sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Operários do Natal


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Isto não interessa nada.
A culpa é do Samuel. Tinha que vir para a net falar do disco que marcou os meus primeiros Natais? A culpa está toda aqui:
Nesses dias juntávamos a família toda, era o meu primo João que trazia o disco ( ainda o tens?) e cantávamos aquilo tudo. Eu que já não me lembrava dos "Operários do Natal", nem do gira-discos amarelo do João. Ou o primeiro gira-discos da minha casa que entrou no Natal de 1980. Ainda por cima o tio Rui comprou-nos um disco das Sister Sledge. Um must...
Pelo meio comíamos as "velhozes" ( que é como em Torres Novas chamamos aos fritos) que a avó Piedade fazia. Só a avó Piedade as sabia fazer assim fofinhas.
Eu sei: isto não interessa nada.

...A culpa é do Samuel.

Um grande abraço para, se aqui vierem, o meu irmão Rui, para o João, para a Ana, para o Vasco e para o Pedro que veio um bocadinho mais tarde...abraço que estendo às companhias de vida.


Eu sei que isto não interessa nada.


Mas é Natal, não é?

3 comentários:

  1. De repente a memória fica animada, ao ouvir esta pérola da canção de intervenção infantil. Todos nós adultos cantávamos estas canções. Adorava o Carteiro!
    Foi para mim uma boa surpresa ter ouvido Os Operários de Natal! Enviei rapidamente para a minha filha, família e camaradas! Agradeceram-me dizendo “só tu para te lembrares…” pois é desta vez não fui eu, foi o Samuel! Mais memórias…tantas saudades. O Samuel veio muitas vezes cantar a esta aldeiazinha, de viola na mão e ar grave. Belos tempos!
    Hoje tenho alguns discos, não tenho gira-discos! Enfim!
    Claro que interessa a tua narração de um natal, não muito distante. “Velhoses”???

    Natal é quando um Homem quiser!
    Sempre que o desgoverno me chatear mais do que o normal, irei ouvir os Operários de Natal o ano inteiro! Por momentos esqueço, enquanto ouço estou feliz!

    GR

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  2. Zemanel

    Pronto, a culpa é minha, mas agora já está...

    GR

    Com que, então de viola na mão e ar grave!...
    Infelizmente, temo que a situação esteja ainda mais grave que o meu ar... :))))
    Abraço

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  3. Anónimo1:59 p.m.

    ... e acompanhavamos na cantoria (as vozes de rouxinol que nós todos éramos :)...) com a pandereta a bater, gravávamos as habilidades (pena que se perderam as cassetes)... Era uma festa... Lembras-te ainda, de quando mal as férias de natal começavam começávamos a ensaiar também as "Janeiras"? Depois iamos a casa da vizinha Piedade, da vizinha Damião... Era engraçado... Fica uma sensação de saudade. Não havia playstations, nem computadores, mas havia uma coisa muito importante - um Natal simples, mas alegre e com amizade... E que bom que era o Natal quando não eram os putos a escolher as prendas, havia a expectativa, o que será que está no embrulho, se calhar é... não, isso não havia dinheiro para isso. E depois, alegria, afinal era o helicóptero vermelho que tinhas namorado durante tanto tempo na montra do Solmira... Era bem diferente o natal nessa altura... Um abraço do Rui para todos! E Boas Festas.

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