Há muito que o PCP vem exigindo uma ruptura democrática com a política seguida nos útltimos 35 anos em Portugal.
Rangel assumiu hoje a sua candidatura à liderança do PSD. No discurso com direito a directo nos telejornais, destacou-se a afirmação da necessidade de uma ruptura.
Aliás a palavra ruptura foi repetida até à exaustão no seu discurso.
Não se percebeu no entanto em que é que Rangel pode levar à ruptura e ser o PSD o agente dessa ruptura.
De que ruptura falou Rangel? Uma ruptura com as políticas enunciadas por exemplo no Orçamento de Estado e que o PSD viabiliza? Uma ruptura com o passado de 35 anos e de que o PSD foi protagonista? Será que Rangel vem protagonizar o "Paz, Pão, Povo e Liberdade" que o hino do PSD tão revolucionariamente indica?
Há rupturas e rupturas.
Não nos iludemos.
O país precisa de uma verdaeira ruptura democrática ! Uma ruptura ideologicamente progressista, de esquerda e socialmente alternativa.
Uma ruptura feita em nome dos que trabalham e produzem Uma ruptura em defesa da produção nacional e do emprego com direitos. Uma ruptura que exige saúde, educação e justiça para todos! Uma ruptura por serviços públicos de qualidade e que dignifica as carreiras públicas! Uma ruptura que defende os interesses dos reformados e da juventude! Uma ruptura por mais direitos sociais e contra o aumento da desigualdade social.
- uma ruptura que não poderá ser interpretada pelo PSD, liberal ou reformista, e pelos interesses daqueles que realmente representa.
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