A melhor selecção ... a seguir a Portugal. Pela alegria! Pelo prazer do jogo.
VIVA TRINIDAD E TOBAGO
http://www.youtube.com/watch?v=NbqVz4wxjr4VA
na onda do mundial, escutem o hino de Trinidad e Tobago!
http://radiocomercial.clix.pt/destaques/trinidad/index.asp

Nasceu a 29 de Abril de 1976, com a redacção em Torres Novas. Poucos se lembrarão dele, porque durou poucos anos. Semanário Regionalista de inspiração progressista, dirigido pelo já falecido ex-padre progressita Xico Nuno. A FORJA nasceu ainda no calor da revolução, como alternativa a uma imprensa regional caduca (e quase toda propriedade da Igreja) e acabou, quando...
Esta já circula pela net...
Várias pistas que nos levam a descobrir quem tramou Carrilho na corrida a Presidente da Câmara de Lisboa.
O filho de Carrilho chama-se Dinis.O Rei D. Dinis morreu com 46 anos.
Pág. 46 do Código Da Vinci:Aparece a palavra "Portugal"
2ª Pista
A palavra Carrilho tem 8 letras.
Avançamos 8 páginas.Pág. 54 do Código Da Vinci:
Aparece "campanha da difamação"
3ª Pista
O livro de Carrilho tem 207 Páginas
Pág. 207 do Código Da Vinci:Aparece "Toda a gente adora uma conspiração"
4ª Pista
Clara Ferreira Alves foi muito criticada por Carrilho e aparece no livro de Carrilho na página 167
Pág. 167 do Código Da Vinci:Aparece "A preciosa verdade perdeu-se para sempre"
5ª Pista
Emídio Rangel é apoiante de Carrilho e aparece na página 78 do livro de Carrilho.
Pág. 78 do Código Da Vinci ? aparece o recado de Rangel para Carrilho"Professor? as consequências poderiam ser desastrosas para si."
6ª Pista
Quem tramou realmente Carrilho ?
O filme de Carrilho na campanha tinha 13 minutos.Somamos à página 78, os 13 minutos do filme e vamos para a página 91
Pág. 91 do Código Da Vinci
Aparece " P.S. - P.S. - P.S."
Isto é mesmo verdade.Afinal não deviam ter feito o filme "O Código Da Vinci", mas sim "O Código de Carrilho" .
A ORDEM DOS ARQUIRECTOS, lançou a página www.arquitectos.pt cuja visita é obrigatória. Nele se faz o levantamento dos "melhores" edifícios arquitectónicos do país no século xx e que ainda existem. Torres Novas tem algums edificios inventariados no site. Curiosamente tendo sido uma povoação de forte presença industrial, apenas a antiga Central Electrica se encontra no levantamento efectuado. Muitos dos edificios industriais, deixámo-los perder em nome do progress, mas este site é a prova da riqueza que tivemos e perdemos. Por outro lado figuram edificios que nos habituamos a ver todos os dias e, na nossa ignorância não percebemos o seu impacto arquitectónico: É o caso do Prédio do Café D. Sancho ou a antiga Casa de Saúde. É bom visitar este site- OBRIGATÓRIO!!!!
E já agora vão comparando Torres Novas com outras Cidades...
Uma última curiosidade: Descobri que existe na nossa freguesia da Zibreira, a CASA DA VINHA, cuja autoria é de Eduardo Souto Moura, projecto de 1987. (Ainda o estádio do Braga era uma miragem...).
A foto aqui fica. Tentem descobrir a casa! Eu vou tentar...
Nome da Obra:
Moradia Dr. Fernando Pedro de Carvalho
Variante da Obra:
Casa da Vinha
Ficha:
L200133
Tipo de Intervenção:
Projecto Raiz
Data Inicio Projecto:
1987
Data Fim Projecto:
Data Inicio Obra:
Data Fim Obra:
1992
Autoria:
Eduardo Souto de Moura
Função Principal:
Habitação
Concelho:
Torres Novas
Morada:
Estrada Nacional - ER 243
Freguesia:
Zibreira
Referência GPS:
39º 28,5860' N / 008º 35,7824' W
Vem aí o Dia da Criança!
Em Torres Novas, 1 Junho 2006 com a presença de
Seguir-se-à a apresentação do livro do ex-casapiano PEDRO NAMORA " A dor das Crianças não mente", pela pediatra torrejana Ermelinda Júlia. Seguir-se-á uma franca conversa e aberta com Namora, um amigo das crianças portuguesas.
Uma organização do Cine Clube Torres Novas, no Auditório do Choral Phydellius.
Enquanto isso sobem os homens pelo sistema solar... Deixam pegadas de sapatos na Lua... Tudo luta por mudanças, menos os velhos sistemas... A vida dos velhos sistemas nasceu de imensas teias de aranha medievais... Teias de aranha mais duras que os ferros das máquinas... No entanto, há gente que acredita numa mudança, que tem posto em prática a mudança, que tem feito triunfar a mudança, que tem feito florescer a mudança... Caramba!... A primavera é inexorável!
PABLO NERUDA, poeta comunista chileno. Do livro "Confesso que vivi. "
gente que tenha dente
que mostre o dente
Gente que seja decente
nem docente
nem docemente
nem delicodocemente
Gente com mente
com sã mente
que sinta que não mente
que sinta o dente são e a mente
Gente que enterre o dente
que fira de unhas e dente
e mostre o dente potente
ao prepotente
O que é preciso é gente
que atire fora com essa gente
Ana Hatherly (Porto, 1929)
Passou quase despercebido o feriado municipal, 5ª feira de Ascensão.
Sendo feriado em quase todo o Ribatejo, este ano quase não se deu por ele. Até aos anos 70 e 80 era hábito as famílias torrejanas juntarem-se e fazerem um piquenique no campo. Para o efeito diversas quintas abriam os seus portões e o espaço enchia-se de famílias a conviverem. A última quinta onde se terá cumprido esta tradição, foi a Quinta de S. Gião ( a quinta do "Visconde""...)até aos anos 90...Ultimamente, era tradicional a deslocação às festas da Ascensão na Chamusca. No Ribatejo, não há festa como esta! - um grande slogan para uma grande festa...
Acontece que devido às dificuldades financeiras do município, este ano as Festas resumiram-se ao mínimo dos mínimos. Soubessem todos olhar para a Chamusca e perceber o exemplo...
A NETCABO, pregou uma partida ao CANHOTICES e o acesso tem sido...esperemos que esteja tudo bem agora. Até já.


Hesitei em escrever este post...
Pode parecer que tenho um obcessão com o SUBVERSIVO.
Mas por razões pessoais que a seguir descrevo, não resisto...Aliás não me encolho, nem me acanho...
Tive a honra de aos 18 anos e fazendo na altura parte da Direcção do Cine-Clube (presidida por António R. Canelas e de que JTM também fazia parte) assistir à conferência do Professor Armando Castro. Por essa altura aliás passaram pelo Cine-Clube nomes como Carvalho da Silva, Rogério Paulo, Pezarat Correia, numa série de conferências. Em 1994 (já não estava na direcção do Cine-Clube) esteve presente Álvaro Cunhal.
Impressionou-me na altura o Professor de Economia. Porque assentou a sua dissertação com a aplicação à vida prática das teorias económicas marxistas, que aliás defendeu até ao fim da sua vida, em 1999. Desconhecia o artigo na Vértice e a referência a Torres Novas.
Retenho no entanto na memória que, em 1992, na "ressaca" da queda dos países socialistas, a intervenção do Professor esforçou-se por enumerar os erros cometidos- mas sem colocar em causa a visão social de uma economia marxista, baseada nos seus principios dialécticos e, reiterando a falência do modelo capitalista de sociedade, que cairá devido às suas próprias contradições internas.A sua principal crítica, se bem me lembro, era para o facto de os países socialistas terem cristalizado o seu pensamento, perdido a sua criatividade e, portanto, abandonado os principios dialécticos do marxismo. A ausencia de liberdades individuais, a estatização de toda a actividade produtiva/económica estariam na base da falência daquele modelo prático.
No entanto, numa leitura marxista da história o Capitalismo e a sociedade política que o sustenta não eram alternativas. Nem são, acrescento eu.
É por isso que concordo inteiramente também com a citação que JTM faz de Luís Sá:
"Ela está na liberdade igualitária, no trabalho com direitos, na qualidade ambiental, na realização efectiva dos direitos económicos, sociais e culturais, na conjugação da democracia representativa com a participação política e a democracia directa, na afirmação da dignidade e dos direitos nacionais em simultâneo com a assunção da necessidade de regulação a outros níveis, particularmente de questões sociais e ambientais, no quadro do combate por uma ordem internacional mais justa."
(Luis Sá viria receber o doutoramento no ISCSP (www.iscsp.pt) da Universidade Técnica de Lisboa, tendo sido seu orientador o Professor Maltez (www.maltez.info). Assisti aliás à defesa da sua tese, no Auditório Adriano Moreira do ISCSP. O carácter pessoal e a qualidade intelectual seriam amplamente elogiados pelo júri.)
Ora, pretender que Luís Sá, com este texto defendia este modelo de sociedade em que vivemos hoje é no mínimo abusivo. Repare-se como Sá (estupidamente falecido em1999) pretende dar o salto para uma outra ordem social: chamemos-lhe Democracia Avançada, chamemos-lhe Socialismo...
Curioso é que se utilize o nome de Sá para atacar o Partido de que morreu militante, na própria sede, no seu gabinete na Soeiro Pereira Gomes...São muitos os que o fazem. Como se Sá fosse um nome incómodo para o PCP. Fazem-no com desonestidade intelectual, diga-se. Porque os mortos não falam.
Em 1992, havia em muitos militantes comunistas muitas desilusões, dúvidas e perplexidades com os acontecimentos sucedidos a Leste. Mas o pensamento e prática evoluem. Dialecticamente, não recusando o passado mas aprendendo, rectificando, melhorando os erros conetidos. Sem Resignar ou desistir. Em nome de alianças de poder efémero.
Em 2006 as águas estão bem mais clarificadas:
A defesa de uma economia mista, de uma democracia participada, nos seus níveis políticos, económicos, sociais e culturais, são indispensáveis para uma sociedade fraterna e justa.
O modelo capitalista e todos os que o defendem ( com uma face mais ou menos humana) está esgotado! A luta do Homem ao longo da história aponta para a queda do Capitalismo.
A participação cívica, a democracia plena e as Liberdades são principios e práticas defendidos hoje sem tibiezas pelo PCP - por mais que isso custe a alguns, que recuam quase 20 anos (!) apontando para as perplexidades que eles próprios tiveram.( Muita desta gente eram os que tinham as maiores certezas.) É por isso que tendo uma morte tantas vezes anunciada, este projecto está vivo na sociedade portuguesa. E rejuvenescido como prova o último congresso da JCP, no passado fim de semana em Gaia. Pese a resignação, a traição, e a desistência de muitos ao longo de 80 anos.
O projecto socialista actual do PCP (em 2006) bem como de outras forças progressistas, em todo o mundo, poderia ser perfeitamente sintetizado naquele parágrafo de Luís Sá.
Estamos cá neste combate, com mais dúvidas que certezas...Há erros? Claro que há! Ele há coisas que pessoalmente entendo poderiam ser diferentes, há pois.
Mas...Aprender, aprender sempre! Em conjunto, sem iluminados.
(Mas mais vale a ir errando do que ter a certeza do lugarzinho político...ao serviço de alguém e da política de alguém que nomeia o seu cunhado para chefe de gabinete, nomeia o presidente da Assembleia Municipal para seu assessor, espalha o seu nome por n placas no concelho - degradando a qualidade da democracia local. Perante isto, de JTM, membro eleito da Assembleia Municipal pelo PS tem-se ouvido o quê?)
...E juro nada me move contra JTM, mesmo que ele nunca tenha ligado muito ao puto que foi seu colega na direcção do Cine-Clube.
Já lá vão 49 anos do Choral Phydellius.
35 anos com o maestro José Robert, discípulo de Lopes Graça, a dirigir.
No Sábado o concerto comemorativo, Igreja da Misericórdia em Torres Novas foi...soberbo.
Aproveitando também para homenagear os centenários do nascimento de Humberto Delgado e Lopes-Graça.
Depois dos alunos do Conservatório de música do Phydellius....
Ouvimos excertos da Missa Coralis de Liszt(... uma delícia musical)
Ouvimos 3 Cantos da Terra de Lopes Graça.
Ouvimos 5 Heróicas de Lopes Graça
(recordámos as palavras cheias de vida e futuro de Carlos Oliveira, José Gomes Ferreira, entre outros)
DAQUI A UM ANO, NÃO PERCAM OS 50 ANOS!
No seu deslumbramento autárquico, qual cristão-novo - mais papista que o Papa- José Marques escreve no "subversivo" sobre as Piscinas Fernando Cunha:
"Esta foi mais uma obra que alguns colocaram em causa em determinada altura, apesar de ter sido aprovada por unanimidade pela Cãmara Municipal. Agora, vêm outros (ou os mesmos), sem coragem de se lhe referirem directamente, falar em obras faraónicas. Faz lembrar a história do burro, do velho e da criança... "
Resumindo:
Quem é o Burro, o Velho e a Criança?
José Marques, retoma a conversa do viaduto.
Símbolo do triunfo rodriguista e do PS, José Marques no "SUBVERSIVO" retoma o tema. Provavelmente por saudades de uma boa polémica que não é possível por via das mansas águas políticas torrejanas. Mansas ou amansadas. Mas essa é outra conversa. Vamos ao Viaduto, pois, se para tal a minha humilde opinião merecer a atenção sempre sapiente de José Marques.
(Uma moeda tem sempre a outra face. Mas se repararem bem, tem ainda outra. Uma moeda tem três faces! Portanto entre o Branco e o Preto há tantas matizes...)
Também o Viaduto tem vários ângulos de análise: O Rodoviário, o Planeamento Urbanístico, o Plano Cultural e o Plano Político. Parecendo todos eles independentes, todos eles se interligam e cruzam na questão do viaduto.
José Marques dá de barato que:
1 - "a cidade ficou mais funcional"
2 - "Hoje, poucos são os que ainda afirmam ter sido um erro a sua construção. O tempo (cronológico) desmentiu os profetas da desgraça(...)"
José Marques tem direito à opinião. Não tem direito ao neo-estalinismo de tomar a sua opinião como a única verdade absoluta.
Mas aceitemos que são poucos que afirmam ter sido um erro...Aceitemos isso como exercício de reflexão: O facto de serem poucos, desmentirá o facto de eventualmente o viaduto ter sido o maior erro de urbanismo cometido nos últimos anos em Torres Novas? A qualidade da intervenção urbanística mede-se pelo número imediato dos que gostam ou pelo impacto futuro da obra numa cidade?
O Tempo desmentiu os profetas da desgraça, diz-nos José Marques...O tempo? Três curtos anos são o quê na vida de uma cidade? Um sopro?
Assentemos no viaduto. Não mudarei nunca a opinião de José Marques. Nem ele a minha. Mas há factos. O viaduto lá está, por lá passo todos os dias o que não me impede de por mais uma vez explicar a minha visão da asneira. Para que conste, para a história.
Farto de tentar avaliar - com todos os possíveis e imaginários benefícios da dúvida - da justeza de atitudes como o encerramento de escolas e de unidades de cuidados de saúde como forma inevitável de sobrevivência da economia de um país, nem me acredito no que me dizem, nem quero acreditar!
Pelo caminho vai ficando a noção de estado regulador e redistribuidor, aplanando assimetrias, para se ir transformando numa empresazita rasca e mal gerida, apenas financiada a fundo perdido pelos impostos que suga despudoradamente e à tripa-forra, sem dar cavaco a ninguém e que malbarata a bel-prazer.
Para isto não se elegem governantes. Receio que o meu sacrossanto voto apenas esteja a servir para legitimar uma associação de malfeitores, que se sequencia infindavelmente, nem sequer interessando a suposta "cor" com que se transveste, para iludir os tansos, que já alguém nomeou como "o bom povo português".
Emigremos, pois, para Badajoz, se é lá que se encontra a Arca do Tesouro!
Última hora (em 10 de Maio, a modos de diário de bordo): Afinal, uma das unidades de Ginecologia que estava para encerrar por só lá existir um obstetra, já não encerra porque a autarquia, se calhar enraivecida, contratou mais quatro especialistas!!!! Ah, então havia médicos contratáveis!... Então porque é que o estado não os contratou antes de asnear, mas a autarquia pôde contratar?
Lá está!... Pedem-se esclarecimentos: O problema é haver ou não haver médicos especialistas? É haver ou não haver pruridos e urticárias partidárias a manifestarem desagrados? É apenas uma medida "anti-déficit" à Sócrates, pura e dura, ou é o quê?
É o quê o que se está a passar neste país?

E há outro que diz:«Há muitas maneiras de matar pulgas.» Todos os povos são de grande inventiva. E estes dois ditados animaram-me a escrever esta narrativa.
Uma narrativa não tem a complexidade de um romance ou de um livro de contos. Além do mais, a minha profissão não é a de escritor.
Esta narrativa não pretende ser uma autobiografia.
Pretende tão-só, neste momento cheio de perigos par os povos e para o partido de que sou funcionário, o Partido Comunista Português, dar uma contribuição, virada para as gerações futuras, do que foi o fascismo, do que foi a resistência dos trabalhadores, do PCP e dos seus quadros revolucionários – os funcionários –, a quem Lénine chamava «os revolucionários profissionais». "
“(…)
A tia de Vitorino Nunes não durará para sempre e deixar-nos-á, pouco depois de o periquito ter sido esmagado por um funcionário distraído da Companhia das Águas, em má hora chamado para resolver uma inundação na cozinha. Desceu à terra com uma bandeira vermelha sobre o caixão, no centro de um círculo de punhos erguidos, contristados, mas firmes, ainda emocionados por um belo e breve discurso , proferido por um senhor muito curvado, de bengala de mogno e cabelos nevoados sob a boina basca. Vitorino emagreceu, o bigode foi-se-lhe tornando todo branco. Um belo dia juntou-se com Vera Quitério, no velho apartamento das Avenidas, e passou também a dizer “era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto.”
Uma ocasião, Jorge Matos encontrou-o e dirigiu-lhe pala quinquagésima vez a pergunta que todos os comunistas de todo o mundo, ján se fizeram no íntimo, pelo menos quatrocentas vezes: “que significa ser comunista, hoje?”. Vitorino recolheu-se, sisudo, durante um brevíssimo momento. Depois abriu um sorriso jovial, de orelha a orelha, e deu-lhe uma palmada sonora nas costas: “ é pá, tem calma, pá!”, disse.
E o Tejo continuou a corre, e os tempos a não haver meios de os parar. “
Mário de Carvalho in ERA BOM QUE TROCÁSSEMOS UMAS IDEIAS SOBRE O ASSUNTO, Caminho, 1995
...retirado do VALE A PENA LUTAR, de Pedro Namora.
( que atrevo-me e dedico ao torrejano José T. Marques, que no seu blog dispara também um belo poema)
Era um homem
Era um livro
Bem belo
Era o livro com paredes de vidro
Era o Partido
Quando falavam ou agiam
não eram eles
era o Partido
contido!
Foram Marx e Engels
Estaline após Lenine
Era o tempo da revolta
do fascismo e da guerra
Era o tempo da Revolução
o tempo escasso
de Abril em Maio
o tempo da alegria e do sonho
do mundo novo a construir.
A esperança era um canto na cidade aberta e
o futuro começava ali numa criança a sorrir
ao virar da esquina
ao alcance da nossa mão
O riso enchia a praça e tão leve o ar!
Era o tempo dos slogans
da liberdade da fraternidade da justiça e
da paz
Havia é certoMaio de 68 e o conflito sino-soviético
o Chile e o Vietname
e o despertar das colónias sob novas cadeias
E também haviaa Universidade em 69
a Hungria e a Checoslováquiaa Polónia e o Afeganistão
E vieram alguns outros
Khruchev e BreJnev
e também Gorbatchev
Havia é certo, lá longe
as cortinasde ferro ou de bambú
Havia barreiras e fronteiras
no tempo da escuridão
da luta pela unidade na Revolução
Havia paredesde vidro transparente ou translúcido
frágil como o cristal ou
forte se aramado ou martelado
espelho na reflexão.
Era um homem
Era um livro
E eles não sabiam
que era o tempo da Revolução.
E os homens ficaram
E os homens partiram
E eles não souberam
estender a sua mão
esquecidos da Revoluçãon
a noite da reacção
E fecharam-se as portas
E cerraram-se as janelas
e eles dividiram-se na maré da inflexão
e não souberam camaradas
dar a sua mão
esquecendo que a revolução
começa com o nosso irmão.
E levantaram paredões e lançaram ao chão
o camarada e amigo que tinha outra razão
porque tinham em si o que pretendiamc
onstruir ou destruirE falavam em coisas belas
falavam da liberdade da fraternidadeda justiça e da paz
para outra criação
Eram homens e mulheres
alguns assassinados
que não queriam a morte
nem a espoliação ou humilhação
e passavam
passavam sempre
azafamados ou com lentidão
simples ou cheios de razão
com as virtudes e defeitos
do lugar e tempo em que estão
Uns e Umas com delicadeza, como é óbvio
e outros com distracção ou brutidão
a franqueza do clarão na escuridão
esclarecido ou não
Era um homemuma mulher
Era um livro
partido
porque não souberam vencer a solidão e
construir outra fabricação
Eram só homens
Eram só mulheres
Era só um livro
Bem belos
e não houvesseem gestação
outra reflexão!
Até amanhã camarada ou não
( Victor Nogueira)
agora algo completamente PIMBA, para aliviar o stresse...
Foi dia da mãe.
Li agora um poema da autoria de Pedro Namora, publicado no seu blog VALE A PENA LUTAR!
Tenho que o transcrever para aqui mesmo sem autorização do autor. Um poema destes, deixa de ter autor, aliás. É património da LÍNGUA PORTUGUESA!
Conhecíamos o Namora das suas lutas - O Homem que defende as crianças!
Não conhecia este Pedro poeta.
Só quem vive uma vida cheia escreve assim.
Há momentos em que não posso
Em que não sou
Macera-me o corpo
A inacção por te não ter
Por não te ouvir
Por não te ver
Ainda agora – posso jurar!
Aqui estavas
Mãos nas minhasE promessas
E desejos
E coragem
Sonhos
Vontade
Futuro
Em tudo existias
Agora mesmo
Ou já foi ontem, mãe?
Não era tua a voz
Que me trouxe do sono?
Que me alentou?
Quem me chamou então?

Agência EFE
Havana, 1 mai (EFE).- O presidente cubano, Fidel Castro, disse hoje que a economia cubana superou os 11,8% de crescimento registrados no ano passado, e no primeiro trimestre evoluiu acima dos 12,5%.Fidel presidiu hoje um grande ato em comemoração do 1º de maio na Praça da Revolução de Havana, que serviu também de cenário no sábado para a adesão da Bolívia à Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), projeto de integração regional promovido pelo líder venezuelano, Hugo Chávez, contra o modelo defendido pelos Estados Unidos."A economia cresceu no primeiro trimestre do 2006 a mais de 11,8% alcançado em 2005, e seu ritmo atual avança a mais de 12,5%", disse o presidente cubano, ressaltando que a revolução entrou em uma "nova etapa de reordenamento (...), contra desperdícios e vícios".As autoridades cubanas aplicam desde 2004 um sistema próprio de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), sobre a atribuição de um valor agregado aos serviços que a população recebe em setores como educação, saúde, cultura ou esporte.Por setores, o presidente cubano disse que a construção cresceu 15%; o transporte, 4,8%; as comunicações, 12,9%; o comércio, 30%, influído pela venda de eletrodomésticos, e que a indústria continuou em níveis semelhantes a 2005.Fidel disse que a produção de petróleo e gás em Cuba superou os cerca de 1,2 milhão de toneladas entre janeiro e abril, o que, segundo o líder cubano, representa "quatro vezes o que se obtinha no início do período especial", após a queda da União Soviética.Os acordos da Alba, disse Castro, "constituíram um passo considerável no caminho da unidade e da verdadeira integração entre os povos da América Latina e do Caribe".O líder cubano também se referiu à política monetária de seu Governo para afirmar que há "maior confiança na moeda nacional"."
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