Anda tudo meio desorientado por causa das contas públicas ou não?
O governo acaba de cumprir 100 dias e espraia-se em comemorações. Com o FMI breve a aterrar na Portela.
Os economistas do costume vão ao prós e contras com as mezinhas do costume: cortar na despesa, cortar nos salários, cortar...e aumentar impostos como o IVA que é o único que afecta toda a gente, afecta sobretudo aqueles que têm pouca margem no seu orçamento mensal para outras despesas que vão além da subsistência humana. Não se percebe porquê, estes debates com estes economistas "devidamente" e "acertadamente" escolhidos dão a sensação de apenas servirem para avalizar economicamente a política governamental. A economia é sobretudo mal tratada como ciência social: A economia é muito mais que um mero exercício econométrico e nela se debatem diversas opções de teoria política e social. É por isso que não percebo um debate entre economistas para discutir o futuro do país em que estão ausentes algumas escolas fundamentais da Teoria da Economia Política.
Porque é que não se discute e são tabu:
- Portugal e o €uro?
- A subida de impostos sobre grandes rendimentos?
- A criação de impostos sobre as mais valias bolsistas?
- Um aumento de impostos sobre a Banca?
- A nacionalização de sectores e algumas empresas estratégicas e lucrativas, respeitando a o princípio da economia mista em vigor pela Constituição?
( que saudades das aulas de Economia, no 2º ano, no velho ISCSP na Junqueira, na altura reduto universitário de catedráticos com fortes ligações ao CDS de Adriano Moreira, mas onde a Economia Política era discutida abertamente entre professores e alunos nas aulas como uma disciplina de opções...)
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