Em termos pessoais falar de Chaplin é falar inevitavelmente das sessões infantis do Cine-Clube de Torres Novas em película de 8 mm. De vez em quando as sessões tinham momentos extra, quando o projectista no final se punha a projectar o Charlot em modo acelerado ou para trás - operações que ao que parece não davam muita saúde à película e ao projector mas que nos fazia rir à parva.
Mais tarde descobri o Chaplin das Luzes da Ribalta, d' O Grande Ditador, dos Tempos Modernos.
Descobri que por detrás do chapéu de coco e do homem tosco de sorriso aberto, estava projectado todos os maiores sentimentos da humanidade. Como descobri que por detrás do actor, estava o homem que lutou e por isso pagou caro, por um Mundo de Justiça para todos os Homens e Mulheres.
Por tudo isto, no móvel da minha sala, bem perto da tv, faço questão de manter viva a imagem de Chaplin-Charlot.
Sim, Chaplin vive!
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