal de Gente que está Viva: mesmo que a UGT não goste. Mesmo que o Bloco tenha estado com pezinho (de lã, de lã) e tenha saltado desta luta com os dois pés de uma assentada, descobrindo as carecas dos Portas e Companhia.
Isto a que chamaram fracasso, eles também sabem bem o que foi.
Por isso a merntira. A calúnia. A aposta na divisão.
Eles sabem quem está com os trabalhadores; Com os desempregados; Os Avençados;Os Funcionários Públicos; Com os Pequenos Empresários.
Eles Sabem.
Eles sabem que a Luta só agora começou.
Eles sabem quem está na luta.

5.6.07

Ora BE 2

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(imagem:31 da armada - clicar para aumentar)
A coerência está a passar por aqui.
..Ainda do 31 da Armada:
"O Bloco de Esquerda (BE) nasce da fusão entre Política XXI, Partido Socialista Revolucionário (PSR) e a União Democrática Popular (UDP. A Política XXI foi formada pela união de dissidentes do Partido Comunista Português (PCP) do Movimento Democrático Português - Comissão Democrática Eleitoral (MDP-CDE) e de quadros da Plataforma de Esquerda (PE). O Partido Socialista Revolucionário(PSR) foi resultado da fusão da Liga Comunista Internacionalista (LCI) e Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT). A União Democrática Popular (UDP) resulta da fusão da União Revolucionária Marxista-Leninista (URML), do Comité de Apoio à Reconstrução do Partido Marxista-Leninista (CARP-ML) e dos Comités Comunistas Revolucionários Marxistas-Leninistas (CCR). Os Comités Comunistas Revolucionários Marxistas-Leninistas (CCR) surgem de uma dissidência dos Comités Marxistas-Leninistas Portugueses (CM-LP) que por sua vez tinham sido uma dissidência do Partido Comunista Português (PCP). Mais recentemente adere a Ruptura/FER como tendência organizada. A Ruptura/FER nasce da fusão entre o Movimento Ruptura e a Frente de Esquerda Revolucionária."
Ufa...Conseguiram acompanhar?

5.6.07

Ora BE 1

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Não gosto de falar do BE - parece que quando falo estou a entrar numa competição. Falso: Falo do BE como falo do CDS, do PPD e do PS.
O Blog "31 da Armada" cobriu a convenção do BE. Foi o primeiro blog a fazê-lo. É desse blog (insuspeito de ser pró PCP) que retirei algumas pérolas que revelam o carácter do BE ( os destaques a negro saõ meus):

"Do outro lado, os moderados. Eles sabem que é possível chegar ao poder e que o caminho para o poder está no centro. Eles também sabem que vem aí a redução do número de deputados e talvez os círculos uninominais que fará com que o Bloco perca influência. O tempo urge: “é entre quem votou no PS que está a base social de esquerda com o qual temos de falar”, disse Daniel Oliveira no seu discurso acrescentando que o Bloco não pode ser “a extrema esquerda com um lifting”. Se o bloco falar a linguagem dos eleitores do PS então estará pronto para exercer o poder acompanhando o PS.
É por essas e por outras que Daniel Oliveira está de saída da direcção. Social democratizou-se. Daniel Oliveira, e muitos outros, vão fazer o caminho que Jorge Sampaio, Pina Moura ou Barros Moura também fizeram antes. E não é mau caminho. Uns chegam a presidentes da república. Outros a administradores da Media Capital. Portugal não é a Roma antiga. Por cá o arrependimento sempre foi recompensado.
O Bloco ficará com Louçã e os seus PSRs. Vai perder graça."


" É geografia, é um sítio onde estar, ao sabor do tempo. Enquanto o PC não muda porque existe há demasiado tempo para mudar, porque aquilo que pensa, pensa-o há muito tempo (talvez por isso às vezes se compare – com leviandade, mas percebo a intenção – à igreja. No fundo, por ser institucional na acção e nos procedimentos) – o Bloco é mutação. Não tanto por aggiornamento, mas porque o BE (o da maioria) só faz sentido se estiver up-dated com o ar do tempo. É por isso que não falam de operários, é por isso que se apresentam como sendo essencialmente urbanos, é por isso que há lá mais “gente conhecida” do que no PCP. Ontem alguém dizia que o BE é uma espécie de dissidência dos intelectuais, fartos de aturar o operariado e o campesinato. Claro que também os têm – até têm coisas bem piores (isto é uma brincadeira de linguagem, eu não acho que ser operário ou camponês seja mau, mas à cautela convém explicar, anda por aí muita literalidade – e claro que não será isso, mas percebe-se o argumento: o BE é a esquerda sem o povo de esquerda. É um alívio. O eleitor urbano e burguês – eu sempre quis escrever burguês – vota BE da mesma maneira que separa o lixo: tranquiliza a consciência na convicção que fez o correcto para que o mundo fosse melhor. E de que isso é o suficiente. O pequeno gesto. E é exactamente por isso que o BE e os seus apoiantes são tão moralistas. Eles fazem o correcto. De secessão em secessão, de dissidência em dissidência, eles são sempre o caminho limpo, o bem – não arcam com memórias dos erros, não carregam a história porque se afastaram sempre entretanto (não respondem pelos erros do comunismo, pela Albânia ou seja pelo que for) – e, sobretudo, sabem que aquilo não é bem para levar a sério. Ninguém vai agora nacionalizar a banca, fechar as televisões privadas ou sair da UE. Assim como ninguém deixa de consumir e de fazer lixo. Mas se o separar no ponto verde alivia a consciência. Aposto como a maioria dos eleitores do BE nem sabe o que o BE é, pensa ou tem escrito nos seus textos. O que é uma pena. Seriam muito menos, de certeza."

"O bloco é um “partido jovem, moderno e dinâmico”. O bloco até pode ser tudo isso mas olho em volta e vejo algo bem diferente. A diferença entre o que aparece na televisão e as bases desta convenção é coisa imensa.

Ao contrário do que podia imaginar a média de idades não é pequena. Pelo contrário. Aqui de cima vejo muitas mulheres. Muitas. Vejo muitos cabelos brancos. Muitos. Gente “normal” que encontramos todos os dias nas repartições e nas escolas. São muitos funcionários públicos. Muitos. Esta tipologia obviamente influencia todo o discurso.

Os jovens que são as bandeirinhas do partido activista militante estão arrumados a um canto. Eles são os bloquistas de primeira geração. Mas a sala é composta maioritariamente de bloquistas de segunda geração ou mesmo de terceira geração. Quer isto dizer que quase todos já estiveram noutro partido antes. Ou em mais do que um partido. "

"em conversa com os bloquistas tenho por vezes a ideia que mais que o ódio ao capitalismo une-os o ódio ao partido comunista. "



5.6.07

A emissão segue agrora

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Interrompemos estes dias a actividade blogueira. Não, não foi por causa do calor…
Em primeiro lugar ficámos sem computador. Depois porque estivemos envolvidos noutras actividades sociais e recreativas, fora de Torres Novas, em Amiais de Cima – concelho de Santarém.
Ter estado presente nas Festas da Santíssima Trindade de Amiais de Cimas, organizadas por um grupo de jovens serviu para além do convívio, para comprovar uma ideia : Os lugares, as aldeias, o espaço rural ganham vida quando se fortalece o espírito associativo: A procissão, a actuação do Rancho Folclórico das Arreciadas (Abrantes), o baile, o passeio de BTT, a Caminhada Pedestre, as danças de salão de Tremês (Santarém), os petiscos (muitos e bons) transformaram o fim de semana de Amiais de Cima. Todas estas actividades, resultado do esforço colectivo da população, resultado da participação da população são bem o exemplo de que ainda é possível revitalizar os espaços rurais. Nos Amiais de Cima, em todo o lado. Tornando-os atractivos, dando vida, envolvendo as populações. As festas são apenas um exemplo – bem mais poderá ser feito, noutras áreas da vida quando as pessoas quiserem trabalhar em comum por objectivos comuns. Que se salte do bailarico e do petisco para outros objectivos – a luta pela qualidade de vida nas nossas aldeias não é uma quimera nem uma causa perdida.

1.6.07

Entretanto...

Publicada por zemanel |

há que ir analisando as medidas preconizadas pela Câmara de Torres Novas no pré-projecto TURRIS XXI " A Cidade Criativa" apresentado esta semana.
Daqui, fazemos desde já uma exigência mínima:

Apresentação
Participação
Discussão Pública!

A CDU de Torres Novas apresenta hoje pelas 18.30 as conclusões das Jornadas Autárquicas de 2007 subordinadas ao tema" Valorizar o Património - Desenvolver a nossa terra".
Tendo sido o concelho de Torres Novas percorrido em toda a sua extensão, salienta-se que o PATRIMÓNIO pode ser uma alternativa de desenvolvimento económico. Há Riqueza Material e há riqueza Humana - saibam os poderes saber aproveitar o que por aqui há.
Entretanto na sessão de hoje a decorrer na Quinta do Vale Pequeno, em Lamarosa, a CDU apresentará uma série de propostas e medidas no sentido de valorizar o património municipal.

1.6.07

Tomai: é do Avante! desta semana...

Publicada por zemanel |


"O Tó faz falta
Jorge Cordeiro:

O discurso dos sacrifícios de hoje e com data, em nome de dias melhores que o tempo fará aparecer, é tão velho no cardápio da exploração do trabalho quanto a idade do capitalismo e dos seus teorizadores. É em seu nome que se amputam direitos, se impõem congelamentos de salários e se reduz o poder de compra. Como recorrente é, embora mais tenro de idade, o inebriante discurso sobre a comunhão de interesses entre trabalhadores e patronato (a mais das vezes administrações que o representam) que a empresa constituiria, ou a menos polida, embora não menos eficaz, conversa que a pretexto da defesa do posto de trabalho chantageia salários e parasita direitos. Dir-se-ia que a conversa sobre sacrifícios, «colaboração» empresarial e contenção salarial — omnipresente na arenga governativa, na conversa das confederações patronais, nos encomendados comentários de analistas políticos e económicos ou nos cíclicos boletins do Banco de Portugal e do seu zeloso governador, — não suscitaria, de tão gasta e usada, surpresa alguma digna de registo para ser de nova credora do espaço que a presente crónica lhe faz menção de dedicar. Mas como que fazendo juz ao significado inerente ao próprio conceito há sempre, mesmo quando se julga nada poder já constituir surpresa, algo capaz de nos surpreender. É o caso de António Chora – membro da CT da Autoeuropa e exemplo maior da montra do trabalho do BE – e da sua entrevista a um matutino. Diz António, posto perante o congelamento dos salários durante dois anos na empresa que «vale a pena fazer agora alguns sacrifícios para manter amanhã os postos de trabalho» tanto mais que, segundo ele, tem «uma administração a lutar por novos produtos». Empolgado, porventura, com a comunhão de interesses que o une à administração, não hesita mesmo em sentenciar que outras empresas deveriam seguir-lhe o exemplo. Num quadro em que a chantagem sobre salários e direitos constitui, face às programadas ameaças de deslocalização, o principal instrumento para acentuar os níveis de exploração e fazer crescer os lucros dos principais grupos e empresas multinacionais, a Administração registará o gesto e o capital da empresa, em particular, agradecerá reconhecido tanta dedicação. Afixado que foi em Lisboa pela mão do BE um cartaz que grita a falta que lhe faz o Zé – vá-se lá saber porquê o pavor que ele lhe fuja – é caso para se dizer que, com inteira justiça e não menor sentido de oportunidade, a CIP e as principais multinacionais deveriam desde já lançar uma campanha de publicidade onde reconhecidamente levassem, aquém e além fronteiras, mais longe a ideia de que «O Tó faz falta»."

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