Das mãos de António Mário Lopes dos Santos nasceu a ousadia da Colectânaea dos poetas torrejanos do nosso tempo.
Todos sabemos que as colectãneas sofrem desse terrível defeito do desiquilibrio de qualidade.
Em comum, estes poemas têm o facto de serem escritos por gente que aqui nasceu ou escolheu para viver.
Esta que ainda não tive oportunidade de folhear, sofrerá provavelmente do mesmo defeito.
Aqui e ali, a supresa de um poema diferente. Acolá a monotonia de uma poesia gasta em velhos clichés..
Mas vale pelo labor de gente que vive e trabalha, descobre numa esquina do tempo a oportunidade de libertar as palavras.
Que a cultura nunca fique à espera do subsídio e do lançamento oficial: a poesia é esta aventura, loucura, este saudável disparate economicamente irracional, do professor António Mário e do seu editor.
Uma loucura que nos junta à tertúlia poética de Alexandre Saldanha da Gama, Ana Catarina Faustino, António Lúcio Vieira, António Mário Lopes dos Santos, Carlos Nuno, Eduardo Bento, Emília Duque, Hugo Santos, Jorge Carreira Maia, José-Alberto Marques, José Brites, José Coêlho, José Duarte da Piedade, Julião Bernardes, Luís Simões Gomes, Maria Adelaide Oliveira Simões, Maria Fernanda Pinto, Maria Sarmento, Maria Zabeleta, Martinho Branco, Moisés David Ferreira, Paula Bordalo Faustino e Pedro Barroso.
7 canhotices:
Caríssimos
Estão de parabéns todos os que duma ou doutra forma colaboraram para que a obra nascesse.
O livro regista as letras de autores Torrejanos para lá do seu inevitável desaparecimento.
São testemunho de tempos e pessoas
que perpetuam a comunidade em que vivemos e que são como que um contínuo para além de nós mesmos.
Parabéns!
Zé do Telhado
É preciso ser-se muuuunnnnta totó...e um poucachinho desonesto, para vir dar salvas e vivas tão expressivos a uma mera edição de poemas (apenas mais uma, diga-se, entre as milhentas edições de autor que brotam no concelho), quando se consegue passar em claro o mínimo louvor a qualquer edição de autarquia, seja científica, etnográfica, literária ou outra (não vá dar votos a um demónio qualquer né?)!
E depois, claro, como tem o carimbo de um dos esquerdistas mais figadal e neuroticamente anti-rodrigues...até tem um gostinho especial.
Isto só dá vontade de rir. Que terra mais bimba a nossa!
A autarquia torrejana tem uma capacidade editorial única e talvez rara no país.
Coisa assumida, aqui, com todas as letras e sem complexos.
Tenho dito.
Estava a falar para o homem dos Telhados lá de cima.
Canhoto
Não publicaram os poemos do "anónimo" tá visto.
Vitória de Samotrácia
:) Nã... Não sou lá grande poeta...
É triste ler estes comentários.
Uns tem presunção a mais e os outros são demasiados mesquinhos.
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