As jornadas europeias do Património vão ter um vasto programa a decorrer por todo o país de 22 a 24 de Setembro numa iniciativa conjunta do ippar/ Ministério da cultura com os diversos municípios aderentes. Aqui perto Abrantes, Santarém e Tomar dizem presente!
Naturalmente Torres Novas realiza 0 (ZERO!ZERO!)!
Assim se defende a cultura e o património torrejano!
Como se pode entender que Torres Novas no plano cultural continue ignorantemente indiferente? Uma cidade que afirma a sua liderança nos shoppings e rotundas tem um profundo desprezo pela cultura e pelo património. Nesse aspecto a culpa não se limita à presidência da Câmara. Esta cegueira é extensível a todos aqueles, nomeadamente do PS e PSD, que no executivo municipal e na Assembleia Municipal ignoram a cultura.
É também culpa dos nossos cidadãos deslumbrados e embasbacados com as modernices das palmeiras e avenidas! Cultura, nada!
Isto num concelho que teve uma das primeiras associações de defesa do património no país, graças à actividade, entre outros, de José Ribeiro Sineiro e, que hoje é inexistente, vazia de actividades, silenciosa e silenciada embora continue a ocupar as instalações municipais no Largo do Paço.
-Porque se silenciou a Associação de Defesa e Valorização do Património histórico, Cultural e Natural de Torres Novas?
-Quanto vale a Cultura para os nossos responsáveis?
-Quanto vale a Cultura para os Torrejanos?
SEGUEM LINKS DO MINISTÉRIO DA CULTURA PARA CONSULTA DO PROGRAMA DAS JORNADAS:
3 canhotices:
Tinha um post irmão gemeo deste...
So não concordo com as laudas à suposta "Idade de Ouro" da Associação de Património. Sempre viveu enquistada, sem aceitar novos membros, condenada a mero papel decorativo.
E sem fazer oposição intelectual. Lembro-me quando andaram todos contentes a fazer de cicerones das placas de bronze, enquanto o burgo era dilacerado pelo camartelo.
Bicho,
Concordo que o definhamento da Associação do Património tem muito a ver com uma certa ausencia capacidade de abertura da associação a novos sócio. E foi muito bem lembrada essa das plaquinhas! Mas nos anos 80 desenvolveu actividades como as jornadas do património, levantou a questões como a da poluição do Rio Almonda ( recordo um debate com Carlos Pimenta em 1987)e era uma voz crítica da gestão urbanistica PSD. Depois...calou-se!
Porquê?
GR,
têm Soeiro, um valioso património literário e valoroso combatente COMUNISTA! Pessoas como tu não o deixarão morrer, NUNCA!
Zemanel, não posso concordar contigo...
Então não se vê logo, que com um orçamento de 100 mil contos por ano para a empresa municipal do Teatro Virgínia, tem que se deixar de lado outras iniciativas culturais!
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