A chegada de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD constituiu a chegada ao poder de uma geração política nascida nos ultimos anos do fascismo e nos primeos 2, 3 anos após 74.
A geração do Marco e da Heidi.
Uma geração que cresceu politicamente em liberdade, num país em que as conquistas sociais da revolução pareceram tão evidentes e naturais como a respirar ( na sáude infantil, na educação...). Uma geração em que a informática lhe entrou pela porta do quarto num gravador de cassetes e num zx spectrum, a geração da Europa TV ( uma espécie de 3º canal privado no rtp 2 com muitos telediscos), uma geração que começou a descobrir os telediscos, curtiu com Rick Astley e Sabrina, Michael Jackson e Madonna. Viu os Rambos e os RockyesnoVHS lá de casa.
Quando descobriu a política não hesitou e procurou o show. Primeiro junto dos betos vestidos de sobretudo verdee camisola benetton: na cabeça os palhinhas do Freitas em 1986. E continuou obviamente, transformando-se na geração dos laranjinhas - uma juventude entusiasmada com Cavaco em 1987 e 1991.
Quando descobriu a política não hesitou e procurou o show. Primeiro junto dos betos vestidos de sobretudo verdee camisola benetton: na cabeça os palhinhas do Freitas em 1986. E continuou obviamente, transformando-se na geração dos laranjinhas - uma juventude entusiasmada com Cavaco em 1987 e 1991.
A seguir vieram as propinas para pagar a faculdade... e o mundo fabuloso do Marco e da Heidi começou a esboroar . Nascia a geração rasca, quando os rabos ficaram à mostra.
A chegada Passos Coelho à luta pelo poder não traz, portanto, qualquer segredo.
Deixemo-nos iludir com as fantasias da Heidi e do Marco e acabaremos de novo com o rabo à mostra.
Deixemo-nos iludir com as fantasias da Heidi e do Marco e acabaremos de novo com o rabo à mostra.
Enrascados, mais enrascados, sempre enrascados.
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