CANHOTICES

...em Torres Novas, Ribatejo, Portugal. Do lado esquerdo da vida.

31.12.07

REVEILLON

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Liza Minnelli - Life is a Cabaret

30.12.07

A contabilidade do calendário das almas

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É tempo de todos os balanços.
Por todo o lado, e entenda-se todo o lado como todo o lado mediático, se escolhe o acontecimento do ano, a personalidade, etc...
É natural que assim seja, sempre se fez e , provavelmente sempre se fará. Nós todos, na nossa vida privada o fazemos: "este ano passou depressa", "este ano fiz isto" ou "este ano deixei aquilo por fazer".
Nesta "contagem de existências e de stocks" das almas, fica sempre também a promessa e o desejo de que afinal, o ano que virá é que será o ano, o tal ano.
E afinal que podemos esperar mais se apenas, se volta uma página nos calendários. Que coisas tão diferentes aspiramos se o sol que nascerá no dia 1, e decerto nascerá, é o mesmo sol de 31 de Dezembro?
Mas para o ano é que é. O planeamento, os orçamentos estão feitos. Desejos de almas.
Consultamos os horóscopos.
Esquecendo que o futuro,essa misteriosa entidade que perseguimos, construímo-lo nós nos dias que passaram. Uma coisa estranhíssima.
Comemos as passas. Desejamos para os nossos, o melhor. Tudo de bom.
A meia noite virá : A rolha liberta-se da garrafa do espumante.
Mas inevitavelmente, o dia 1 é apenas o dia que segue o 31.
Inevitavelmente.
Inevitavelmente?

Via MIRANTE TV

28.12.07

É favor não gozar...

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...que este jotinha laranja de Moscavide ainda pode vir a ser Secretário de Estado da Nação. Abençoada pátria que tais filhos tem e mais não sei quê...

27.12.07

IMAGEM NACIONAL DO ANO 2007

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27.12.07

Importa-se de repetir?

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José Pacheco Pereira, na Sábado escreve o seguinte sobre a acção do PCP em 2007:

"O PCP teve um bom ano, o problema do PCP é que ninguém dá por isso. O PCP é o único partido cuja força é "civil"(...)Conseguiu com autonomia uma capacidade de mobilização que já tinha perdido e pôs na rua muitas dezenas, senão centenas de milhares de pessoas. O problema do PCP é que passou de moda mediática(...)"
A ver se nos entendemos:
...é verdade que o PCP passou de moda mediática e, portanto a sua acção e intervenção política foi escondida pelos Media - aí estamos de acordo. Mas será que alguma vez esteve na "moda mediática"?
E, caro Pacheco Pereira, explique-me lá uma coisa:
Como é que ninguém deu pelo bom ano do PCP se, afinal o PCP mobilizou centenas de milhares de pessoas? Essas pessoas são meros fantoches? Quando diz ninguém está a falar de quem?
Parece-me, meu caro que você quer dizer outra coisa, quase que a diz, mas recusa-se a aceitar dizê-lo: a informação sobre a actividade do PCP é absolutamente viciada. Mais: toda esta gente que o PCP "mobiliza" raramente tem vozes nos programas politicamente correctos das rádios e televisões publicas e privadas. Como você bem sabe, se passa, por exemplo, nessa Quadratura do Círculo muito triangularmente monolítica.

27.12.07

O ano que passou na opinião publicada

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Está a chegar o final do ano e, como sempre, os analistas fazem a "revista" do ano. Para os opinion makers da comunicação social portuguesa o ano foi muito positivo para Sócrates, descontando aquele pequeno aborrecimento do diploma.
Assim se passa uma esponja e se reinventa a verdade sobre a realidade. Este ano, este governo, este primeiro-ministro viram nas ruas um descontentamento social como há muito não se via.
Os analistas esquecem uma greve geral e várias jornadas de luta, manifestações por todo o país que envolveram centenas de milhares de portugueses.
A Opinião Publicada esquece o essencial: o estado da nação piorou com este primeiro-ministro. E isso, por mais que nos queiram deitar areia para os olhos, não faz do ano do senhor primeiro ministro um ano positivo.
Este foi o ano em que o senhor primeiro ministro enfrentou com evidentes azias a manifestação popular.
A Opinião Publicada é cada vez menos a real Opinião Pública.
Um azar do caraças, senhor Pinto de Sousa.

27.12.07

Arranja-me um emprego

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Vai o Presidente da Caixa para o Banco do sr Jardim. Leva o Vara. E o que é feito da Cardona? O Mira também já levou a reforma da Caixa. O Menezes quer um dos dele agora na Caixa.Diz que é de direito.
"Arranja-me um emprego.Ontem para ti, hoje para mim."
Para eles sempre!!!
Chama-se a isto as novas oportunidades.
Para oportunistas, claro.
Eles cozinham assim: Vai leis eleitorais, vai tribunal constitucional, vai lei dos partidos, vai o tacho, muitos tachos para a rapaziada.
Que belo menu...

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23.12.07

Então até já...

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23.12.07

Natal - Manuel da Fonseca

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Manuel da Fonseca

NATAL

Era quase meia-noite e o homem estava ainda sentado ao balcão, a beber brande. As mesas estavam vazias e cada vez entrava menos gente. Demoravam-se apenas quanto bastasse para comprarem bolos, vinhos e caixas de cho­colates, vistosas nas suas bonitas embalagens. Era dia de festa.No entanto, no pouco tempo que os clientes por lá per­maneciam, o homem que estava a beber brande ao balcão, ao vê-los e ao ouvi-los sentia a presença de um calor hu­mano e, por instantes, era como se também fosse sair dali com eles para uma festa.Agora espaçava-se mais a entrada dos compradores de alegrias. De bolos-rei já não restava nem um. Até que entrou aquela mulher ainda nova e comprou duas sandes, com o ar desatento de quem não repara em nada do que se passa à sua volta.O homem que bebia brande ao balcão pressentiu na­quela mulher uma companhia para os que, como ele, não tinham festa onde ir nessa noite. Ainda pensou oferecer-lhe uma das coloridas caixas de chocolates que ornavam a montra. Mas quanto custa uma caixa de chocolates, quan­to custa, sem alegria, em bolos e vinhos, uma festa?Viu-a sair com o mesmo ar desamparado com que en­trara. Afinal, uma festa, pensou o homem, é apenas uma marca num dos dias do calendário, e nem sempre essa mar­ca vale para todos.Agora, o café estava vazio. Os empregados bocejavam, desejosos de se irem embora, e olhavam para o homem que bebia brande ao balcão com uma atitude de vincada cen­sura, como se ele tivesse culpa de ainda continuarem ali.O homem sentiu que era completa a solidão que o cer­cava. Pagou e saiu.A cidade pareceu-lhe subitamente deserta. Sozinho no mundo, pensou o homem. O frio trespassou-o. Sem saber para onde ir, meteu as mãos nos bolsos, curvou-se um pou­co contra o vento. E desapareceu no escuro, lá ao fundo da rua.

Manuel da Fonseca

22.12.07

É natal

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Neste Natal, porque não ouvirmos um mentiroso tomando posse?

21.12.07

Gostava de ter escrito isto.

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Da autoria de PEDRO BARROSO ( o cantor daqui, de Riachos, Torres Novas), no blog SORUMBÁTICO.
http://sorumbatico.blogspot.com/
Crónica de um Natal impossível

Por Pedro Barroso
HOJE NÃO ME APETECE Natal.Não acredito na bondade por decreto.Não me deslumbro com as luzes e os sinos tocando aleluias de alegria.Acho tudo isso uma treta de consumo. E, num país sem dinheiro, nem o consumo pode circular no excesso destemperado da saison.Porque não havendo um, não pode existir o outro.
E o povo, sem poder de compra, assiste ao sonho compensatório e impraticável de quebrar fronteiras em Schengens distantes.E compra castanhas assadas em discutido embrulhamento, nas tais controversas folhas da lista amarela, como tradição.
É pouca e controlada felicidade. Farinhenta vida, a do adorador de sonhos.Fraca alegria para a capital da Europa, ao que parece, supostamente passando por aqui. Tratados de Lisboa. Êxitos imensos. Glória in excelsis.Pois.
É pena.
Porque só não temos é dinheiro para cantar.
Este é, seguramente, dos Natais mais pobres de sempre dos últimos anos para o Povo português. Com salários a diminuírem, pensões insignificantes, ajuda nos medicamentos a baixar, prestações das casas a subir desenfreadamente todos os meses, desemprego alarmante.E contudo estamos de parabéns. Brilhantes acordos Europeus. Bravo.
Podemos circular de Tallin a Lisboa, sem parar em nenhuma fronteira. Schengen alargou. Quase deixou de ser necessário o velho passaporte.
Meu querido companheiro de viagem, meu cúmplice de fugas e secretos desvios de percurso, meu medidor de mim, numa juventude que foi – a medo, mas foi – viajante e transgressiva.Hoje podemos celebrar Natais – para quem neles acredite – com Pais do dito cujo vindos directamente da Noruega sem passaporte. Renas incluídas, se estiverem vacinadas, supõe-se. ASAE oblige.
Um escândalo.Não me vejo aqui. Amigos, acreditem: - não sei onde pertenço.O facto é que, contudo, também não me vejo em mais parte alguma.
Com efeito, a praia tropical, sinceramente - que alguns amigos praticam como fuga compulsiva a uma época de convívio familiar por obrigação - também não me seduz por aí além.Dezembro é bonito com neve e frio. Com lareira e aconchego.
Sou europeu daqui, deste lado do tempo e do mar. Desta gente marinheira e montanheira. Deste cheiro a sardinha assada no Verão. Dos cavalos lusitanos. Do bacalhau com grão. Da paixão de Florbela e da angústia existencial de Vergilio. O Ferreira, claro, meu querido professor.
Queime-se, pois, a cavaca e o chambaril. Demos as mãos na noite de angústia e saboreemos a nossa pequenez contente.
Misturemos leite e farinha e façamos os coscorões da ilusão. Cortemos no açúcar, que está caro.
E troquemos de pequenas prendas com um sorriso quase conformado.E disfarcemos a tristeza.Eu não devia escrever isto.
Porque é suposto estar alegre.Mas andam-me a roubar, aos poucos, um outro País maior. Onde foi palavra, e gesto, e esperança e teve significado o verbo acreditar.
Como sobreviver, pois, ao Natal de Sócrates, após estes anos de deslize em perda do poder de compra, sob o mais hipócrita sorriso de alegrias marginais de foro europeu, que nos aportam nada?Que me interessa que me ofereçam viagem sem fronteiras até à Estónia, se o povo tem de contar os tostões para ir visitar a velhota que está lá, no frio, afinal aqui tão perto?
Numa lareira acesa, sozinha, algures, numa qualquer casa perdida, lá para a Guarda, Arganil, Bragança, Mértola, Mação, Melgaço?E quantas vezes é um telefonema meigamente mentiroso que vai ter de disfarçar a mágoa secreta da impotência?
Ah! Meu velho passaporte de partir!... Vou passar a consoada dos outros, ricos e pobres, contigo no meu peito.Leva-me longe daqui e que eu não volte.Ou volte sempre, que o meu viajar é eterno em tuas mãos.
E eu amo-te tanto como a vida que não tenho, o sonho inacabado do Império adiado e adormecido de coisas superiores que habita em mim.E dá-me os longes todos que encontrares, que eu vou gostar.E não preciso de aviões, nem renas, nem Schengens abertos para circular no sonho. Nem no Mundo.Mas noutro. Feito de homens melhores, e duma total e absoluta felicidade.Que este fede.
E assim não há poema.Quanto mais Natal.

21.12.07

Operários do Natal

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Isto não interessa nada.
A culpa é do Samuel. Tinha que vir para a net falar do disco que marcou os meus primeiros Natais? A culpa está toda aqui:
Nesses dias juntávamos a família toda, era o meu primo João que trazia o disco ( ainda o tens?) e cantávamos aquilo tudo. Eu que já não me lembrava dos "Operários do Natal", nem do gira-discos amarelo do João. Ou o primeiro gira-discos da minha casa que entrou no Natal de 1980. Ainda por cima o tio Rui comprou-nos um disco das Sister Sledge. Um must...
Pelo meio comíamos as "velhozes" ( que é como em Torres Novas chamamos aos fritos) que a avó Piedade fazia. Só a avó Piedade as sabia fazer assim fofinhas.
Eu sei: isto não interessa nada.

...A culpa é do Samuel.

Um grande abraço para, se aqui vierem, o meu irmão Rui, para o João, para a Ana, para o Vasco e para o Pedro que veio um bocadinho mais tarde...abraço que estendo às companhias de vida.


Eu sei que isto não interessa nada.


Mas é Natal, não é?

19.12.07

Fausto Neves em Tomar

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21 DEZEMBRO às 21h30 FAUSTO NEVES no Cine-Teatro Paraíso

Um dos maiores pianistas portugueses da actualidade, apresenta um repertório pianístico, de todas as épocas baseado na temática natalícia. Assim, para além de Scarlatti, Chopin e Olivier Messiaen, destaque-se a apresentação do primeiro Caderno dos Natais Portugueses do compositor tomarense Fernando Lopes-Graça.

19.12.07

As gravatas de Cavaco

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Parece que a notícia vem no Público. Em época de Natal Cavaco Silva visitou a instituição O COMPANHEIRO que se dedica à integração social de ex- reclusos ou de reclusos em regime aberto.
Armado em Pai Natal, Cavaco ofereceu aos seus visitantes...GRAVATAS- para os incentivar a levar por diante o seu projecto de vida.
Num país civilizado e culto levaria livros. Ou então vá ao menos Cd's e DVD's.
Aqui nesta terra onde só alguns são gente, levou gravatas.
Gravatas????
Que é coisa que dá estatuto neste cantinho chamado Portugal.
Enfim. É Natal...


Publique-se em Diário da República.

19.12.07

O fim dos pequenos partidos

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É absolutamente condenável a decisão do tribunal constitucional de exigir aos partidos políticos uma "prova de vida" exibindo 5000 militantes de acordo com a Lei dos Partidos Políticos. Actuando como polícia e como juíz esta decisão do Constitucional reduz a nossa democracia e constitui mais um ataque que para já atingirá forças minoritárias mas que, expressam correntes de opinião. Mas a meta a atingir é bem clara: Bipolarizar!
Esta lei dos Partidos teve desde a primeira hora a repúdio do PCP - até porque a parte desta lei que relativa ao financiamento, constitui um ataque com alvo bem direccionado, visando atingir entre outras actividades a Festa do Avante!
Ainda a 7 de Março o PCP tomou publicamente esta posição.
É por isso que não se entendem as críticas que alguns dos "pequenos" partidos fizeram, englobando o PCP no mesmo saco do PS e do PSD. Como ontem ouvi a Garcia Pereira na Sic-notícias.
Enfim, sempre a mesma estratégia de baralhar do esquerdismo.
Quando o que importa é definitivamente pôr fim a esta lei. E esta justa luta contra esta lei exige gestos de unidade, ou não?






19.12.07

A morte saíu à rua

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19 Dezembro de 1961. Rua dos Lusíadas, em Alcântara. Lisboa.
A PIDE afiou as garras.
O pintor morreu. Nunca esqueceremos o nome e o exemplo revolucionário do artista Dias Coelho.

19.12.07

Vinho de Bruxelas

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Lagar de azeite no Ribatejo - Foto Canhotices
A comissão europeia decidiu com o apoio do ministro da Agricultura de Portugal, o abate de 17.000 hectares de vinha.
Sendo a vinha e o vinho, um dos produto de grande valor nacional e, dele dependendo o pouco que ainda vai restando da nossa agricultura, este é mais um ataque à agricultura e à sobrania nacional.
A união europeia, que se vai construíndo, faz e vai fazendo deste país uma terra cada vez mais dependente, mais pobre, mais servil. E sem que nos perguntem o que quer que seja.
Depois da vinha, virá o azeite, a pêra rocha e a produção pecuária que já está nas ruas da amargura. A barragem do Alqueva está pronta para regar os campos de golf dos roquetes deixando o Alentejo cada vez mais desertificado. A norte, os campos são abandonados perante uma política agrícola que multiplica a miséria.
Breve, muito breve, estaremos condenados, nas nossas mesas a beber uma mijeta qualquer alemã enquanto nos deliciamos com uma qualquer salsicha belga.
Nesse dia, e quando não pudermos mais optar, talvez questionemos esta construção europeia, que festivamente nos vão oferecendo...


17.12.07

CLANDESTINOS

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"Uma embarcação de madeira com 20 imigrantes clandestinos vindos de Marrocos foi detectada esta tarde ao largo da ilha da Culatra, em Olhão. Quinze dos imigrantes foram assistidos por apresentarem problemas de hipotermia e desidratação.
A embarcação foi abordada pelas autoridades portuguesas perto das ilhas barreira Culatra e Farol. O grupo de clandestinos, entretanto resgatado por helicóptero, navegava à deriva há já quatro dias e teria por destino o Sul de Espanha. Quatro dos imigrantes escaparam às autoridades e estão ainda por localizar. A Armada está a proceder às buscas ao largo de Olhão. Entre os 15 clandestinos recolhidos há quatro mulheres, duas das quais foram assistidas pelo INEM. Esta é a primeira ocorrência do género verificada nas costas portuguesas."

Hoje, in http://www.rtp.pt/


16.12.07

Passagem de ano popular em Torres Novas

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Para aproveitar...
Festa popular este ano, na Praça 5 de Outubro.
Antes da Meia Noite tocam os "Toques do Caramulo"



Depois da meia noite é a desbunda com a Kumpania Algazarra.

16.12.07

Maestro Fernando Cardoso voltou a Torres Novas

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Há 50 anos fundou o Choral Phydellius. Ontem à noite, Fernando Cardoso voltou a Torres Novas com os Coros Cantabile e do Ginásio Clube Português para um concerto de Natal, promovido pela Câmara Municipal de Torres Novas.
Apesar do frio, a noite terminaria mais quente, de uma forma bem curiosa, com a actuação dos coros em conjunto com alguns coralistas torrejanos fundadores do Phydellius, interpretando uma canção dedicada ao Rio Almonda da autoria do músico torrejano, também falecido há 50 anos, Padre Maya dos Santos.

16.12.07

Um tratado cozinhado

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"APOIEM ESTE PARTIDO PORTADOR DE UM PROJECTO QUE DÁ RESPOSTA AOS PROBLEMAS CENTRAIS DA SOCIEDADE PORTUGUESA"Jerónimo de Sousa, 25 Novembro 2007

15.12.07

Mais blogs...

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A partir de hoje podem aceder daqui aos seguintes blogs:
Arrastão
Cantigueiro
Cravo de Abril
Esquerda Comunista
Poesia no Popular

15.12.07

Eles bem querem fugir à pergunta

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"Aprova o Tratado Reformador que altera o Tratado da União Europeia e o Tratado que institui a Comunidade Europeia?"

(pergunta do Projecto de Referendo do PCP)

15.12.07

OSCAR NIEMEYER, 100 ANOS

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o arquitecto fez cem anos.
Arquitecto, Intelectual, Humanista.
...e militante comunista

15.12.07

TERESA TAPADAS

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Da vila dos Riachos, Torres Novas, vem a voz de Teresa Tapadas. Na cerimónia pública de apresentação do Plano Estratégico "torresnovas.pt", a Teresa encerrou cantando Ave Maria. Provavelmente porque alguém naquela sala estaria rezando a todos os santinhos para que haja Euros de Bruxelas...

15.12.07

Um joguinho para relaxar no fim de semana

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13.12.07

A Nacionalização do Pensamento

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A cobertura informativa da cimeira de Lisboa, em geral, foi muito pobre.Mais uma vez, transformou-se um evento que tem fronteiras próprias, estritas e restritas num evento "nacional". Neste caso um evento político, de dimensão política e de governo, foi transformado numa questão nacional. A histeria nos media, a opinião dos opinion makers, enfim, tudo a conduzir a mais uma Unanimidade Nacional - e quem quiser discutir isto é olhado de lado como um traidor.Já tinha sido assim com Timor, com o funeral da Amália e com o Euro 2004.Hoje apesar de tudo foi mais grave - tratou-se um fenómeno da política e que à política cabe que foi tratado mediaticamente com o sentimento de Selecção Nacional, a Nossa Selecção. Mais um pouco e convidavam-nos de novo a pôr bandeirinhas à janela.Fazem-nos acreditar e caímos na patetice.Acreditamos que somos grandiosos, estamos a escrever páginas douradas na história do mundo.Somos assim, pelo menos desde que D. Sebastião partiu: acreditamos que somos muito grandes e num ápice nacionalizam-nos o pensamento.Tudo com a Comunicação Social deslumbrada.

O pior é que amanhã desinchamos e voltamos à vidinha.

Por mim, apetece-me cada vez mais pôr uma bandeira na janela

Uma bandeira negra. Ou vermelha.




É urgente a criação de uma PLATAFORMA PATRIÓTICA E DEMOCRÁTICA PELO REFERENDO EUROPEU, que seja capaz de chamar a si todos os democratas, portugueses e portuguesas, de diferentes opções políticas,mas unidos nessa exigência democrática da realização do referendo. O nosso futuro, o futuro de Portugal na União Europeia, não pode ser decidido por meia duzia de individuos das direcções políticas do PS e do PSD.
Vale a pena não desistir. Sejamos capazes de avançar.

13.12.07

porreiro pá

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Ou será que
governar é assim tão difícil
porque a exploração e a mentira
são coisas que custam a aprender?
Bertolt Brecht


Porreiro, pá.
Uma lágrima terá chegado aos olhos emocionados de José, enquanto mordiscava o lábio.
Ali, nos Jerónimos, José acreditava que estava a escrever uma página na história. Porreiro, pá, foram as palavras de José para o sorridente Zé Manel.
O velho Mário Alberto aproximou-se. Também ele ali tinha feito história há uns anos atrás. Por isso quis ficar, de novo, na fotografia.
Finalmente a Europa connosco.
Que importava o desemprego? A economia decadente? Que importava a miséria e a fome? Que importava naquele momento o encerramento de fábricas, o fim da agricultura nacional? Que importava a restauração monoplista da economia nacional? Nada importava, pois se era história que se estava fazendo.
No fim, lá foram os senhores da História almoçar. De carro Eléctrico, Escoltados e vigiados. Com a Rua cortada. Com o povo bem afastado. Muito afastado. Eles, que escrevem a História dos povos têm tanto medo do povo.
Porreiro, pá.
É por esse medo de ouvirem, de escutarem que escrevem esta História assim. É este medo da voz do povo que os impede de colocarem a Constituição da Europa a votos. Eles, Democratas, são assim. Certo: É Gente que constrói a História.
Mas querem-nos bem longe...Como se a construção do nosso futuro dependesse apenas deles. Como se não exístissemos.
Estão enganados, pá. Estamos cá como sempre estivemos. É que a festa…
Não foi porreira, pá.

11.12.07

MÚSICAS DE SEMPRE (3)

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Tanto Mar - Chico Buarque

11.12.07

à beira do Almonda, com o Tejo aqui tão perto

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ESPERANÇA - PEDRO BARROSO
>

6.12.07

Pagar os contadores à EDP?

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Esta última de se pagar os novos contadores da EDP, tem tanta lógica como se aparecesse uma lei que fizesse com que os consumidores dos hipermercados tivessem que pagar uma taxa ao hipermercado pelo uso de caixas registadoras.

6.12.07

A ginginha da Ribeira

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Os inspectores da ASAE vão entrar em greve às horas extras a partir do próximo dia 20. Haja alguém que nesse período reabra a ginginha da Ribeira em Lisboa. Pode ser para o Pai Natal. Ou para mim, que sempre que vou à baixa, sempre que posso, vou lá molhar o bico.

6.12.07

Eleições no Desportivo

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O Clube Desportivo vai eleger novos corpos sociais. Ouvi esta semana na Rádio Local de Torres Novas, Joaquim Matias Pedro na sua rubrica semanal dos "nabos", apontar que é provável que desta vez surjam 2ou ou três listas. Tendo em conta que Joaquim M. Pedro não é um homem qualquer na vida do clube é muito provável que tal venha mesmo a suceder - até porque no Largo da Botica se vai soprando o mesmo boato...E já se fála em nomes!
Para o Desportivo, não há fome que não dê em fartura.


(...É que as autárquicas são já daqui a ano e meio)


3.12.07

8,5%

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O desemprego em Outubro de 2007 aumentou 0,7% em relação a Outubro de 2006.
Em Outubro de 2007, Portugal tem a maior taxa de Desemprego da Zona Euro.
Em Outubro de 2007, a taxa de dedemprego nacional apenas é superada pela Eslovénia e pela Polónia no conjunto dos países da União Europeia.
Em Outubro de 2007 o Desemprego subiu em relação a Setembro.

Em Outubro de 2007, a vergonha do Desemprego chegou aos 8,5%.

3.12.07

A bandeira rubra

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Passo pelo "24 horas" e leio que um padre em Silves recusou fazer um funeral a uma militante comunista católica, que levava sobre a urna a bandeira comunista. Pergunto-me, gostaria de perguntar ao senhor cura, o que é que isto tem alguma coisa a ver com mensagem de Cristoto?
A família indignada, justamente indignada, escolheu a bandeira rubra à arrogância da hóstia
.

3.12.07

...será este o país que queremos? (Ana Benavente)

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