O FUTURO
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente.
Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente.
Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.
O que é preciso é termos confiança
se fizermos de maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.
José Carlos Ary dos Santos
Previsões para 2009 - " Sócrates? hummm....não. É capaz de ir para lá o Paulo Portas."
...E o Leixões ganha o Campeonato.
Ou não.
Uma gentileza do MIRANTE TV
A série de humor CONTEMPORÂNEOS:
...e o vencedor é
DEOLINDA no disco de estreia Canção ao Lado - o do "movimento perpétuo associativo"
O Mundo Está Prestes a Rebentar
Não olhes.
O mundo está prestes a rebentar.
Não olhes.
O mundo está prestes a despejar a sua luz
E a lançar-nos no abismo das suas trevas,
Aquele lugar negro, gordo e sem ar
Onde nós iremos matar ou morrer ou dançar ou chorar
Ou gritar ou gemer ou chiar que nem ratos
A ver se conseguimos de novo um posto de partida.
Harold Pinter, in "Várias Vozes"
Desabafos de hoje ( ver aqui ) de um apoiante do "socialismo popular da esquerda democrática e moderada":
PENSAMENTO PARA O ANO QUE PASSOU
"A concepção materialista da história parte da preposição de que a produção dos meios de suporte à vida humana e, além da produção, a troca dos bens produzidos, é a base de toda a estrutura social; de que em todas as sociedades que surgiram na história, a maneira como a riqueza é distribuída e a forma como a sociedade se divide em classes ou ordens é dependente do que é produzido, de como é produzido, e de como são trocados os produtos. Deste ponto de vista, a causa final de todas as mudanças sociais e revoluções políticas devem ser procuradas, não nos cérebros dos homens, ou na clarividência mais destacada para a justiça e verdades eternas, mas nos modos de produção e troca." Marx e Engels
O chumbo de hoje pelo Tribunal Constitucional da norma do novo código do trabalho que previa o alargamento do período experimental para 6 meses merece uma série de reflexões.
venceremos - luísa basto
Vida Autárquica em Torres Novas: Posições recentes da CDU no blog RUA 25 ABRIL
Uma história do mês de Dezembro. Contada na primeira pessoa por António Dias Lourenço.
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos
—Por isso temos braços longos
para os adeuses
Mãos para colher
o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos
—Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai
—Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte
—De repente nunca mais esperaremos…
Hoje a noite é jovem;
da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinicius de Moraes
Amigos:
e que tal mandar um sapatinho ao Bush?
CLIQUEM AQUI
A música do Zeca .Os dedos do mestre Paredes.
Acompanham Manuel Paulo, Fernando Alvim, Natália Casanova e Nuno Guerreiro
OBRIGADO AO PESSOAL DOS CONTEMPORANEOS
Frente Polisario - pela libertação do povo do sahara ocidental
Curiosamente nunca se lêem notícias de iniciativas desenvolvidas pela concelhia local do PS. O PS simplesmente não existe em Torres Novas – embora no plano autárquico desfrute de uma confortável maioria absoluta na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e ocupe a presidência de14 das 17 Juntas de Freguesia do concelho.
Com esta responsabilidade, o PS ausenta-se do debate político em Torres Novas.
Não se conhece qualquer projecto, proposta ou simples ideia que venha da concelhia do PS de Torres Novas. Dali não sai qualquer análise sobre a realidade local, regional ou nacional. Arrogantemente defendidos pela maioria absoluta, estão remetidos ao silêncio e ignoram o debate democrático das ideias.
A realidade é indesmentível: os dirigentes locais do PS, todos sem excepção, estão colocados debaixo do chapéu-de-chuva da sociedade unipessoal eleitoral de poder que dá pelo nome de “António Rodrigues”. Em nome desse legítimo projecto de poder ignoram conscientemente o debate democrático.
Pode esta questão ser irrelevante. Mas o PS é poder no país e em Torres Novas - sendo suposto que numa democracia dita normal, o partido do poder apresente as suas ideias à população.
Mas também é verdade que alguns dos dirigentes locais do PS eram ainda há poucos anos dirigentes locais de outros partidos e nessa altura, eram os maiores defensores do magistério supremo do livre debate democrático de ideias e agora parecem fugir desse debate como o Diabo da Cruz.
Em 1993, houve quem temesse que o PS tomasse conta e manietasse o “espírito livre e dinâmico” do então independente António Rodrigues. Chegamos ao fim de 2008 e ninguém tem dúvidas de que sucedeu precisamente o contrário e o PS de Torres Novas foi completamente absorvido pelas vontades do seu militante António Rodrigues.
Um dia, o PS em Torres Novas pagará por esta opção.
A democracia da União Europeia é comovente. Os 27 países da União chegaram hoje a um acordo de príncipio (ler aqui) no sentido de se repetir na Irlanda o referendo ao Tratado de Lisboa até Novembro de 2009.
o mestre completou 100 anos.
Uma obra feita de polémica onde muitos têm opinião positiva ou negativa, mesmo sem nunca terem visto três minutos de Oliveira - uma polémica tão deliciosamente portuguesa e que o herman captou de forma magistral no sketch que reproduzimos em baixo.
Portugal, tenha ou não visto Manoel Oliveira, hoje dá os parabéns ao centenário realizador.Aqui nesta casa também.



Carta Internacional dos Direitos Humanos
"Por toda a parte, num último e talvez desesperado intento para travar a ameaça, milhões de pessoas decidiram descer à rua em Março de 2003 a fim de protestar contra a iminente invasão do Iraque. Não lhes serviu de nada. Cinco anos passaram já e o estado de guerra continua, prevendo-se agora, resta saber com que fundamento, que os ocupantes norte-americanos se retirarão do país em 2011. Vencidas, de alguma maneira humilhadas, essas pessoas, milhões, repito, regressaram às suas casas sob o peso da mais desoladora das frustrações. De uma delas, quase em lágrimas, ouvi então esta ansiosa pergunta: “E agora, que fazemos, que podemos nós fazer?” Quase sem ter de pensar, respondi-lhe: “Queres uma causa? Tens aí os direitos humanos.” A sugestão foi recebida sem entusiasmo, quase com indiferença, o que não me surpreendeu, dado que a questão dos direitos humanos é geralmente entendida como algo remoto, fora do alcance, uma outra espécie de utopia, inacessível como quase todas. Na verdade, não me consta que a minha lacrimosa interlocutora haja seguido o conselho…
Há dez anos, em Estocolmo, precisamente no dia 10 de Dezembro de 1998, quando em todo mundo se estavam celebrando os cinquenta anos sobre a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, chamei a atenção dos mil e duzentos convidados que participavam no banquete de encerramento dos actos solenes relacionados com a atribuição do Prémio Nobel, para a situação em que os ditos direitos se encontravam, ignorados na prática pelos governos, desprezados grosseiramente pelos poderes económicos e financeiros soberanos, perante a apatia geral de uma sociedade, que, no fundo da sua consciência, talvez já não acredite, se alguma vez teve essa ilusão, no cumprimento ao menos satisfatório dos preceitos consignados naquele documento.
A situação não melhorou ao longo destes anos, podemos até dizer que se agravou seriamente, ao ponto de já nos parecerem despropositadas, em todos os sentidos, quaisquer manifestações públicas ao redor da efeméride. O mundo não daria pela falta se a Declaração fosse dada amanhã como nula e inexistente. O seu desaparecimento físico viria apenas confirmar a realidade objectiva da ineficácia de um texto cheio de boas intenções, reduzidas hoje a zero pela inoperância das entidades políticas responsáveis, a começar pelos governos e a terminar nas próprias Nações Unidas.
E, contudo, a nós, cidadãos comuns, não nos resta outra atitude que defender por todos os meios a Declaração Universal dos Direitos Humanos e exigir em todos os foros o seu urgente cumprimento, sob pena, persistindo a passividade colectiva, de vir a perder-se a própria noção de direito em matéria tão importante como a plena realização da pessoa. É necessário que se torne em evidência e em instrumento de acção política este simples axioma: “É certo que sem a democracia não poderia haver direitos humanos, mas também não é menos certo que sem direitos humanos não poderá haver democracia”. Sim, leram bem, sem direitos humanos não haverá democracia digna desse nome. Portanto, lutar pelos direitos humanos é, em última análise, lutar pela democracia. "
José Saramago, 10 dezembro 2008
Política Torrejana: Concelhia do PCP critica discurso de Cavaco Silva em Torres Novas
Ler mais AQUI
Prova disso é a canção interpretada nesse mesmo festival da canção e interpretada por PEDRO OSÓRIO, CARLOS ALBERTO MONIZ e o próprio SAMUEL que constituíam o grupo S.A.R.L.!
Irreverência. boa disposição e muitos recados em cerca de três minutos.
A canção é no mínimo... surpreendente. E claro: sem qualquer hipótese de ganhar face a tanto descaramento - mas quanto a isso penso que os artistas estavam perfeitamente conscientes. Ficava lavrado o protesto contra os dali-dous e afins que surgiam triunfantes!
"(Adenda: Sim! A apresentadora é mesmo a Manuela Moura Guedes!)"
Festival RTP 1979 - S.A.R.L. - Uma Canção Comercial




Mesa Nacional do Bloco de Esquerda
Texto aprovado na reunião da Mesa Nacional - Março de 2006
"(...)Comecemos pelos riscos actuais. O reforço da linha Jerónimo de Sousa dentro do PC, com as suas três vitórias eleitorais (7,6% nas legislativas, 10,5% nas autárquicas, 8,6% nas presidenciais), será apresentado como uma prova da utilidade da substituição da “linha de direita” de Carlos Carvalhas e do retorno à corrente histórica depois de um interregno de dez anos. Essa história, como é evidente, não pode ser assim resumida, dado que Carvalhas foi indicado por Álvaro Cunhal como seu sucessor, nunca tendo ousado ir muito longe em modificações da linha política – e ainda porque a história do PCP tem sido a de afastamentos de linhas de “direita” para depois os que os puseram de lado recuperarem as suas orientações. Em qualquer caso, esta mudança significa para já e provavelmente no essencial dos próximos três anos um partido que quer consolidar o domínio das organizações sociais, mesmo em prejuízo da sua representatividade.
A primeira vítima dessa orientação pode ser a CGTP, que corre novos riscos de fechamento com a substituição de Carvalho da Silva na sua coordenação. Ora, a CGTP tem tido um papel fundamental como a principal organização social na criação de mobilização política contra o governo e o seu recuo seria muito prejudicial à luta dos trabalhadores e uma vantagem inestimável para o governo do PS. Nesta fase da luta social, definida por mobilizações muito defensivas, os sindicatos perdem influência organizada mas são ainda uma referência eu não se pode perder. Esta é uma questão fundamental que a estratégia de controlo do PC agrava porque limita a representatividade dos sindicatos. E não pode haver uma leitura simplista das formas de luta, porque algumas estão subordinadas a esta lógica: no sindicato de professores, a lista que pretende subordinar o sindicato ao PC faz um discurso contra o “controlo partidário”; as posições mais ofensivas do PC nos sindicatos assumem por vezes a forma de propostas mais radicalizadas, como a da greve da administração pública de Dezembro, mas enfraquecem o movimento sempre que não têm o apoio suficiente porque se prestam a uma lógica demonstrativa segundo um calendário partidário. Essa tentação de controlo aparelhístico está a destruir o esboço de Fórum Social Português e a oportunidade que representava de contacto aberto e horizontal entre movimentos sociais. Neste contexto, a estratégia do PC é afirmar um partido sempre mais purificado ideologicamente, mais centralizado e com uma organização social estritamente subordinada. Essa estratégia tem uma contrapartida, que é a convicção de que este é o processo de acumulação de forças suficiente para vir a inclinar o PS a uma negociação e partilha de poder.
O Bloco escolheu desde o início um modelo contraditório com este, tanto pelo método quanto pelos pressupostos.(…) E o PC, de outro modo, fica prisioneiro de um labirinto de autoreferências: o partido existe porque o partido existiu, tem uma ideologia mas ela é impronunciável porque além das ideias gerais deixou de se poder referenciar às sociedades-mãe, a URSS e a China, e sempre que fala do seu modelo é para desmentir a sua história óbvia de alinhamento com a política do Kremlin ao longo de dezenas de anos. A “ideologia” reduz-se ao silêncio sobre a sua própria história. (...)"
SONS CANHOTICES: Saramago e Carmo
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