CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

19.6.10

E agora José?

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19.5.10

Lutemos Unidos

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Contra o violento ataque do capitalismo é urgente a resposta dos povos da europa. É aos povos da Europa que cabe encontrar a resposta e dar a solução. Serão os povos da Europa que lutando, com confiança, rasgarão as avenidas do futuro.
É tempo dos povos da europa fazerem ouvir a sua voz; é tempo dos povos da Europa assumirem o seu papel e derrotarem esta europa do capital, da crise e da guerra!
Por uma Europa de Povos soberanos e libertos da ditadura do capital, é tempo do povo português vir para as ruas, espaço sempre nosso em todos os séculos da história!
Empregados, desempregados, reformados, funcionários, contratados, liberais, "falsos" liberais, militares e seguranças, empresários, comerciantes, agricultores, todos, todos os portugueses cabem na grandiosa jornada de 29 de Maio pelas ruas de Lisboa. Esta é uma meritória iniciativa da CGTP - mas já ultrapassou as suas fronteiras. O 29 de maio pode ser um marco decisivona mudança das nossas vidas.
Para que na Europa Sócrates, Zapatero, Berlusconi, Sarkozy, Merkel, Berlusconi e outros ancorados no no nosso Durão Barroso se saiba que aqui ainda há um povo que resiste, não se acomoda e exige Soluções!
Em Portugal como na Grécia ecomo em toda a Europa se seguirá!
Pela defesa soberana do nosso país e dos direitos da maioria popular!
Nas ruas da Grécia já desfilam as nossas bandeiras.  A seguir Lisboa e depois, Madrid, Roma, Paris num movimento único de defesa popular anticapitalista.



16.5.10

Para que a história não se repita: O Vídeo

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Vídeo da visita ao Forte de Peniche em 9 de Maio de 2010, promovida pela Comissão Concelhia de Torres Novas do PCP. O vídeo está igualmente disponível no blogue do PCP em Torres Novas - RUA 25 ABRIL

9.5.10

Um enontro com a História

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Hoje vamos ter um encontro com a História para que a História não se repita.
Hoje, 9 Maio de 2010.
Passados 65 anos relembramos esse magnífico DIA DA VITÓRIA! da errota do nazi-fascismo
Hoje estaremos em Peniche, celebrando a alegria da Liberdade e da Democracia duramente conquistada!
Hoje, 9 de Maio de 2010 ( 50 anos depois da heróica fuga fuga de 1960 do forte de Peniche) comemoraremos com outros camaradas e amigos, a vitória da liberdade e da democracia em Portugal!
Faremos da visita colectiva de hoje ao Forte de Peniche um momento de homenagem e de camaradagem!
Homenagearemos justamente o combate  travado sob a nossa rubra bandeira.
Confiantes que saberemos honrar a memória de todos os que combateram o fascismo, estamos prontos para o combate sempre permanente por uma sociedade mais justa, fraterna e livre.

8.5.10

Quinhentos

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Passou uma semana desde que em Torres Novas se realizou a Festa Quinhentista comemorativa dos 500 anos da entrega de Foral Novo a Torres Novas por D. Manuel I.
Assente a poeira julgamos ser tempo de fazermos uma análise séria, fria e objectiva sobre o evento.
Foi um fim de semana diferente para a Cidade de Torres Novas? Foi pois.
Só um sectário criticará este evento organizado  e isso é  reconhecido.
Esta Festa Quinhentista, com uma excelente divulgação, trouxe ao centro da cidade de Torres Novas milhares de visitantes.
O centro histórico da cidade voltou a ter vida e a ser vivido, para felicidade de quem lá habita, trabalha ou tem o seu pequeno  comércio.
Por outro lado esta Festa envolveu muitos torrejanos - individualmente ou através das colectividades e isso é igualmente meritório.
Tantas vezes dissemos, que não basta fazer dos torrejanos espectadores ! Há que fazer da população gente produtora de cultura.
Este evento demonstrou à saciedade o valor e a riqueza que o Património imaterial podem trazer ao desenvolvimento das cidades. Rrelembrou-nos a importância da sua recolha, defesa e valorização. Tal como recomenda a Unesco.

Mas a Festa Quinhentista confirmou uma realidade que muitos quiseram ignorar durante anos a fio. O desenvolvimento das cidades, a sua afirmação, a sua diferença faz-se pela valorização e divulgação do seu património único e particular.
As comemorações do Foral novo de 1510 traduzem a derrota definitiva da ideologia rotundismo-palmeirista que tem dominado o governo do concelho desde os anos 90 do século passado.
Felizmente, que o quadro comunitário de apoio  exige a realização de actividades deste âmbito. Seria bom que alguém metesse a mão na consciência e reconhecesse que não há  rotunda, avenida ou palmeira que tenha trazido a Torres Novas uma décima parte das pessoas que visitaram à boleia de D. Manuel I o nosso centro histórico, a praça e o castelo.
Ninguém visita cidades para visitar rotundas e palmeiras. Isso é válido em qualquer parte do mundo e portanto...Pode-se gostar de andar em avenidas de duas faixas, mas verdairamente isso não acescenta valor e riqueza ao território.
Mas já se visitam as cidades onde acontecem coisas - sobretudo se essas " coisas" forem únicas, interessantes, lúdicas e ocorrerem em espaços historicamente apropriados. "Coisas" como a vinda de D Manuel I a Torres Novas quinhentos anos depois! E se os locais participarem nas "coisas" como verdadeiros construtores, todos ganham a aposta!
Esqueçam o rotundismo-palmeirista! ... metam a mão na consciência e recordem-se que  há por aqui um rio Almonda ( sim, ainda é possível aproveitá-lo, mesmo com os ataques sucessivos que vem sofrendo); um património arqueológico notável ( que vai da Gruta do Almonda, às Grutas de Beselga até à Villa Cardílio); uma reserva natural do Paúl do Boquilobo; um Parque Natural da Serra de Aire; Lagares e Moínhos abandonados; um museu agrícola de Riachos; a Benção do Gado em Riachos; a Casa Humberto Delgado e as Enguias de Boquilobo; um paque natural / selvagem único que ocupa as freguesias de Santa Maria, Brogueira e Riachos; Vargos; Lapas e muito, muito mais...sendo certo e seguro que tudo isto pode trazer gente, valor e riqueza à nossa terra: saibamos ser dignos desta herança que recebemos.
Há quem defenda este modelo alternativo de desenvolvimento local há muitos anos. Há quem teimosamente tenha lutado coerentemente contra uma política de desenvolvimento que desperdiçou muitos anos e milhões de euros na popaganda da Capital do Empresariado, a prometer golfes, e resorts de massagens, Hóteis, Torres de milénios, Portas Nortes, Casas da literatura, e apenas floresciam tristemente as rotundas e as palmeiras. Foram demasiados anos perdidos. Bastou uma bem organizada Feira de época ( junto ao castelo e à praça 5 de outubro que tiveram obras de beneficiação - sejamos correctos) para  o contraste com o rotundismo em que temos vivido ficar bem evidente. No entanto duvidamos que do poder instalado, alguèm torça o braço.
Recordamos, inevitavelmente, Jorge Sampaio que alertou um dia em Torres Novas: " O desenvolvimento não são apenas rotundas."
Diríamos mais:
de uma coisa à outra, são outros quinhentos!

7.5.10

Nós

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os cravos, sempre os cravos.
Para comemorar os 36 anos da Liberdade, o filme " NÓS" de Fátima Rolo Duarte - via O TEMPO DAS CEREJAS de Vitor Dias.

Untitled from frdblog on Vimeo.

6.5.10

Eu é que meti o socialismo na gaveta

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Soares, em  grande estilo heróico, a 30 de Abril na RTP:
" comecem a fazer grandes greves e a pedir mundos e fundos que ninguèm lhes pode prometer, continuem assim, que vamos parar que vocês vão ver onde é!"

6.5.10

Coruche, 24 Abril

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"Uma porra pá, um autêntico desastre o 25 de Abril, esta confusão pá,a malta estava sossegadinha, a bica a 15 tostões, a gasosa a sete e coroa…Tá bem, essa merda da pide pá, Tarrafais e o carago,mas no fim de contas quem é que não colaborava, ah?Quantos bufos é que não havia nesta merda deste país, ah?Quem é que não se calava, quem é que arriscava coiro e cabelo, assim mesmo, o que se chama arriscar, ah?Meia dúzia de líricos, pá,meia dúzia de líricos que acabavam todos a fugir para o estrangeiro, pá,"
José Mário Branco - FMI
Na Assembleia Municipal de Coruche ( concelho de fortes tradições de combate ao fascismo) realizada em 30 de Abril a revolução de Abril foi saudada através das intervenções dos deputados municipais do PS e do PCP. Acontece que na referida assembleia um autodenominadogrupo de cidadãos independentes, que concorreu nas últimas autárquicas , proferiu as mais descabeladas e até inesperadas afirmações de, branqueamento, reafirmação e  valorização do Estado Fascista anterior ao 25 de Abril.
Para lá da questão de ficar bem visivel a origem de muito destes "independentes" que andam por aí pelo país, e os objectivos que perseguem, não é de menosprezar a saída da toca de novo, de novos fascistas reciclados. Nestes tempos de crise e de dificuldade, o fascismo não hesitará de novo em tomar o poder  e tentará de novo dominar o povo!
Estar alerta, condenar o Estado Novo de Salazar e Caetano, defender a democracia e os seus principios originários e nobres é uma tarefa, afinal de todos nós e que se impõe !
E sim, sim , sim , é tempo de saudar Rui Aldeano  e os seus camaradas no seu grito corajoso e vibrante de VIVA O 25 DE ABRIL!
VIVA O 25 ABRIL - Eles não passarão!
Em baixo, publicamos as palavras louvor ao 24 de Abril do autarca de Coruche. Fazêmo-lo apenas para que os leitores se apercebam da pouca vergonha que por aí anda!
Mas claro, deixamos imagens do protesto feito a essa intervenção pelo PS e sobretudo pelo PCP, pelo que CLIQUE AQUI POR FAVOR.

Eis  um excerto texto da democrática intervenção do deputado "independente" . O negrito é nosso.

Declaração de Abel Matos Santos (...)


"(...)Quanto ao Sr. Deputado Aldeano do PCP, ao ouvi-lo fazer a sua descritiva alocução, só me veio à mente, Cuba, Coreia do Norte e a União Soviética, onde o fascismo vermelho produziu os campos de morte, Gulags, e milhares de extermínios, como o de Kattin, só agora oficialmente revelado pela Rússia, onde milhares de polacos foram fuzilados.
Gostava de dizer o seguinte;
Não posso votar favoravelmente uma moção que apoia um golpe de Estado, que por incompetência e leviandade acabou numa revolução, onde quem fez o golpe não ficou com o poder e o poder caiu na rua, dando azo a todo o tipo de anormalidades, que só não se tornou numa ditadura comunista devido ao contra golpe do 25 de Novembro.
E depois quem ficou com o poder não defendeu os interesses nacionais, foram assumidas as razões dos nossos inimigos, dos inimigos de Portugal, daqueles que mataram os nossos soldados e as nossas populações
A questão é: Era preciso uma Revolução? O País crescia mais de 6 pontos % por ano, a guerra do Ultramar estava ganha, havia emprego e estabilidade, Portugal era reconhecido internacionalmente, tudo estava calmo! Agora sim, temos tudo para que exista uma revolução, com o povo na rua, a contestação, a falência do País no horizonte… enfim, a resposta está dada.
(...) As mais de duas mil Escolas que Sócrates fechou e as dezenas de Maternidades, já para não falar na Ponte Salazar e outras grandes obras feitas nessa época, são apenas alguns, poucos exemplos do que foi realizado.
(...)
Foi isto que Abril nos trouxe! Nada mais do que isto! Um golpe de Estado, um acto duvidoso de uns quantos oficiais do quadro permanente, por questões corporativas e salariais, apoiados por desertores no exterior (imagine-se que um deles pretende hoje, ser Presidente da República), que nos quiseram trazer os famosos 3 D's - Descolonização, Democracia e Desenvolvimento.

A Descolonização “exemplar” tão propalada, foi a maior das vergonhas, tendo vitimado milhões de Portugueses de Timor, Angola, Moçambique e Guiné. (...)"

5.5.10

Sons de Maio em 2010...

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2.5.10

Maio

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Assim te quero cantar, mar antigo a que regresso. Neste cais está arrimado o barco sonho em que voltei. Neste cais eu encontrei a margem do outro lado, Grandola Vila Morena. Diz lá, valeu a pena a travessia? Valeu pois.

José Mário Branco, FMI, 1979

30.4.10

Foral Novo Manuelino: 1510 - 2010

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25.4.10

Os dias levantados

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"As gentes que esto ouviam, saiam aa rua veer que cousa era;(...)e começando a falar uu com os outros, alvoraçavom-se nas vontades(...)a gente começou de se juntar e era tanta que era cousa estranha de se veer. Nom cabiam pelas ruas principais, e ocupavam lugares escuros, desejando cada uude seer o primeiro."
- Fernão Lopes

19.4.10

25 Abril, em palavras música e dança

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Estão todos convidados!

15.4.10

Faleceu Joaquim Paiva das Lapas

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Torres Novas está de luto. Porque o luto também se faz quando morrem os homens simples mas bons.
Joaquim Paiva, o artesão das Lapas, faleceu ontem. Reformado da Rodoviária, começou a fazer os seus bonecos em pau de figueira que começou a mostrar ao público quando Amílcar Fialho o desafiou a participar na prmeira feira dos frutos secos.
Com a sua aguardente de figo a destilar na hora, o seu stand rapidamente se tornou um sucesso e os "bonecos" ganharm fama pelo país fora. Forjados com a simplicidade e humildade do autodidacta, transparecendo um realismo naif, que só encntramos paralelo no artesanato minhoto da mestre Rosa Ramalho e da sua filha Júlia Ramalho, ou em Julia Coto também de Barcelos.
Com a Praça de Touros conquistou um importante prémio nacional de artesanato promovido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Com presena assídua em jornais e programas de televisão, o nome de Joaquim Paiva ganha reputação no mundo do artesanato e alguma das suas peças ( os cristos, a matança do porco, a taberna,o Adão e Eva) são hoje emblemáticas e reconhecidas.
Todos os anos, voltava à Feira dos Frutos secos: Construindo mais bonecos e onde os amigos poderiam provar ( à sucapa nestes últimos anos por causa da ASAE) a sua aguardente de figo.
Sei de quem tenha aprendido a fazer aguardente em casa do sr Paiva. A sua arte a moldar o pau da figueira, a malandrice num ou noutro pormenor,ficará no entanto sem continuidade. E de outra forma não poderia ser tal era a genuidade das suas obras. Resta-nos o consolo de saber que as suas obras são altamente disputadas no mercado de artesanato onde constituem uma fonte segura de valorização.
Em Outubro, Joaquim Paiva faltará pela primeira vez à Feira dos Frutos Secos?
Só se a organização quiser.

15.4.10

Mulheres do meu país: 60 anos

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A 15 de Abril de 1950, saía para as ruas um retrato das mulheres portuguesas - um retrato escrito pelas letras da torrejana MARIA LAMAS.
" Mulheres do meu país" constitui ainda hoje uma importância fundamental para quem quiser estudar as condições de vida da mulher portuguesa nos meados do século XX - uma realidade viva e bem diferente da etnologia nacionalista desenvolvida pelo SNI de António Ferro. Descrevendo a dureza que marca o quotidiano da vida da mulher portuguesa, trabalhadora, injustamente explorada e discriminada, muito longe da imagem de fada do lar difundida pelo fascismo, Maria Lamas torna-se   protagonista incontornável da luta pela emancipação feminina em particular e dos portugueses em geral.
IMAGEM DA BIBLITECA DE TORRES NOVAS

Fez bem a biblioteca de Torres Novas em recordar os 60 anos de "Mulheres do meu país" - deixando uma primeira edição para consulta numa das suas salas.
Mas tendo em conta os inúmeros debates, workshops, colóquios que a Biblioteca organiza (à vezes por motivos bem mais fúteis ) esta lembrancinha fica a saber a poucochinho. Que  nunca nos envergonhemos por termos Maria Lamas como uma das torrejanas ilustres.

14.4.10

nós por cá...

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14.4.10

Sinais

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1. Parece que o PS em Torres Novas elegeu uma nova comissão concelhia, presidida agora por José Trincão Marques.Será desta que vemos ver o PS ter voz própria em Torres Novas? Será desta que vamos ver o PS a ter iniciativas políticas?
Onde esteve a voz do PS nas questões locais da Saúde? do Emprego? da vida do centro da Cidade? da vida no espaço rural? nas questões ambientais?
Ou continuará a ser uma comissão admnistrativa de apoio aos actos eleitorais e em que apenas uma voz, a VOZ do PODER AUTÁRQUICO, se escuta?
2. Entretanto diversos militantes do PS no distrito de Santarém, já vieram anunciar o apoio à candidatura presidencial de Fernando Nobre contra a de Manuel Alegre. Nomeadamente e segundo o site do SOL ( CLICAR AQUI ) entre esses militantes está António Rodrigues - presidente da Câmara Municipal de Torres Novas.
Segundo este site, António Rodrigues "nunca apoiará Manuel Alegre-  António Rodrigues afirmou que não se vai precipitar, não escondendo, contudo, a grande identificação com a «experiência de vida fantástica» e os valores defendidos por Fernando Nobre" Ainda e de acordo com este site o "socialista António Rodrigues, não esconde a identificação com «os princípios de cidadania, lusofonia e valores históricos de Portugal» aguardando porém com uma posição oficial do partido.
Curiosamente José Trincão Marques, o novel presidente da comissão política local,  é um entusiasta de primeira hora desta candidatura de Manuel Alegre - apoio expresso tanto no seu blogue TERRA NOSSA - JTM ( entretanto off line ) como no site oficial de Alegre ( ver clicando AQUI)...
Haverá aqui uma divergência (pioneirissima entre A. Rodrigues e a comissão política local do PS ?)
Ou estará o PS de Torres Novas a jogar em simultâneo com as brancas e com as pretas????

13.4.10

CONSTRUÍNDO A LIBERDADE

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Estreia amanhã, quarta-feira e é imperdível.
Documentário? Documento histórico? Obra de cinema?
São amigos, reais, à volta de uma mesa desnovelando estórias - pedaços da resistência ao fascismo numa vila portuguesa - Torres Novas.
(O filme que hoje já não se poderia fazer.)
A simplicidade da mão que treme a segurar a câmara: captando em cru o essencial da estória, do olhar, da voz.
" Construíndo a Liberdade" - documentário produzido pelo Cineclube de Torres Novas e estreado em 2010 nas comemorações do 50º aniversário. Uma prenda do nosso Cineclube, também ele, combatente da liberdade, a poucos dias de mais um 25 de Abril.
Imperdível e já  amanhã - no Teatro Virgínia de Torres Novas.

10.4.10

Pedro Passos Coelho: o triunfo da Heidi e do Marco

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A chegada de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD constituiu a chegada ao  poder de uma geração política nascida nos ultimos anos do fascismo e nos primeos 2, 3 anos após 74.
A geração do Marco e da Heidi.
Uma geração que cresceu politicamente em liberdade, num país em que as conquistas sociais da revolução pareceram tão evidentes e naturais como a respirar ( na sáude infantil, na educação...). Uma geração em que a informática lhe entrou pela porta do quarto num gravador de cassetes e num  zx spectrum, a geração da Europa TV ( uma espécie de 3º canal privado no rtp 2 com muitos telediscos), uma geração que começou a descobrir os telediscos, curtiu com Rick Astley e Sabrina, Michael Jackson e Madonna. Viu os Rambos e os RockyesnoVHS lá de casa.
Quando descobriu a política não hesitou e procurou o show. Primeiro junto dos betos vestidos de sobretudo verdee camisola benetton: na cabeça  os palhinhas do Freitas em 1986. E continuou obviamente, transformando-se na geração dos laranjinhas - uma juventude  entusiasmada com Cavaco em 1987 e 1991.
A seguir vieram as propinas para pagar a faculdade... e o mundo fabuloso do Marco e da Heidi começou a esboroar . Nascia a geração rasca, quando os rabos ficaram à mostra.
A chegada Passos Coelho à luta pelo poder não traz, portanto, qualquer segredo.
Deixemo-nos iludir com as fantasias da Heidi e do Marco e acabaremos de novo com o rabo à mostra.
Enrascados, mais enrascados, sempre enrascados.

7.4.10

Abril, mês da Liberdade (1)

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7 Abril 1973 -  Fernando Tordo canta a Tourada no Festival da Eurovisão. Felizmente, ainda não tinham acabado as canções.

4.4.10

Páscoa

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3.4.10

Uma assinatura

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com sublinhado CANHOTICES, a partir do original do Ephemera

José Pacheco Pereira continua com o seu trabalho notável de recolha de documentos políticos on line através do Ephemera.
Hoje o Ephemera publica a imagem de uma  " CONSTITUIÇÃO POLÍTICA DA REPÚBLICA PORTUGUESA ASSINADA PELO CONJUNTO DOS DEPUTADOS DO PCP - Volume encadernado com uma cópia fotocopiada da Constituição antecedida da assinatura dos deputados do Grupo Parlamentar do PCP" , publicada em 1976 pelo  Partido Comunista Português.
Num olhar sobre as assinaturas, há a curiosidade encontrarmos a assinatura do actual secretário geral do PCP. Também outras assinaturas por ali andam e hoja assinam noutros espaços.
Destacou-se aos olhos, no entanto, uma assinatura bem conhecida de muitos torrejanos. A assinatura de António Rodrigues Canelas,  torrejano, antifascista e militante comunista, deputado constituinte e que ainda hoje, vai deixando por aí a sua assinatura, nomeadamente nas colectividades e associações onde ainda desempenha funções: assim de repente recordo que esta assinatura preside, salvo erro, às mesas das assembleias gerais da Federação Portuguesa de Cineclubes, do Cineclube de Torres Novas, da Associação de Reformados e Pensionistas de Torres Novas.

( na imagem um pouco abaixo da assinatura de António Canelas está a assinatura de outro constituinte torrejano, Hilário Teixeira)

1.4.10

Olhos fechados

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Havia um acampamento selvagem em Lisboa junto ao Pavlhão Atlântico onde , relatam as tvs, jovens a partir dos 12 / 13 anos procuravam durante 8 dias um lugar para o concerto  dos Tokio Hotel.
Até esta semana desconhecia que o espaço circundante ao Pavilhão estivesse autorizado para o campismo. 
...face à ausência de qualquer intervenção das autoridades qualquer um a qualquer altura poderia montar a tenda junto ao Pav. Atlântico? Ou não?
Pelos vistos, hoje a PSP decidiu acabar com o acampamento. Se bem que não entenda porque é que os jovens menores não foram identificados e sobretudo os seus pais.
Por bem menos alguns jovens casais do meu país, vêm os seus filhos sere retirados pelas Comissões de Menores.
Entretanto, em Espanha, repetem-se as cenas anuais da borga irracional e da desbunda dos jovens finalistas (???) portugueses.
Assim se passam as férias da Páscoa.
Como se passam todos os outros dias:
Quem passar junto Escola Artur Gonçalves, em Torres Novas, ao final de cada dia, percebe a facilidade com que na avnida circula o álcool, o tabaco, as coca-colas, os mac donalds...
Não caiamos no populismo moralista.
Já todos fomos jovens, todos experimentámos pisar os riso, fomos irreverentes. Mal de quem assim não foi.
Mas há por aí muitos paizinhos e muitas mãezinhas que deveriam ser responsabilizados pela forma displicente com que educam os seus filhos - disso tenho poucas dúvidas.
Infelizmente a Comissões de Protecção de menores caracterizam-se em regra por uma actuação de classe ( sobre os mais pobres)  e racial ( sobretudo sobre ciganos e pretos).

31.3.10

Recursos Humanos

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A formação pessoal do autor deste blogue em Sociologia do Trabalho nunca foi ( ou raramente foi) para aqui chamada.
Mas  o licenciado (  que tem licença para aprender)  chama a atenção para um estudo que vem citado no "Cantigueiro" do Samuel.
António Damasceno Correia publicou um estudo universitário na área da sociologia e das relações laborais relatando a sua experiência como director de Recursos Humanos na Auto Europa.
Se no plano político e cívico as suas revelações são graves elas são no plano científico muito mais graves. O sr dr. Correia defende a manipulação como estratégia de intervenção nos recursos humanos - estratégia que nas empresas é amplamente usada, defendida e difundida, mas é manifestamente contrária à liberdade, autonomia e independência sindicais que qualquer gestor de recursos humanos decente deve respeitar.
O referido estudo acaba paradoxalmente por ganhar uma importância acrescida: ele é o retrato das práticas actuais da gestão de recursos humanos ( sobretudo em multinacionais) caracterizadamente antidemocráticas, ao serviço do capital, desenvolvendo continuamente as técnicas da manipulação.
Diga-se sem receio:as faculdades estão instrumentalizadas pela ideologia dominante e a ela servem. Nesse aspecto o estudo do sr dr da Auto Europa é esclarecedor.
No mundo do pensamento das ciências sociais, onde se espera pensamento divergente e debate de ideias, cada vez se assiste mais a uma subjugação do pensamento universitário à lógica do pensamento  único.
As ciências sociais subordinam hoje o desenvolvimento do seu  pensamento científico para o colocar ao serviço do capitalismo.
As ciências sociais existem hoje, lamentavelmente, nas empresas para refinarem e desenvolverem as técnicas da exploração capitalista. Entre o Taylorismo do princípio do século XX e as "modernas" técnicas de gestão de pessoal continuam incólume e subjacentes nas relações laborais os principios fundamentais da exploração capitalista do trabalho humano. A diferença está no grau de manipulação.
Obviamente,  os cientistas sociais e as correntes de pensamento divergente estão excluídos da Universidade.
Quanto ao comportamento e à coluna vertebral  do Sr Chora, é que já pouco há a dizer...

27.3.10

LUISÃO, nome de capitão

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Tu querias perceber os pássaros
Voar como um Luisão sobre os centrais...
e os médios, os avançados...
o campo todo, a Luz !

27.3.10

Vasco Granja em Torres Novas

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No átrio da Biblioteca de Torres Novas, uma exposição de homenagem a VASCO GRANJA a merecer visita obrigatória.
Ali estão memórias da vida do cineclubista, do jornalista, do apresentador de televisão, do democrata, do divulgador de cinematografias de animação alternativas, do homem dos desenhos animados, enfim, o inesquecível amigo das crianças.
Cartazes, recortes de jornais, revistas e documentos únicos de valor incálculável como cartas do realizador canadiano  Norman Mc Laren.
Esta iniciativa vem a Torres Novas no âmbito das comemorações dos 50 anos do CineClube. Definitivamente, este tem sido um grande ano para o Cineclube!

27.3.10

mais um poema de Primavera.

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Nem só


Nem só do teu silêncio
direi raiva
Nem de todo o meu corpo
direi vício

nem de todo o pénis
direi arma
e apenas do teu direi ter sido

Quando o vácuo é de
vingar
ou de vergar
cravando sobre os seios a sua enxada

Quando a minha boca se conjuga
no baixo do teu ventre
e tua espada...
nem de todo o desejo
direi verão
nem de todo o grito
a tua imagem

nem de toda a ausência
direi chão
e só de teus flancos
a viagem

Maria Tereza Horta

25.3.10

Um moço calmo

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Na RTP N um comentador está a falar sobre violência no futebol e sobre fair-play. O referido comentador acaba de dizer que os jogadores não devem ser tão punidos como são. Para ele um castigo de 3 a 4 meses como o que HULK do FC Porto levou em 1ª instância é em geral sempre exagerado porque corresponde a metade da época.
O comentador chama-se João Vieira Pinto. Lembram-se dele?

25.3.10

A opinião de Carlos Rabaçal (13 Março)

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25.3.10

A resposta

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Está a ser aprovado a esta hora o Plano de Estabilidade e Crescimento.
O plano que aplicado é a maior traição ao projecto social iniciado em Abril de 1974.
Esta traição cometida em Março de 2010 com a assinatura do PS não é, infelizmente, inovadora. Esta traição culmina 35 anos de golpismo político contra os mais elementares direitos conquistados pelos portugueses e consagrados na Constituição da República Portuguesa. Esta traição vem na sequência de 35 anos em que o PS sempre esteve na primeira linha da destruição do projecto revolucionário. Esta traição vem na sequência de 35 anos em que o PS sempre teve no PS e no CDS o seu seguro de vida .
Sempre que foi preciso o PS teve o apoio da direita nacional e hoje não foi excepção.
O PEC culmina 35 anos de aplicação das mesmas receitas, infinitamente aplicadas e infinitamente a resultarem no mesmo: o progressivo empobrecimento do país, a quebra da sua capacidade de produção, o aumento da sua dependência externa e o aumento crescente do fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Isto enquanto se assiste à contínua degradação do ensino, da justiça, da segurança.
Este PEC é um programa de destruição da produção nacional, destrói o primado da subordinação do poder económico ao poder político, destrói o principio constitucional de uma economia mista, transforma o estado social no estado mínimo e entrega a soberania do nosso governo à comissão de Bruxelas de "  Mr.  Jose Barroso ".
Este Plano foi aprovado na assembleia pelo PS com a benção do PSD.
Das ruas de Portugal, virá a resposta. Sempre veio.

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