CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

31.7.09

Almonda: um rio com futuro

Publicada por zemanel |

É urgente dar de novo vida ao Rio Almonda!
É urgente que o Rio Almonda seja fonte de vida!
É urgente que as margens do Almonda sejam aproveitadas e desfrutadas.
Porque o Rio Almonda é muito mais que um curto troço junto ao jardim das rosas.
O Almonda tem inúmeras potencialidades !
É preciso dizer a toda a gente:
-há um problema ambiental sério em Torres Novas.
-está em causa a saúde dos torrejanos!
É urgente mudar - porque alguns apregoam loas ao Almonda, mas em quatro mandatos o rio continuou a ser um rio de morte. Esses afirmam que não é num mandato que se resolvem as coisas: Têm razão e como têm razão não merecem conquistar o quinto mandato que afinal de nada servirá.
Se os torrejanos não apostarem na mudança, o Rio continuará a ser a vala imunda que é em tantos lugares por onde passa
Tomemos conta deste rio. Basta de desleixo e desmazelo.
Não nos bastam os fados de coimbra, uma vez por ano, num trecho muito curto.
Queremos mais e os fados são apenas uma pequena amostra daquilo que este Almonda está à espera de nos oferecer.
Assim queiram os Homens e as Mulheres de Torres Novas.
Desejamos e lutamos para que este Rio, que nasce no nosso concelho, junto à serra e o atravessa até chegar ao Tejo, seja um Rio de vida, com vida.
Como diz o meu camarada Manuel Ligeiro, que encabeça a lista da CDU à Assembleia Municipal é tempo de finalmente
" o Almonda ser o rio do nosso orgulho
e não o rio do nosso entulho!"

31.7.09

Alarme Social

Publicada por zemanel |


Ontem num telejornal qualquer de uma das televisões generalistas informaram que a gripe A já atingiu 172 pessoas em Portugal. E no mundo inteiro, a gripe atingiu um número que sinceramente já não fixei.
Parece que anda aqui alguém a brincar com coisas sérias. É que dos 172 infectados com o H1n1 muitos ( e este "muitos" é importantíssimo) já estão completamente curados!
Uma monitorização séria da evolução da doença não pode ser feita pela simples soma do total acumulado de doentes que já foram infectados. O importante é saber em cada momento quantos doentes estão infectados.
Uma informação séria deveria partir de uma análise estatística que deveria comparar o nº de doentes em cada momento com momentos idênticos. Considerando que entre o período de identificação da doença e o seu tratamento ocorre cerca de uma semana, deveriam ser usadas séries estatísticas semanais.
Confusos?

Exemplificamos:

Na 1ª SEXTA FEIRA JULHO: x doentes infectados

Na 2ª SEXTA FEIRA JULHO: x doentes infectados

Na 3ª SEXTA FEIRA JUNLHO: x doentes infectados

...e assim sucessivamente, contabilizando igualmente o nº de mortos, caso existissem.
Esta sim seria uma das formas de seriamente se monitorizar a evolução da doença.
Fazer de outra forma, como se está fazendo, é fazer batota com os números e apenas serve para aumentar o alarme social. Com a agravante de estar a ser feito por quem deveria dar o exemplo e evitar o alarme social com todas as suas consequências!
Ou não?

Recordar Vasco Rafael com as palavras de Ary do Santos e os acordes de Paulo de Carvalho

29.7.09

Cartinha simples

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Ao Sr Doutor João Tiago Silveira,

Meu Caro Jovem ilustre Porta Voz do PS:


Se esta noite eu fizer um filho, quem é que me garante que daqui a nove meses o Sócrates vai cumprir e largar os 200 carcanhóis para o puto?

Se esta noite eu fizer um filho, e a primeira ministra for a drª Manuela, o puto tem ou não direito às 200 mocas?

Se esta noite eu fizer um filho, o que é que o puto vai poder comprar com os 200 euros daqui a 19 anos?

Se esta noite eu fizer um filho, o banco onde vou aplicar as verdinhas ainda existirá daqui a 19 anos?

Bolas, Senhor Doutor!

Com tantas dúvidas na cabeça, ainda querem que a gente pense no truca-truca!

O Dr. João Tiago Silveira , que tem ar de ser rapazinho asseado, pode começar!

Aliás o seu governo passa a vida a fornicar os portugueses, calha bem!

(Esta noite, vou ficar sossegadinho, estou a ver aquele concurso "muita bom" da televisão onde um moço de fato e sapatilhas manda soltar a paredes e o pessoal cai para a água...com os risos da moça que é muita jeitosa e ainda por cima namora com um moço que se calhar vai jogar no Benfica)

29.7.09

"mandei-lhe uma carta em papel perfumado"

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Parece que já descobriram quem fez o convite à Joana.

O visado ( o sr Campos) defende-se e diz que limitou-se a ter "contactos privados e pessoais" com a Joana.

Ok, já percebemos tudo, não digam mais nada, fiquemos por aqui.

O Sócrates, o Louçã e a Joana é que não perceberam o sr Campos.

(É malta da cidade, pá!)


29.7.09

e então o PRD?

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As biografias políticas não têm que ser necessariamente lineares. Mas devem obedecer a um princípio básico fundamental: não esconder coisas eventualmente inconvenientes.

Admito, no fundo, que tenha sido involuntário. Em nome da seriedade ( de que não tenho a mínima dúvida) e pelo respeito pessoal que tenho pela pessoa em causa. Um respeito que devo afirmar, ganhei desde muito jovem.

Mas é preciso dizer que há em Torres Novas quem tenha dado um pequeno salto na sua biografia política e oculte a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Torres Novas em 1989 numa lista de independentes com a sigla e o símbolo do extinto PRD - Partido Renovador Democrático.

Sobretudo, não quero de todo pensar que esse "esquecimento" tenha acontecido porque essa lista de independentes foi dinamizada ( embora não fosse o cabeça de lista) por alguém que também teve um percurso político sinuoso e cuja última aparição foi a de liderar a lista à Câmara Municipal pelo ... CDS-PP em 2001!

29.7.09

Conta poupança cordão umbilical

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É pró menino e prá menina!

Finalmente o sonho, o magnânimo futuro risonho, um amanhã que canta!

Abençoados sejam os portugueses que estão para nascer debaixo do sol radioso do glorioso líder, presidente do Conselho de Ministros, esse grande José!

Abençoadas as criaturas que unidas ainda ao cordão umbilical das suas mães, recebem de imediato o valioso privilégio de se tornarem clientes de um Banco! são quarenta contos de réis do orçamento de estado, depositados no Banco até que atinjam a maturidade aos 18 anos!

Que interessa como é que as famílias vão criar os meninos até aos 18 anos?

Que interesse tem o facto de os pais serem desempregados, trabalhadores precários e receberem salários de miséria?

Que interessa tudo isso! se um pai pode ter filhos que mal nascem têm direito a conta bancária com quarenta contos de réis?

Isso sim é pensar na felicidade das crianças e nas suas famílias!

Ninguém pode mexer nos quarenta contos e a taxa de juro é irreal? Não faz mal, aqui é tudo normal!

Já tínhamos o Sócrates vendedor de computadores.

Agora temos o Sócrates angariador de clientes para a pobre banca nacional.

Para ajudar as famílias portuguesas pois claro!

Abençoado seja o povo português governado por estes artistas!

24.7.09

ainda o vidro

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Uma pequena nota para o texto de João Carlos Lopes no Jornal Torrejano desta semana:
Sem pretender entrar em polémicas e respeitando a sua opinião, JCL sabe perfeitamente, que por essa Europa fora, é possível estar numa esplanada, numa Praça de qualquer capital europeia e poder desfrutar de uma bebida servida em copo de vidro. Porque não o podemos fazer na Praça 5 de Outubro?
Não concordará comigo, se eu disser que beber por um copo de vidro em Torres Novas é garantidamente mais seguro do que em qualquer capital europeia?

24.7.09

O logro

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Tendo participado activamente há uns anos em diversas iniciativas para evitar a construção do viaduto de rio frio sou ainda hoje confrontado com a "utilidade" do viaduto.

Tal debate, foi no inicio desta década que agora finda, um dos momentos de maior discussão cívica de que há memória em Torres Novas. Nele participaram muitos torrejanos, que de um lado ou do outro, esgrimiram livremente as suas opiniões sobre uma obra estruturante para a nossa cidade. Mas recorde-se, tal debate só foi possível, porque um conjunto de cidadãos de forma livre puseram mãos à obra e fizeram aquilo que afinal era obrigação da autarquia: a realização do debate público!

Entretanto a autarquia, publicou anúncios de página inteira nos jornais e avançou mesmo para a obra, tendo sido nas últimas autárquicas o grande trunfo eleitoral do PS - António Rodrigues.

Hoje, passados quase dez anos, de vez em quando há alguém que ainda puxa conversa: "vês afinal também passas no viaduto" ou " como vês a avenida não foi destruída", etc, etc...

Hoje volto a escrever sobre o viaduto porque a isso me "obriga" uma notícia publicada na edição desta semana do Jornal Torrejano.

Os habitantes da Urbanização S. Domingos ( Barobra) queixam-se de estar enfiados num buraco e de estarem isolados porque o viaduto lhes cortou o acesso ao Rossio.

Li isto e recordei-me automáticamente de um cartoon genial que o Hélder Dias publicou no JT na altura da polémica. Infelizmente estive aqui agora a dar uma volta a papéis e de repente não o achei para publicar agora aqui. Nele um condutor atrevido espreitava para uma "garbosa" moradora da barobra. Um cartoon genial!

O isolamento e a devassidão do Bairro da Barobra foi um dos aspectos mais debatidos. Falou-se muito dos impactos negativos do viaduto sobre a "Barobra". Aquilo de que os habitantes do Bairro S. Domingos se queixam hoje já era facilmente previsivel. Mas há que dizer a verdade: também alguns habitantes da Barobra vieram nessa altura a público defender o viaduto e criticar aqueles que puseram o projecto á discussão.

Perante o debate, a Câmara prometeu minimizar os impactos negativos sobre a Barobra - passaram quase dez anos e afinal nada se fez!

Mas nesse aspecto o processo do viaduto está cheio de contradições. Vemos como o prometido projecto museológico da Casa do Guarda vai ser transformado num espaço privado, vemos como as margens e o próprio rio foram " privatizadas", vemos como no lugar do pavilhão da Nery nasceu um belo descampado rodeado de chapas de zinco coloridas, vemos como se perdeu definitivamente a oportunidade de construir uma zona nobre entre Torres Novas e Lapas, de passeio junto ao rio com esplanadas e bares e de usufruto do próprio rio ; vemos como circular de automóvel na avenida a certas horas do dia se tornou uma verdadeira perda de tempo, tal é o pára-arranca...

Questionemos:
A construção do viaduto foi uma tragédia ou morte de homem?
não nem nunca seria.

Há algum torrejano que circulando de automóvel não circule pelo viaduto?
duvido!

Mas, passados quase dez anos é fácil constatar que o viaduto foi um erro tremendo:
-pelos impactos directos da sua construção e
- indirectamente por tudo aquilo que impediu para sempre.

E atenção que não estou a agitar aqui nenhum papão da corrupção, nem nada que se pareça! (nem, em verdade, para ser sério, o poderia fazer - desconheço em absoluto se alguém teve benefícios económicos ou outros com a construção do viaduto)

Insisto passado estes anos: este viaduto foi um atentado urbanístico sobretudo porque existiam alternativas realistas que nunca ninguém quis considerar.

E finalmente, ao menos que agora apareça alguém(pelo menos a Junta de Freguesia de S. Pedro) que olhe para os moradores do buraco da Barobra - afinal de contas também eles metidos no logro.

23.7.09

Forro

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Há coisas típicas do novo riquismo.


Há cerca de vinte e tal anos atrás tive a oportunidade de visitar uns "conhecidos" de familiares meus que construíram uma casa nova tipo "maison". Estranhamente a dita casa, sonho de uma vida, não era utilizada.

Os donos da casa comiam, viam televisão e dormiam num anexo. Eis o argumento: não se podia estragar a casa nova usando-a. Sendo assim o sonho de uma vida era afinal apenas espavento para inglês ver.


Mais recentemente estive numa casa em cuja sala de visitas se destacava no chão um enorme tapete de arraiolos: acontece que os donos da casa quando recebem visitas forram o tapete com plástico transparente.
Gestos típicos do novo riquismo.

Estes gestos vêm a propósito do higienismo novo rico que a Câmara Municipal de Torres Novas está a usar na renovada e restaurada Praça 5 de Outubro.

Depois de anos e anos de abandono e maus tratos não há mal que não dê em fartura e pelos vistos, por ali, nem uma mosca bulirá...

O regulamento municipal que proíbe a utilização de copos de vidro e de garafas de vidro nas esplanadas da Praça 5 de Outubro é um absurdo. Em primeiro lugar há dúvidas legítimas sobre a legalidade do regulamento. Duvido que a Câmara Municial possa estabelecer regulamentos desse tipo. Por outro lado este regulamento restringe-se à Praça 5 de Outubro.

Alegam-se medidas de segurança e de limpeza. Como se o vandalismo não fosse por si só um acto punido por lei e como se não houvesse polícia, tribunais, etc...

Se esta regulamentação existe com receio do vandalismo estamos perante um caso sério. É que, repetimos, esta lei limita-se à Praça. Ou seja, no resto da cidade a malta pode andar por aí a abrir cabeças uns aos outros, com garrafas e copos de vidro!...

em todo o lado, menos na sacrosanta e renovada Praça 5 de Outubro. Recusamos isto! Recusamos liminarmente esta ideia.

Um copo, em condições normais, numa esplanada não é por si só uma arma!
(sê-lo-á em condições verdadeiramente excepcionais, como sucedeu no Euro 2004...)

O que verdadeiramente está por detrás desta medida higiénica é o principio novo-rico do tapete de arraiolos plastificado para as visitas verem mas não pisarem.

É como se a Câmara Municipal tivesse reconstruído a Praça, tivesse posto tal empenho na obra, o " sonho de uma vida" que agora se esquece do óbvio: a Praça é para ser vivida e dentro das regras estabelecidas pela lei, ser totalmente desfrutada.

Definitivamente a Praça não é de ninguém. É um espaço público que todos queremos viver!

Definitivamente recusamos estas cedências ao vandalismo e ao novo riquismo.

É aos proprietários das esplanadas quem cabe a decisão de escolher o que querem servir e como querem servir. É a eles que cabe decidir se nos querem vender a imperial, bem tirada num copo de vidro ou se optam pelo higieno-economicista copo de plástico. Os clientes da praça tirarão as suas conclusões.

Mas temos o direito enquanto consumidores de pedir uma mini fresquinha no verão. Ou até um sumol!

Temos o direito de beber uma água das pedras num copo de vidro. Ou beber um martini ou um moscatel sem sabor a pvc!

Semos satisfeitos ou não, nesse desejo é algo a que a Câmara não deve meter o bodelho.

É uma coisa que fica entre nós e os donos das esplanadas. Não gostamos do serviço, mudamos de esplanada!

Sendo certo que nas esplanadas das principais praças europeias o uso do vidro é absolutamente comum. Inclusive, há o hábito da venda de vinho a copo.

Em Torres Novas somos diferentes.

Gastou-se uma pipa de massa a arranjar a Praça e muito provavelmente um destes dias vamos encontrar um segurança à entrada da Praça 5 de Outubro para nos vigiar o cócó da sola dos sapatos.

A bem da nova calçada!

Não se espantem, não se espantem, se um destes dias verem alguém da Câmara no Grémio ( a cooperativa Agrícola) a comprar uns valentes metros de plástico para... forrar a nossa Praça.



22.7.09

Ary

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Soneto Presente


Não me digam mais nada senão morro
aqui neste lugar dentro de mim
a terra de onde venho é onde moro
o lugar de que sou é estar aqui.

Não me digam mais nada senão falo
e eu não posso dizer eu estou de pé.
De pé como um poeta ou um cavalo
de pé como quem deve estar quem é.

Aqui ninguém me diz quando me vendo
a não ser os que eu amo os que eu entendo
os que podem ser tanto como eu.

Aqui ninguém me põe a pata em cima
porque é de baixo que me vem acima
a força do lugar que fôr o meu.

J.C.Ary dos Santos

Nota: este poema foi cantado pela fadista Maria Armanda no àlbum Pão Caseiro


O CARTEIRO - Conjunto António Mafra

22.7.09

as gajas, as gajas...

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(enviado por e-mail: obrigado Poeta...)


Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.

Nua a mão que segura
outra mão que lhe é dada
nua a suave ternura
na face apaixonada
nua a estrela mais pura
nos olhos da amada
nua a ânsia insegura
de uma boca beijada.

Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.

Nu o riso e o prazer
como é nua a sentida
lágrima de não ver
na face dolorida
nu o corpo do ser
na hora prometida
meu amor que ao nascer
nus viemos à vida.

Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.

Nua nua a verdade
tão forte no criar
adulta humanidade
nu o querer e o lutar
dia a dia pelo que há-de
os homens libertar
amor que a eternidade
é ser livre e amar.

Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.

Manuel da Fonseca, in "Poemas para Adriano"

mais uma de 1999

21.7.09

Lembranças do zézito 2 - O ORTODOXO

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Ainda em 1999...

21.7.09

Lembranças do zézito 1 - O ICONOPLASTA

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EM 1999:

20.7.09

a alegria inventada

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Um leitor deste espaço comentou o útlimo post considerando-o de pessimista.
Quem o escreveu o post, respeita mas discorda. Mais: para além de discordar aceita que aquilo que quis escrever seja diferente daquilo que é interpretado pelos leitores. É por isso que ler é um acto tão criativo como escrever - o leitor descodifica a mensagem utilizando ele próprio os seus métodos de racicocínio, aplicando conhecimentos e experiências.
Voltemos à vaca fria, que é como quem diz, ao pessimismo.
Que se passa afinal à nossa volta, nos nossos dias?
Uma onda permanente e constante de transmissão de sentimentos de alegria e até euforia. A boa disposição reina e reina mal por todo o lado: vais à praia e gramas no areal com o som da música do bar, as aulas de step e aeróbica para banhistas, o mar já não se ouve, no verão em Torres Vedras levam o carnaval para a praia de Santa Cruz transformando o insuportável numa tonteria fora de época sem sentido, muito bombo, muito bimbo, toda a malta anda a curtir.
Nas televisões das nove à meia noite é alegria permanente, com programas feitos por todo o país, pagos pelas Câmara Municipais com muita alegria, com muito jogos, muitos beijinhos, muitos saltinhos, muito pimba, muito João Baião, muita cor, muita cor,alegria, alegria, alegria.
Aqui por Torres Novas inaugurou-se a Praça 5 de Outubro e já a dita, pois claro, tem um programa de animação todos os fins de semana. Eis a obra deste regime animada ao som do batuke, uma espécie de Virgínia de Verão e eu que julgava que a Praça teria vida pelas pessoas que nela quissessem passear, sentar-se nos bancos, ler o jornal, conversar , sim conversar, beber o café, ler um livro...
Irra! Alinhar com isto é ser optimista?!
Chamem-me mal disposto, pessimista o que quiserem!
Negarei sempre!
O narrador que vos escreve, gosta de festas, convívios, música e vejam lá, até gosta de discotecas.
Mas há uma coisa de que não abdico: a uma pausa no ritmo dos dias para ler, reflectir, escutar o genuíno som das ruas e da vida das pessoas.
Digo isto de sorriso nos lábios: tenho direito a momentos em que não estou alegre, não tenho que estar sempre alegre, mas também não estou triste, nem deprimido e não sou mais bruto por causa disso. Este direito pertence-me, não abdico dele e juro que por causa dele não vou ao psiquiatra nem vou entregar-me ao prozac.
Eis que de repente dou por mim, com uma vontade imensa de voltar um destes dias, ao fim da tarde, ao Sacas na Zambujeira, deixar-me estar tranquilamente petiscando, conversando, escutando o Atlântico lutando com a falésia, enquanto mansamente a noite chega calma e tranquila, no mais sereno pôr do sol que conheço.

18.7.09

peço desculpa

Publicada por zemanel |


...peço desculpa, leitores, pela irregularidade na escrita das canhotices.
É tempo estival e entre uma ida à praia, é tempo de descansar. Nem que seja por aqui, junto ao Almonda, com o jornal na mão, imperial e caracóis na mesa.
Das canhotices que ficou por escrever?

Podia ter escrito de um país sobressaltado pelas notícias da pandemia da gripe que ocupa diariamente os primeiros 15 minutos dos telejornais: os números, a lavagem das mãos, o Tamiflu à venda internet, a vacina, os planos de contigência.

Podia ter escrito dos dramas que assolam essa terrível incerteza em que está rodeada a morte de Michael Jackson e claro, já se sabe, artista que se preze, tem sempre uma morte misteriosa, às tantas vai-se a ver e se calhar ainda não morreu, anda disfarçado a beber gin tónicos na companhia de Elvis Presley, que como se sabe, é um tipo que muito provavelmente ainda está vivo.

Podia ter escrito dos dramas do losango táctico do benfica, dos golaços do saviola, do cissoko do porto que já tem dentes para jogar no Lyon, aquilo devia ser marosca do milao para baixar o preço, mas o pinto da costa sabe-a toda.

Por falar em pinto da costa, ocorreu-me à lembrança o ar inocente e pueril de isaltino saindo do tribunal de Oeiras, coitado do homem, remetido a autarca, quando se sabe que se fosse taxista em geneve, outro galo cantaria, abençoado sobrinho que deixaste este país de invejosos.

De invejosos mas valentes como o Alberto João, especialista no consumo da poncha, armado em ditador tropical, a coisa até não seria grave, se alguns não andassem por aqui a repetir as mesmas ideias, filhos da puta ressabiados do fascismo, prontos para a vingança.
A imperial está meia.

Entretanto pego num jornal local e leio que um presidente de Câmara de uma cidade romena geminada com Torres Novas, tem como grande ambição desta geminação a construção na sua cidade romena de duas ou três rotundas como viu em Torres Novas e percebemos que o deslumbramento euro-saloio é coisa que afinal ultrapassa fronteiras e chega longe, longe, longe...

Nos jornais da terra descubro que o PS já se dá ao luxo de apresentar os candidatos autárquicos por um simples e-mail para as redacções dos jornais, talvez enviado de um magalhães, deste ps local já sabíamos que dali não há ideias, desconhecíamos que receassem ser apresentados publicamente, afinal estão retidos ao amen presidencial do mayor local.

Acabou-se a festa pá, mas há música na Praça!

Por enquanto ainda estamos deslumbrados com o foguetório das festas do almonda.
(Bebe-se mais uma imperial na esplanada jardim, pede-se mais um pires de caracóis. Ali ficam longe as contas do banco, os empréstimos, as garantias, os juros, o pagamento especial por conta ao estado, o IVA, as facturas da luz, dos telemóveis, a carestia, o subsídio de emprego, o postal do centro de emprego, o estágio anunciado em primeiro página entre ministro e presidente de Câmara que serve para limpar estatísticas, o recibo verde, o trabalho temporário, a mulher a dias com dias cada vez mais livres, o jardineiro biscateiro sem biscates, bebe-se mais uma imperial e já estamos a gastar mais do que devíamos, breve vêm os livros para a escola dos putos, os ténis, os fatos de treino, a farmácia, os comprimidos que não se tomam, a reforma que é uma treta, os cinco euros à hora que se cobram à porta do centro de saúde, as propinas do puto que vai para a faculdade, as propinas do mestrado de bolonha, isto é uma terra de mestres, dizem que é a europa, e a gente de boca aberta a ver rebentarem-nos os foguetes, parecem figos espetados...então queres mais uma? vai mais um pires de caracóis? aproveita afinal o que sabes lá tu do ano que aí vem!)
Fatalmente as folhas de Agosto e Setembro cairão do calendário: Quando as folhas começarem a cair nos castanheiros da avenida, já não haverá caracóis.

Vamos ver as nessa altura como estão as nossas contas.

E as nossas vidas.


15.7.09

Salve-se quem puder da justiça

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15.7.09

POVO LIVRE

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14.7.09

Aos seus lugares.

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O PS confirmou , na semana passada, a recandidatura autárquica em Torres Novas de António Rodrigues e o Bloco de Esquerda anunciou no dia 11 a candidatura de Guilherme Pinto.
Estes nomes vêm juntar-se aos nomes de João Sarmento do PSD e Carlos Tomé da CDU que já tinham sido apresentados.
Como não se perspectiva nenhuma supresa com alguma candidatura vinda do CDS ou de algum grupo de independentes, o nome dos quatro candidatos à Câmara de Torres Novas está encontrado.
Aos seus lugares, que a corrida segue dentro de momentos.

14.7.09

E ouro da casa?

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Caíu o pano sobre as Festas do Almonda 2009. Com o habitual foguetório enquanto o speaker de serviço no Jardim das Rosas dava Vivas às Festas de 2010.
Dizemos o mesmo, as Festas do Almonda ( na continuidade das festas da cidade) são o grande encontro anual de convívio do torrejanos, de todos os torrejanos!
A sua existência não pode ser posta em causa.
As ruas de Torres Novas, por estes dias voltaram a estar cheias de vida.
Aliás, se há defeito nestas Festas, é a ausência de convite às associações do concelho para participarem com as suas actividades na festa que é afinal de todos os torrejanos!
Um bocadinho mais de prata ( e nalguns casos ouro) da casa não ficava mal.
Fica o recado, à atenção de quem programa.

12.7.09

olhar o rio

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Logo à noite, terminam mais umas FESTAS DO ALMONDA - sucessoras das Festas da Cidade.
O espectáculo de encerramento é como de costume, Fados de Coimbra, tocados e cantados numa canoa que vai correndo o Rio Almonda ao longo da avenida marginal. Na tal canoa, costuma viajar, além dos fadistas, o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas.
Infelizmente, penso que esta é a única vez que o autarca olha o Rio ao longo do ano...

11.7.09

Viver melhor em Lisboa

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Não tenho coragem para comentar de forma crítica as postura de José Saramago e de Carlos do Carmo em relação à candidatura autárquica de António Costa pelo PS em Lisboa.O respeito que tais figuras me despertam no plano artístico como no plano pessoal impedem-me de comentar as suas actuais opções eleitorais individuais: embora entenda que devem assumir por inteiro as suas opções. Sobretudo junto daqueles que sempre estiveram do seu lado quando muitos os ignoraram.
Seria fácil satirizar com a idade desses homens, poderia falar de alguns interesses, poderia falar de simples atracção e charme por António Costa. Poderia também falar do justo ressentimento visceral que Saramago tem em relação a Santana Lopes desde o caso Sousa Lara.
Não o faço. Por respeito.
Porque sei que muito do que somos na nossa cultura a eles o devemos.
Mas também sei que estes homens hoje são o que são porque no passado foram quem foram. Mas também porque estiveram com quem estiveram.
Eu que tenho e sinto Lisboa (e o bairro de Alcântara) como a minha segunda terra, prefiro destacar o valor intrinseco do projecto autárquico da CDU em Lisboa, do valor dos seus candidatos, prefiro destacar o valor do trabalho dos dois vereadores da CDU, com Ruben Carvalho à cabeça, destaco o valoroso trabalho de Modesto Navarro que presidiu à Assembleia Municipal ( foi um presidente muito importante no tempo de Santana Lopes) e destaco o trabalho dos presidentes de Junta de Feguesia da CDU. Relembro de novo que cada voto na CDU em Lisboa é um voto a menos em Santana Lopes, que o voto na CDU contribui para uma maioria de esquerda na Câmara e Assembleia Municipal e sobretudo só o voto na CDU garante efectivamente a prática efectiva de uma política alternativa de esquerda para a capital do país.

Tudo isto, e isto não é pouco, está acima de todas as birras pessoais que impedem uma análise política da questão autárquica em Lisboa.

O Ephemera é um excelente trabalho de recolha documental de materiais diversos recolhidos pelo labor de José Pacheco Pereira. A riqueza do acervo documental que já está disponível on line é verdadeiro serviço público que merece sr conhecido e explorado.
Uma das entradas aponta para materiais de "propaganda política das eleições autárquicas de 2009." Embora o fundo ainda seja escasso em materiais já há materiais de campanha do concelho de Torres Novas disponibilizados pela CDU.

10.7.09

Ele está sempre!

Publicada por zemanel |


Esta foto vem publicada no Jornal Torrejano desta semana e foi "tirada" na inauguração das obras da Praça 5 de Outubro.

Mais do que falar dos personagens políticos que surgem pela foto, apetece-me falar do senhor baixinho, de bigode , situado na extrema direita da foto.

Não há acontecimento em Torres Novas, nos últimos 30-35 anos em que o Zé não tenha estado presente: Inaugurações, Debates, Assembleias Gerais de colectividades, espectáculos, julgamentos mediáticos, julgamentos menos mediáticcos, manifestações, vigilias, festas, comemorações sociais e desportivas, etc...Mas não é um emplastro note-se!

Não há acontecimento digno de relevo em Torres Novas dos últimos 30-35 anos que não tenha pelo menos uma fotografia com o Zé.

Aliás, penso que o Zé já aparece nas fotografias das primeiras manifestações a seguir ao 25 de Abril de 1974.

O Zé deve saber de cor e salteado a história de Torres Novas dos últimos 30 anos. Deve saber tudo: os acontecimentos, os nomes, as datas. E de certeza que tem uma agenda onde aponta o calendário de iniciativas em Torres Novas.

Mas o Zé não conta nada. Apenas sorri, e livre, vai ganhando a vida com os recados feitos aos comerciantes.

Nunca ninguém entrevistou o Zé. Nem nunca ninguém lhe pediu para contar a história da sua vida/ a história de Torres Novas.

Mesmo que lhe pedissem, duvido que lhe arrancassem algo mais do que um sorrisso...

E seguiria o seu caminho, provavelmente à procura de um lugar na frente na plateia da próxima conferência. Pronto para ser de novo apanhado na fotografia.

10.7.09

Um reparo atento no Jornal Torrejano

Publicada por zemanel |

Esteve bem João Carlos Lopes, a propósito da inauguração das obras da Praça 5 de Outubro, que na sua coluna de opinião no Jornal Torrejano fez um reparo em relação à " desporporcionada intervenção da igreja", no caso a igreja católica apostólica romana.
Mesmo aceitando que a maioria da população portuguesa é católica, deveria ser tempo que a igreja e os poderes políticos que dela se socorrem começassem a ter uma postura de respeito pelo Estado laico que somos na Constituição.
Que os Césares deixem os Deuses em paz e que os Deuses deixem aos Césares o que lhes pertence.
Ainda por cima, estamos falando da Praça 5 de Outubro:
Ponto simbólico de encontro de todos os torrejanos: Cristãos de diferentes origens (católicos, protestantes, ortodoxos, jeovás, evangélicos, etc), muçulmanos, ateus, etc...
Convém acrescentar que em Torres Novas, tem sido notória, a crescente presença da Igreja Católica nos diversos actos cívicos do concelho. Uma situação que deveria em primeiro lugar ser desconfortável para a própria Igreja e seus representantes. Pelos vistos não é.
Há misturas perigosas, geralmente acabam mal e a Igreja já deveria ter aprendido essa lição da história.

8.7.09

Populismo

Publicada por zemanel |

Quando a política cede ao populismo é raro que não dê asneira.
Num acto eleitoral as decisões pertencem sempre aos eleitores.
Esta polémica da duplicidade de candidaturas às legislativas e às autárquicas é um exemplo claro de como o populismo sobrepôndo-se ao bom senso dá asneira e os que agora apregoam altos valores morais vão ser os primeiros a virar o bico ao prego.
As candidaturas a lugares diversos de características diferentes não são incompatíveis.
Reconheço uma questão ética neste problema:
é grave eticamente que um candidato concorra a dois lugares visando assegurar a permanência num deles caso uma das eleições corra mal.
Aqui chegamos ao ponto: o respeito pela vontade dos eleitores.
Em primeiro lugar ninguém concorre a para Presidente de Câmara: encabeça-se listas e em função do resultado obtido pode-se ser eleito para as funções de presidente ( o vencedor) ou de vereador.
Quando se concorre a uma Câmara Municipal, mesmo encabeçando a lista, deve-se respeitar a vontade dos eleitores e assumir o lugar na vereação.
Sendo vereador pode ser perfeitamente deputado ou deputado europeu. Apenas por razões óbvias, a eleição de alguém como Presidente de Câmara impede o exercício de deputado.
A falta de ética decorre repito, quando se concorre apenas visando ganhar a presidência da Câmara e procura-se uma alternativa que mantenha o job político caso não se ganhe a autarquia - e então segue-se a carreirinha na Assembleia.
Ver fantasmas para lá disto é populismo perigoso.
Aqui mais uma vez, andou mal o PS. Atarantado e desorientado o PS foi a reboque do PSD e daí o desconforto de alguns dos seus militantes que se queixam da alteração das regras ( as tais regras, essas sim, eticamente duvidosas) a meio do jogo. Eventualmente alguns sentem-se enganados pela direcção do PS. Não temos pena.
Quem sorri? O PSD.


7.7.09

Recordaçoes da gaveta

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Cartoon de José Vilhena


O velho Soares no seu melhor estilo em artigo de opinião no DN de hoje:
"Nos últimos anos, com efeito, empenhei-me em estabelecer pontes e convergências à Esquerda, que se revelaram impossíveis. A culpa não será exclusiva de ninguém. É certo. Mas cabe, maioritariamente, ao Bloco e ao PCP, que com crescente agressividade - e em competição - fustigaram quase exclusivamente o PS e, em especial, Sócrates. Para quê?"
Mário Soares vem de uma forma discreta fazer um apelo ao voto útil da esquerda no PS para evitar a vitória da direita. Esquece-se de coisas óbvias:


1 . Cada voto à esquerda do PS, nomeadamente na CDU é efectivamente um voto numa maioria de esquerda

2. Cada voto à esquerda do PS, nomeadamente na CDU é um voto a menos no CDS e PSD , partidos que de forma clássica são qualificados à direita.

3. Cada voto à esquerda do PS, nomeadamente na CDU é um voto a menos no PS, na política de direita do PS e nos seus dirigentes que com " crescente agressividade e em competição fustigaram quase exclusivamente": os trabalhadores por conta de outrem, os professores e outros funcionários de serviços públicos, os precários, os jovens, os reformados, os pequenos agricultores, os pequenos e médios empresários, os intelectuais, os artistas, etc, etc...
Sendo estas coisas tão relevantemente ignoradas por Soares cumpre-nos afirmar que o o seu artigo não traz novidades sobre o seu pensamento político e o seu papel na história de Portugal .
Afinal quem arrumou, bem arrumadinho, o socialismo na gaveta?

7.7.09

a Internacional

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Ontem foi a apresentação de um jogador de futebol.

Hoje é o funeral de um cantor.

De repente, o mundo parece que tem o tamanho da nossa rua.

Falta fazermos desta rua a tal terra sem amos.

7.7.09

Saúde! tchin, tchin...

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Francisco Louçã parece que se demarcou das posições de Chora na paella partilhada com o sr Manuel Pinho.
Diz o senhor Louçã ao "i" que as " palavras de António Chora não foram ditas "em representação do Bloco de Esquerda " e que "Esse jantar não tinha carácter de afirmação política e a participação [de António Chora] reporta exclusivamente a uma participação de carácter pessoal".
Fabulosa teoria. Tão fabulosa, tão fabulosa que mais parece uma história da carochinha!
António Chora comeu, bebeu e brindou elogiando o trabalho do ministro. E depois o sr Louçã quer fazer-nos convencer que nada disto tem relevância política. Alguém que avise o sr Louçã que aquela presença só tem relevância política.
Louçã deseja que a participação de Chora, dirigente nacional do Bloco, deputado em part time do Bloco, num jantar de despedida e de homenagem ao ministro Pinho não tenha consequências políticas. Mas como poderia isso ser, se aquele jantar era objectivamente um jantar político!

... o Bloco ganhou o seu Manuel Alegre.
Parabéns.
Sugerimos até, que dando continuidade à modernidade imprimida na política pelo Bloco de Esquerda , que proponham permutas com o PS.
Quando o PS precisar de um operário num comício, o BE pode emprestar o Chora. Se o BE precisar de um poeta de voz grossa, o PS pode emprestar o Alegre.
É tão bela e comovente a esquerda moderna portuguesa.

6.7.09

O Chora

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O Chora é moderno.

O Chora é operário.

O Chora é da comisssão de trabalhadores da auto-europa.

O Chora é contra o sindicalismo reivindicativo.

O Chora é do sindicalismo de negociação.

O Chora é o rosto operário do Bloco de Esquerda.

O Chora é moderno.

O Chora é sonso!

O Chora é do Bloco de Esquerda.

O Chora deputa no Bloco de Esquerda.

O Chora é o orgulho operário do Bloco de Esquerda.

O Chora é o fatinho de ganga do Louçã.

O Chora desfaz-se em acordos com os chefes.

O Chora lixa os colegas.

O Chora foi despedir-se do Pinho.

O Chora foi jantar com o Pinho.

O Chora elogiou o Pinho.

O Chora brindou com o Pinho.

O Chora não engana ninguém:

O Chora tem cócó a cheirar a caviar!

DUVIDAM?


6.7.09

Cristiano Ronaldo e o Real Madrid ( 2 )

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Há um mundo novo no futebol. A contratação de Cristiano Ronaldo e os valores envolvidos revelam uma nova face do futebol para o século XXI: os nossos filhos não vão ser do Sporting, do Benfica nem do Porto.
A eles está-lhes reservado puxarem pelo Manchester United, pelo Chelsea, pelo Milan, pelo Barça, pelo Real Madrid da mesma maneira que o meu avô em Torres Novas, pela Rádio, puxava pelo Sporting Clube de Portugal. Isto num tempo em que Lisboa ficava a umas horas de distância!
Caminhando a passos largos para um campeonato só para os grandes da Europa, aos clubes da Lusitânia resta-lhes tentarem fazer o papel de Belenenses e de Académicas.
A contratação de Ronaldo pelo Real ( depois de contratarem PEPE) não visa apenas agradar aos espanhóis: O Real quer ser o maior clube de Portugal.
Estratégia desportiva e comercial que será seguramente seguida pelo Barça...

6.7.09

Cristiano Ronaldo e o Real Madrid

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O acompanhamento em directo que a SIC está a preparar da assinatura de Cristiano Ronaldo com o Real Madrid é o quê?
Um Programa de Informação em que o assunto da notícia é objectivamente exarcebado?
Um Programa Recreativo manifestamente pobre de conteúdo?

Mal andam os programadores da televisão que temos...

Num vídeo rapidinho vale a pena ouvir este (ex) magistrado da nação!

4.7.09

Para o fim de semana

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Passada a primeira onda mediática, lembramos este ícone dos 80's no Canhotices. Aqui neste vídeo acompanhado de outra lenda da música.

4.7.09

olé

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3.7.09

da política torrejana

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Na semana passada a CDU apresentou o nome de todos os candidatos à Câmara Muncipal de Torres Novas e à Assembleia Municipal de Torres Novas. Foi a primeira força política a fazê-lo no nosso concelho.

A imprensa regional e local noticiou e publicou as reportagens da forma que melhor entenderam. Não vamos hoje aqui analisar a qualidade das reportagens. Elas são o resultado de uma imprensa que se quer livre.

Apenas informamos que vamos estar atentos, muito atentos, à cobertura que os outros partidos políticos terão nos mesmos jornais.

Não o fazemos com espírito censório ou persecutório. Fazêmo-lo em nome da liberdade de imprensa que se deseja igualmente imparcial.

3.7.09

Bernardino Soares

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3.7.09

Aljustrel, Manuel Pinho e o cheque da EDP

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Já em Março tínhamos contado a história. Lembram-se?

3.7.09

Estaline ataca na Serra da Estrela

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Nos partidos modernaços a malta pode demitir-se: podem até ofender-se que na comunicação social nacional não sai nada.
É o modernismo a consolidar.
E no entanto, parece que Estaline anda a atacar os modernaços dos Montes Hermínios: com o protagonismo controleiro e ribatejano de um antigo admirador de Enver Hoxha convertido ao modernismo.


2.7.09

O senhor Pinho - 2

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O senhor Pinho na SIC Notícias acaba de declarar que se demitiu por uma razão pequena. Nisso terá razão: a sua incompetência há muito tempo que justificavam a sua demissão!

2.7.09

O senhor Pinho

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Até ao fim, este governo mostra os seus tiques. Até ao fim!
Podem vir agora com todas as desculpas.:Todas!

Para a História da democracia portuguesa ficará para sempre o gesto que revela a mentalidade de um governo que odeia profundamente a liberdade e a diversidade de pensamento.

Ao longo de quatro anos, perante o combate político limpo, justo e firme do PCP ás políticas do governo, o PS apostou sempre na provocação reles!

Hoje todos os limites foram ultrapassados. Nunca na Democracia portuguesa se assistiu a tal pouca vergonha!

O gesto de hoje do do senhor Manuel Pinho não é uma ofensa - nem ao PCP nem a Bernardino Soares: só se ofende quem se deixa ofender. Na História do PCP, o gesto reles do senhor Pinho não merece sequer uma nota de rodapé.

O gesto de hoje do senhor Pinho em plena Assembleia da República, na bancada do governo, é no entatanto um atentado sério à respeitabilidade da democracia portuguesa.

Não há desculpa.

Este senhor deve assumir todas as consequências dos seus actos.
Quanto a este primeiro-ministro, os portugueses que tomem a palavra em Setembro.
adenda: o senhor Pinho acaba demitiu-se no fim de colocarmos este post.
Pinho sai mas fica o desnorte de um governo à deriva num país que caminha a grande velocidade a caminho para o abismo.

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