Vídeo da visita ao Forte de Peniche em 9 de Maio de 2010, promovida pela Comissão Concelhia de Torres Novas do PCP. O vídeo está igualmente disponível no blogue do PCP em Torres Novas - RUA 25 ABRIL
Tantas vezes dissemos, que não basta fazer dos torrejanos espectadores ! Há que fazer da população gente produtora de cultura.
Felizmente, que o quadro comunitário de apoio exige a realização de actividades deste âmbito. Seria bom que alguém metesse a mão na consciência e reconhecesse que não há rotunda, avenida ou palmeira que tenha trazido a Torres Novas uma décima parte das pessoas que visitaram à boleia de D. Manuel I o nosso centro histórico, a praça e o castelo.
Soares, em grande estilo heróico, a 30 de Abril na RTP:
" comecem a fazer grandes greves e a pedir mundos e fundos que ninguèm lhes pode prometer, continuem assim, que vamos parar que vocês vão ver onde é!"
Estar alerta, condenar o Estado Novo de Salazar e Caetano, defender a democracia e os seus principios originários e nobres é uma tarefa, afinal de todos nós e que se impõe !
VIVA O 25 ABRIL - Eles não passarão!
"(...)Quanto ao Sr. Deputado Aldeano do PCP, ao ouvi-lo fazer a sua descritiva alocução, só me veio à mente, Cuba, Coreia do Norte e a União Soviética, onde o fascismo vermelho produziu os campos de morte, Gulags, e milhares de extermínios, como o de Kattin, só agora oficialmente revelado pela Rússia, onde milhares de polacos foram fuzilados.
Gostava de dizer o seguinte;
Não posso votar favoravelmente uma moção que apoia um golpe de Estado, que por incompetência e leviandade acabou numa revolução, onde quem fez o golpe não ficou com o poder e o poder caiu na rua, dando azo a todo o tipo de anormalidades, que só não se tornou numa ditadura comunista devido ao contra golpe do 25 de Novembro.
E depois quem ficou com o poder não defendeu os interesses nacionais, foram assumidas as razões dos nossos inimigos, dos inimigos de Portugal, daqueles que mataram os nossos soldados e as nossas populações
A questão é: Era preciso uma Revolução? O País crescia mais de 6 pontos % por ano, a guerra do Ultramar estava ganha, havia emprego e estabilidade, Portugal era reconhecido internacionalmente, tudo estava calmo! Agora sim, temos tudo para que exista uma revolução, com o povo na rua, a contestação, a falência do País no horizonte… enfim, a resposta está dada.
(...) As mais de duas mil Escolas que Sócrates fechou e as dezenas de Maternidades, já para não falar na Ponte Salazar e outras grandes obras feitas nessa época, são apenas alguns, poucos exemplos do que foi realizado.
(...)
Foi isto que Abril nos trouxe! Nada mais do que isto! Um golpe de Estado, um acto duvidoso de uns quantos oficiais do quadro permanente, por questões corporativas e salariais, apoiados por desertores no exterior (imagine-se que um deles pretende hoje, ser Presidente da República), que nos quiseram trazer os famosos 3 D's - Descolonização, Democracia e Desenvolvimento.
A Descolonização “exemplar” tão propalada, foi a maior das vergonhas, tendo vitimado milhões de Portugueses de Timor, Angola, Moçambique e Guiné. (...)"
"As gentes que esto ouviam, saiam aa rua veer que cousa era;(...)e começando a falar uu com os outros, alvoraçavom-se nas vontades(...)a gente começou de se juntar e era tanta que era cousa estranha de se veer. Nom cabiam pelas ruas principais, e ocupavam lugares escuros, desejando cada uude seer o primeiro."
- Fernão Lopes

Quando descobriu a política não hesitou e procurou o show. Primeiro junto dos betos vestidos de sobretudo verdee camisola benetton: na cabeça os palhinhas do Freitas em 1986. E continuou obviamente, transformando-se na geração dos laranjinhas - uma juventude entusiasmada com Cavaco em 1987 e 1991.
Deixemo-nos iludir com as fantasias da Heidi e do Marco e acabaremos de novo com o rabo à mostra.
7 Abril 1973 - Fernando Tordo canta a Tourada no Festival da Eurovisão. Felizmente, ainda não tinham acabado as canções.
Diga-se sem receio:as faculdades estão instrumentalizadas pela ideologia dominante e a ela servem. Nesse aspecto o estudo do sr dr da Auto Europa é esclarecedor.
No mundo do pensamento das ciências sociais, onde se espera pensamento divergente e debate de ideias, cada vez se assiste mais a uma subjugação do pensamento universitário à lógica do pensamento único.
As ciências sociais existem hoje, lamentavelmente, nas empresas para refinarem e desenvolverem as técnicas da exploração capitalista. Entre o Taylorismo do princípio do século XX e as "modernas" técnicas de gestão de pessoal continuam incólume e subjacentes nas relações laborais os principios fundamentais da exploração capitalista do trabalho humano. A diferença está no grau de manipulação.
Nem só do teu silêncio
direi raiva
Nem de todo o meu corpo
direi vício
nem de todo o pénis
direi arma
e apenas do teu direi ter sido
Quando o vácuo é de
vingar
ou de vergar
cravando sobre os seios a sua enxada
Quando a minha boca se conjuga
no baixo do teu ventre
e tua espada...
nem de todo o desejo
direi verão
nem de todo o grito
a tua imagem
nem de toda a ausência
direi chão
e só de teus flancos
a viagem
Maria Tereza Horta
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
Deixei-te parada
Na berma da estrada
Usei o teu corpo
Paguei o teu preço
Esqueci o teu nome
Limpei-me com o lenço
Olhei-te a cintura
De pé no alcatrão
Levantei-te as saias
Deitei-te no banco
Num bosque de faias
De mala na mão
Nem sequer falaste
Nem sequer beijaste
Nem sequer gemeste,
Mordeste, abraçaste
Quinhentos escudos
Foi o que disseste
Tinhas quinze anos
Dezasseis, dezassete
Cheiravas a mato
À sopa dos pobres
A infância sem quarto
A suor, a chiclete
Saíste do carro
Alisando a blusa
Espiei da janela
Rosto de aguarela
Coxa em semifusa
Soltei o travão
Voltei para casa
De chaves na mão
Sobrancelha em asa
Disse: fiz serão
Ao filho e à mulher
Repeti a fruta
Acabei a ceia
Larguei o talher
Estendi-me na cama
De ouvido à escuta
E perna cruzada
Que de olhos em chama
Só tinha na ideia
Teu corpo parado
Na berma da estrada
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
António Lobo Antunes
Segunda
Quando foi que demorei os olhos
sobre os seios nascendo debaixo das blusas,
das raparigas que vinham, à tarde, brincar comigo?...
... Como nasci poeta,
devia ter sido muito antes que as mães se apercebessem disso
e fizessem mais largas as blusas para as suas meninas.
Quando, não sei ao certo.
Mas a história dos peitos, debaixo das blusas,
foi um grande mistério.
Tão grande
que eu corria até ao cansaço.
E jogava pedradas a coisas impossíveis de tocar,
como sejam os pássaros quando passam voando.
E desafiava,
sem razão aparente,
rapazes muito mais velhos e fortes!
E uma vez,
de cima de um telhado,
joguei uma pedrada tão certeira,
que levou o chapéu do senhor administrador!
Em toda a vila,
se falou, logo, num caso de política;
Será que o responsável da organização das iniciativas onde participa o P.M. ainda é o incontornável Humberto Bernardo? É bem capaz de ser...Depois do que se ouviu hoje:
1- Entre 2001 e 2005 o crescimento médio foi de menos 2,2% e entre 2006 e 2010 será de menos 2,8%. Taxa de Variação anual em volume
2- O ministro das Finanças alemão Wolfgang Shaube, defendendo o combate ao défice afirmou: é de interesse vital que a nossa moeda mantenha a sua credibilidade e se mantenha como um elemento estabilizador face aos potenciais desenvolvimentos erráticos nos mercados financeiros mundiais.
-Jean Claude Juncker disse: o euro grupo deveria levar à prática uma vigilância mais ampla no sentido de identificar os problemas prioritários de cada Estado eemitir assim avisos sobre políticas que ponham em risco o bom funcionamento da UEM.
-Almúnia fez uma proposta visando dotar o Eurostat de competências de auditoria a fim de controlar melhor os Estados. E anteontem com as suas declarações sobre a Grécia e Portugal acendeu o rastilho de novas quedas bolsista.
3- Apelo de Trichet em 12/01/2010, em Basileia na reunião dos Bancos Centrais "Não recomecem como antigamente. Não vos lanceis em operações de risco, nas actividades especulativas, não criem novas bolhas!". Nesta reunião Larry Summers Conselheiro Económico de Barack Obama afirmou: "a retoma está nas estatísticas, mas a recessão está na vidas das pessoas"
4- B. P. Jaurion . L. Clark de 28/01/2010
5- A pressão sobre a Grécia, Portugal e a Espanha, para que combatam os seus défices não está desligado da fracção mais especulativa do capital financeiro que coloca acima de tudo a disputa de terreno ao dólar para o euro. Mas o que estes não contam é com o contágio das Bolsas, com a reacção da opinião pública, com a luta dos povos e com o descrédito geral que toda esta política traz à União Europeia descredibilizando o Euro, desvalorizando-o como aconteceu nestes últimos dias!
6- É inaceitável que por toda a Europa e não só, os cidadãos e as economias locais sejam as primeiras vítimas dos especuladores! Depois de terem assistido ao "assalto do século" como já alguém lhe chamou com a transferência de milhões e milhões dos bolsos dos contribuintes para a Banca, assiste-se agora a novas operações especulativas contra a Grécia, Portugal e Espanha. Depois da imensa acumulação de capital fictício temos de novo a especulação!
[*] Economista. Intervenção em 06/Fevereiro/2010 no seminário "Exigência de ruptura", organizado pelo PCP em Lisboa.
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