É nossa. Ainda.
Mesmo que quem está nas cadeiras do poder, façam tantas vezes dela letra morta.
É nossa. E será - porque por ela lutaremos.
31 anos depois da sua aprovação - 2 fevereiro 1976!
Está viva a Constituição de Abril!
Com uma palavra de apreço para os constituintes torrejanos: António Rodrigues Canelas, Hilário Teixeira e Pedro Natal da Luz.
" A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independencia nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar os Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno." (do preâmbulo da Constituição aprovada em 1976)
2 canhotices:
A Constituição de 76 é sem dúvida um dos textos jurídicos mais avançados das últimas décadas. Exactamente porque é produto da luta popular, representando a consagração de aspirações e direitos essenciais das populações e dos trabalhadores.
A sua destruição e descaracterização é um facto demonstrativo do ódio que o patronato e a direita (onde se inclui naturalmente o PS) têm relativamente à Constituição e, por inerência, às conquistas e avanços mais significativos da Revolução de Abril.
Urge defender a Constituição e direitos básicos que (ainda) estão consagrados e sem os quais os trabalhadores sofrerão ainda mais.
Como antiga que já sou, lembro-me muito bem da festa que foi a aprovação da constituição. E do seu texto.
Hoje já bastante alterado, mas que ainda contém aquele "cheirinho de alecrim" guardado nalgum "canto de um jardim"...
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